quinta-feira, 14 de junho de 2012

MAIS PROJETOS...


Projeto "No Tempo da Vovó..."


Projeto Brincadeiras do tempo da vovó 

Importância

É importante que as crianças conheçam os brinquedos e brincadeiras antigas, resgatando assim tradições e culturas que estão sendo substituídas por brinquedos e jogos eletrônicos. O contato com este tema proporciona momentos de criação, interação e muita diversão. 
Objetivos
Com a ajuda das vovós aprende-se novas brincadeiras, e amplia-se o repertório. Resgatamos brinquedos e brincadeiras antigas e comparamos com os atuais. As crianças também tem contato com a leitura e a escrita, através das pesquisas realizadas em diferentes portadores de texto, dos manuais das brincadeiras, confecção de cartazes com as brincadeiras preferidas e as parlendas antigas. Não se esqueça de pedir aos alunos que pesquisem, com seus avós, as brincadeiras de seu tempo, para que possam ensinar aos coleguinhas. 

Algumas brincadeiras:

Passa Anel
Amarelinha
Peteca
Esconde-Esconde
Quatro Cantos
Boca de forno
Poema de Pau
Pular Corda

Atividades

O projeto proporciona contato com situações reais do contexto social através da elaboração de convites, entrevistas com algumas vovós e até mesmo a organização de um chá com as avós, em que as crianças participaram de todos os preparativos para receber as vovós dos nossos pequenos do Interação. Mas o mais importante é que as crianças aprenderam brincando e resgataram um pouco da nossa cultura através das experiências das avós. 

Vovós na escola

Podemos convidar as vovós para passarem um período na escola com seus netos. Podemos combinar com algumas delas para ensinar algo que elas sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, musiquinhas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc... Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuirem cartoes, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária.




Projeto: Quem sou eu?


Alunos Atendidos: Crianças em fase Pré-Escolar – Pode ser adaptado aos alunos de
Educação Infantil – Períodos: I e II.

Período: ( Mês em que será trabalhado ):___ ____________.
Duração: Em média duas semanas.

Objetivos:

Ao final do projeto os alunos deverão ser capazes de:

•Saber a história de sua vida;
•Conhecer a história e o significado de seu nome;
•Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo e órgãos dos
sentidos;
•Estimular o raciocínio e a percepção visual;
•Desenvolver a imaginação e a criatividade;
•Saber maior número de palavras e expressões antes desconhecidas ( Aumento e
enriquecimento do vocabulário );
•Identificar suas preferências em relação a tudo que o cerca, a sua realidade;
•Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações.
Culminância: Construção de um Mural coletivo e de um Álbum da vida – Individual.

“Se uma criança vive com aceitação e amizade; aprende a
encontrar o amor no mundo.”
( Eny e Esther Sarli)


1-Primeira Semana de Projeto:

•Em “rodinha” iniciar de maneira descontraída e atrativa uma dinâmica – O Professor apresenta uma caixa, com tampa, decorada da maneira que achar mais atraente a seus alunos e dentro de suas possibilidades – Podendo ser caixa de sapatos, de madeira, de vime, de qualquer outro artigo que tenha consumido, ou até mesmo um pequeno baú.

•O professor apresenta a caixa dizendo que dentro dela tem o que existe de mais
precioso, de mais importante, um verdadeiro tesouro.

•Propõe, então, uma brincadeira onde cada um terá que olhar o que tem dentro da caixa, ver qual é este tesouro e manter segredo – Um a um devem olhar e voltar ao lugar sem poder contar o que viu – Esta é a regra da brincadeira: Manter segredo.

•Dentro da caixa deve conter um espelho, bem no fundo, do tamanho exato da mesma.
No momento em que a criança for olhar o tesouro verá refletida sua própria imagem.

•A professora deve ficar atenta a cada reação individual ao deparar-se com a própria imagem. É fundamental criar um clima de muito interesse provocando sempre: Qual será este tesouro?

•Após todos terem visto sua imagem refletida dentro da caixa e terem tido as mais diferentes reações, cuidando sempre para que não falem enquanto todos não olharem, abrir então o debate, a conversa informal.

•O que vocês viram dentro da caixa? Descobriram o tesouro?

•Aproveitar cada resposta dos alunos, orientando-os quando necessário, mas
propiciando que se expressem.

•A conversa deve fluir até o ponto em que o professor perceber que os alunos perceberam que eles são o tesouro – cada um deles – por isso não poderiam contar o segredo – pois todos somos únicos – Ninguém é igual a ninguém.

Após a realização da Dinâmica do Tesouro, ainda em círculo, sentados de forma confortável, provocar os alunos para que observem seus próprios corpos e façam comparações: __ Quem é mais alto? Quem é mais baixo? Quem tem a mesma altura? __Quem tem cabelos loiros? Quem tem cabelos castanhos? Quem tem cabelos pretos? __ Quem é negro? Quem é moreno? Quem é branquinho?
__ Quem tem olhos azuis? E castanhos? __ Quem é menino? Quem é menina?
E assim propor que se agrupem de diferentes formas:

Exemplo: __Vamos juntar todas as crianças que tem cabelo bem curtinho do lado esquerdo em pé e todas as crianças que tem cabelos compridos do lado direito sentadas. __Vamos juntar os meninos de um lado e as meninas do outro.
__ Agora vão pular só as crianças que tem olhos azuis ou verdes.

Assim, o professor pode ir brincando, criando diferentes situações de acordo com a sua turma, sempre tendo como objetivo que façam comparações a partir das diferenças e semelhanças existentes no próprio corpo e no corpo dos amigos.
Concluir a atividade quando não houver mais interesse da turma.

Num segundo momento, que pode ser no mesmo dia ou não, o professor vai apresentar uma ficha, previamente preparada, xeroca ou mimeografada onde as crianças terão que completar fazendo seu auto-retrato. As informações contidas na ficha podem ser anotadas por escrito pela professora caso a turma ainda não seja alfabetizada, todavia, é fundamental que sejam todas discutidas individualmente e em grupo.
Segue exemplo de ficha que pode ser adaptada caso o professor ache necessário.

2-Quem sou eu?

Meu nome é:________________________________________
Tenho____ anos. Nasci no dia ___/___/___.
Meu endereço é:
__________________________________________________

__________________________________________________
Meu telefone é:______________.
O nome da minha mãe é:________________________________
O nome do meu pai é:__________________________________
Na minha família também tem:_____________________ que eu
gosto muito e cuida de mim.
Minha altura:__________.
Meu peso:____________.
Cor dos olhos:_________________.
Cor dos cabelos:________________.
Meu auto-retrato:

3-Desenho no bolo o número de velinhas correspondentes à sua idade:4


A seguir mais algumas sugestões de atividades
sistematizadas, afim de serem xerocas ou
mimeografadas pelo professor com intuito de ir
juntando material para o Álbum da Vida do aluno:

Pinte as figuras com a cor correta:
Meus olhos:
Meus cabelos:
Escreva o seu nome da forma em que você sabe:
Quantas letras tem o seu nome? Conte e cole uma bolinha de papel
crepom da sua cor preferida para cada letra :

5-Importante:

Chegando nesta etapa o professor deverá iniciar um trabalho criando uma identidade entre a criança e a escrita de seu nome. Seguem algumas sugestões de atividades práticas que podem ser realizadas durante este projeto ou até mesmo no decorrer de todo o ano letivo. Sugerimos que para o projeto em si: Quem sou eu? Sejam escolhidas no máximo 3 das atividades propostas: História do nome, Dança da Cadeira e mais uma a escolha do professor de acordo com o nível da turma. Mas, ficam as sugestões para trabalhos posteriores.
A construção da escrita do nome, na Educação Infantil, é vista como um grande
caminho a ser percorrido pela criança.

O nome próprio de uma criança é seu marco de identificação e, por isso, é tão valorizado por ela. É por esse motivo que o trabalho com o nome próprio gera uma relação de identidade da criança com a escrita.

É fundamental, para a construção da escrita do nome que a criança saiba que desenhar é diferente de escrever a partir desta diferenciação que a criança começa a se dar conta de que precisa algo mais do que um desenho para poder escrever o seu nome, e então começam a aparecer em seus trabalhos as tentativas da escrita, a qual pode estar representada por “risquinhos”, “bolinhas”, “cobrinhas”...

A primeira letra do nome próprio é sempre a mais reconhecida e escrita pelas crianças antes das demais. Muitas chegam a estabelecer uma relação de identidade que, em geral, as faz chamá-la de minha letra. É sempre aquela que reconhecem mais depressa em diferentes textos, cartazes, otdoors e outros.

A visualização é um mecanismo que faz parte da construção da escrita. Por este motivo é importante que os nomes estejam fixados nos gradis, nos materiais, nas lancheiras, nos crachás.

Ao identificar seu nome e observá-lo escrito em diferentes locais e materiais, a criança, consequentemente, o memoriza. A partir de então inicia-se seu relacionamento com a escrita como representação de sua identidade, auxiliando-a a ver-se como um indivíduo que possui identificação. Por isso seu nome é tão importante. É um marco identificatório.

O modelo da escrita do nome em diferentes materiais informa à criança sobre quais são as letras e qual a quantidade necessária de letras para escrevê-lo, além de informar a posição e a ordem em que aparecem no seu nome.
É importante, nesse trabalho, a busca de semelhanças e diferenças, as posições
das letras, os diferentes modos de escrita.

É interessante desafiar a criança nesta questão. Por exemplo: “Pus a primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”? ( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a criança na direcionalidade da escrita, deixando um pouco de lado as letras espelhadas tão comuns nas séries iniciais.

O sujeito é um construtor dos seus conhecimentos e nesse processo passa por etapas importantes que vão da visualização até o reconhecimento da escrita em diferentes lugares e formas.

O objetivo maior do trabalho com a escrita do nome na Educação Infantil é fazer com que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que é só seu, além de propiciar a aprendizagem da escrita.
A seguir apresentarei algumas atividades e brincadeiras que auxiliam o processo de
construção da escrita do nome:

6-Sugestões de Atividades Práticas:

1 – História do nome.

Objetivo: Conhecer a origem do seu nome.
Material: Folhas de papel ofício.

Procedimento:
•Propor às crianças que façam uma entrevista com os seus pais, procurando saber
qual a origem dos seus nomes.
•Montar com os alunos uma ficha para auxiliá-los na entrevista, incluindo perguntas tais
como: - Quem escolheu meu nome? - Por que me chamo.....? O que significa
.....?
•Combinar com a turma o dia do relato e como ele será. ( A escolha do professor)
Sugestão de Atividade: Contar a história do seu nome aprendida com a entrevista e
ilustrá-la.
Interessante: Em papel pardo o professor poderá registrar o nome de todos e uma síntese
da origem do mesmo e fixar no mural.

Observações: Todos deverão trazer a entrevista no dia marcado, oportunizando o desenvolvimento da responsabilidade desde pequenos, e, caso isso não aconteça, o professor deverá estar preparado e saber qual atitude tomar frente a este problema.

2 – Fichário:

Objetivo: Conhecer a escrita do seu nome com diferentes formas gráficas.
Material Necessário: Fichas do mesmo tamanho e formato e uma caixa de sapatos.

Procedimentos: Montar na sala de aula um fichário com cartões que apresentem diferentes formas de escrita do nome próprio: Com letra de imprensa maiúscula, letra de imprensa minúscula, letra cursiva. Deixando claro à criança que existem diferentes maneiras para escrever o seu nome, mas todas querem dizer a mesma coisa.
Combinar com a turma o momento e o modo como deverão utilizar as fichas. ( De acordo
com o professor) – Pode ter em cada ficha uma foto 3x4 da criança.
Sugestão de Atividades: Identificar o nome – Escrever o nome.

3 – Lista de Palavras:

Objetivo: Identificar em diferentes palavras a letra inicial do seu nome. Materiais: Tesoura, Revistas, Jornais, Folhetos, Cola, Folhas de ofício. 

Procedimentos:

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•Explorar com a classe a letra inicial do nome.
•Listar outras palavras que também iniciem com aquela letra.
•Propor que pesquisem em jornais, revistas e folhetos outras palavras que também
iniciem com a letra do seu nome.
•Recortar e colar as palavras em folhas de ofício.
•Ler com a turma as palavras encontradas e juntos procurar o significado.

Sugestão de Avaliação: Reconhecer, em lista de palavras, aquelas com a letra que inicia o
seu nome.

Observações: O professor pode propor à turma que cada dia um traga de casa uma palavra que inicie com a letra do seu nome e em aula encontrem o significado. Este tipo de atividade desperta no aluno um interesse maior pela pesquisa e aumento do vocabulário.

4 – Letras Móveis:

Objetivo: Conhecer as letras e escrever seu nome através de brincadeira. Material: Letras móveis que podem ser de madeira, EVA, papelão e etc... 

Procedimentos:
•Deixar expostas na sala as letras para haver um contato maior por parte das crianças
com o material.
•Propor que, em diferentes momentos de aula, as crianças utilizem as letras para a

tentativa da escrita de seus nomes.
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome numa brincadeira.

Observações:
•Este material permite à criança fazer uma correspondência de letras, posição e
ordenação das mesmas.
•Se as letras forem de papel ou papelão, seria interessante que as crianças ajudassem
na confecção do próprio material, orientadas pelo professor.

5 – Bingo:
Objetivo: Conhecer as letras que compõem a escrita de seu nome através do jogo.

Materiais: Cartelas de cartolina ou papelão; tampinhas de garrafa ou pedrinhas para marcar as letras; folhas de desenho; fichinhas com as letras dos nomes; cola; papel colorido ( para fazer bolinhas de papel ) ou palitos de fósforo usados.

Procedimento:
•Cada criança receberá uma cartela com a escrita do seu nome.
•O professor sorteará as letras, dizendo o nome de cada uma delas para que as crianças identifiquem-as. Cada letra sorteada deverá ser marcada na cartela caso haja no seu nome. Assim que a cartela fôr preenchida o aluno deve gritar: BINGO!

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•Logo que terminarem o jogo, será proposto um relatório realizado individualmente, com a distribuição de fichinhas com as letras do nome ( Uma ficha para cada letra) entregues fora de ordem.
•As crianças deverão ordenar as fichas, compondo os eu nome, e colocá-las em uma
folha de ofício.
•A professora pede que contem quantas letras há na escrita dos eu nome e propõe que colem a quantidade representativa em palitos de fósforos ou bolinhas de papel, na folha.
Sugestão de Avaliação: Reconhecer em fichinhas as letras que fazem parte da escrita do
seu nome.

Observação: É interessante que se repita o jogo várias vezes no decorrer das atividades
antes de se propor o relatório.

6 – Dança da Cadeira:

Objetivo: Reconhecer a escrita de seu nome dentre a escrita dos nomes de todos os
colegas.

Materiais: Fichas com a escrita de todos os nomes ( uma para cada nome ) e cadeiras.
Procedimentos:

•O professor propõe às crianças que façam um círculo com as cadeiras.
•Depois distribui as fichas com os nomes para que as crianças fixem-as nas cadeiras.
•Inicia-se a dança das cadeiras onde ao término da música cada um deverá sentar na
cadeira onde consta a ficha com o seu nome.
Sugestão de Avaliação: Realizar a brincadeira diversas vezes sempre trocando as
cadeiras de lugar.

7–Corrida dos Balões:

Objetivo: Escrever seu nome.
Materiais: Balões numerados, fichas com número de acordo com os balões e com nomes
e giz.
Procedimentos:
•Formar as crianças em duas filas.
•Distribuir uma ficha com um número para cada criança.
•Dado o sinal, uma de cada vez corre até os balões e estoura aquele que tiver o seu
número. Dentro estará uma ficha escrito o seu nome.
•A criança deverá ler altos eu nome e reproduzi-lo no chão utilizando o giz.

8 – Jogo dos Dados:

Objetivos:
•Integrar-se ao grupo, sabendo esperar sua vez de jogar.

•Reconhecer as letras do seu nome.
•Ordenar as letras que compõem seu nome.
Materiais:
•Tabuleiros com quadrinhos necessários para a escrita do nome em branco.
•Dados com as letras dos nomes dos componentes do grupo.
•Fichinhas com as letras.
Procedimentos:
•Distribuir os alunos em pequenos grupos.
•Combinar com os grupos que apenas uma criança por vez jogará um dado, identificando qual a letra sorteada. Se esta fizer parte dos eu nome, deverá pegar a fichinha correspondente e colocá-la no tabuleiro.
Sugestões de Avaliação: Participar atentamente do jogo e identificar as letras do seu
nome.

9 – Sapata ou Amarelinha:

Objetivo: Reconhecer as letras que compõem seu nome.

Materiais: Pedrinhas e giz.

Procedimentos:
•Cada aluno irá traçar no pátio da escola sua amarelinha.Neste momento, uma amarelinha será diferente da outra, quando os nomes não possuírem a mesma quantidade de letras.
•Utilizando a pedrinha marcarão a letra que não deverão pular.
•O professor pode aproveitar a ocasião para questionar o aluno: Qual a letra que vem
primeiro? E depois qual será?
Sugestão de Avaliação: Escrever seu nome após pular a amarelinha.

Observação: Este tipo de brincadeira trabalha a ordem da escrita do nome, possibilitando ao aluno identificar qual a primeira letra, qual a segunda, e assim por diante até formar seu nome.

Idéia:

Com o trabalho da História do nome de cada aluno é interessante que sejam
pesquisados os diferentes significados dos nomes de cada um e seja montado um
mural com os mesmos: ilustrações feitas pelas crianças, a forma que sabem
escrever o nome, o desenho de seu nome, seu auto-retrato, fotos das crianças –
Este fica a critério do interesse e da criatividade do professor. É um tema rico,
importante e que, certamente, encantará aos responsáveis e a toda equipe da escola
exposto num belo mural.
Aproveite esta idéia e dê na montagem do mural uma originalidade, mostrando a sua
personalidade e a de sua turma.
Você pode e deve tirar um dia somente para a realização desta tarefa .
É fundamental a participação das crianças em cada detalhe.


Segunda Semana de Projeto:

Preferências:
•Através de uma conversa informal o professor deve pedir que cada aluno fale um pouco sobre seu dia-a-dia.É importante deixar que as crianças se expressem livremente contando casos vividos em casa, em passeios, com a família etc.
•Num segundo momento oferecer uma folha em branco, revistas diversas, ilustrações diversas, e propor q façam uma montagem de recorte e colagem de tudo que encontrarem que parece com o seu dia-a-dia, com a sua vida, a sua realidade.
•Realizado a trabalho o professor junta para também adicionar ao Álbum da Vida – colocando por escrito além do nome da criança qual foi a proposta da montagem de recorte e colagem.
•Num outro dia, então, explorar as preferências de cada aluno: Brincadeira preferida, brinquedo preferido, comida preferida, lugar que mais gosta de estar, animal preferido, programa de TV preferido, artista preferido, música preferida, personagem de história infantil preferido, filme preferido, amigo que mais gosta, esporte preferido, cor preferida etc.
•É interessante registrar de forma sistematizada para também constar no Álbum da Vida – em anexo segue modelo de sistematização que poderá ser xerocada ou mimeografada.
•A montagem de um painél com as preferências é uma idéia bem legal e que, também, certamente, agradará à todos. Use a sua imaginação e aproveitando a idéia e os materiais que tem a disposição crie um lindo mural com o tema: As coisas que eu mais gosto ou As coisas que nós da turma tal mais gostamos ou Nossas Preferências.
•No Álbum da Vida podem ser adicionadas: fotos das crianças em diferentes momentos: no banho, brincando, na escola, dormindo, comendo... Como, também, pode ser utilizada um técnica artística de pintura, cola colorida ou outra para a capa, que deve ser de papel mais resistente – cartão no caso – com o título: Álbum da vida – ali todos os trabalhos sistematizados serão acoplados e deverão ser encadernados ou presos com bailarinas, grampos, etc.

Brincadeira Legal:

Já que estamos trabalhando a individualidade de cada um pode ser realizada a
brincadeira: Quem é? Onde o professor vai dando dicas de características físicas,
de personalidades, caráter, hábitos, pertences de um aluno e todos terão que
descobrir quem é.
Tal brincadeira pode ser repetida quantas vezes o professor achar prudente e de
acordo com o interesse da turma.
Deverá ser estabelecido o que “premiar” para quem acertar. É diversão garantida!
Conclusão:
Os alunos devem perceber e compreender que cada pessoa é única, é diferente
das outras.

As pessoas podem até ter algumas coisas em comum, como cor da pele, preferência por um tipo de música, uma opinião, mas são diferentes das outras em outros aspectos. Ninguém é exatamente igual a ninguém!

Levar os alunos a refletirem sobre algumas pessoas que não aceitam as diferenças: de cor de pele, religião, outros gostos... Até concluírem que isso não é legal.

O objetivo é os alunos perceberem, também, que como cada pessoa é diferente das outras, tem seu modo de pensar, de agir, os fatos que são importantes para alguém podem não ser para outra pessoa. Cada um tem seu Álbum da Vida, sua história.

Aproveite o Álbum da vida para trabalhar noções de anterioridade e posterioridade, levando-os a perceber, que seu álbum é uma forma de registro de sua vida, uma fonte da qual se pode obter informação sobre ela quando estiver mais velha.

Sugestões de trabalho com músicas no projeto:

•Sugerimos que sejam ouvidas, cantadas e dançadas
pela turma as músicas preferidas de cada um.
•Sugerimos, também, a brincadeira: Canoa Virou.
•Caso haja algum nome de aluno na turma que exista
uma música conhecida, esta também pode ser ouvida

– não esquecendo de levantar a questão: Quando duas ou mais pessoas tem os nomes iguais, os mesmos nomes, como fazemos para identificá-las? Exemplo: Esta música foi feita a Luciana que faz parte de nossa classe ou para outra menina chamada Luciana?

•Em um dos CDs que acompanha o projeto temos a música: Pula Corda – interpretada pela cantora e apresentadora infantil Eliana onde um trabalho de análise da letra: a preferência de uma criança pela brincadeira de pular corda, pode criar um ambiente alegre e propiciar momentos de prazer dentro do projeto do tema gerador. 

A seguir exemplo de Álbum da Vida – Onde as crianças expressarão suas preferências



Autora: Patrícia Fonte


QUANDO EDUCAS?
Não educa quando impõe suas convicções,
mas quando suscita convicções pessoais.
Não educa quando impõe condutas,
mas quando propõe valores que motivem.
Não educa quando impõe caminhos,
mas quando ensina a caminhar.
Não educa quando impõe dependências,
mas quando acorda a coragem de ser livre.
Não educa quando impõe suas idéias,
mas quando fomenta a capacidade de pensar por conta própria.
Não educa quando impõe o terror que isola,
mas quando libera o amor que acerca e comunica.
Não educa quando impõe sua autoridade,
mas quando cultiva a autonomia do outro.
Não educa quando impõe a uniformidade que doutrina,
mas quando respeita a originalidade que faz a diferença.
Não educa quando impõe a verdade,
mas quando ensina a procurá-la honestamente.
Não educa quando impõe uma punição,
mas quando ajuda a aceitar um castigo.
Não educa quando impõe disciplina,
mas quando forma pessoas responsáveis.
Não educa quando impõe autoritariamente o respeito,
mas quando o ganha com autoridades de pessoa respeitável.
Não educa quando impõe o medo que paralisa,
mas quando consegue a admiração que estimula.
Não educa quando impõe informação à memória
mas quando mostra o sentido da vida.
Não educa quando impõe a Deus,
mas quando o faz presente na tua vida


Projeto Natal para Educação Infantil

I – JUSTIFICATIVA:


Qual a tradição que nossa família possui para comemorar o Natal? Qual a origem desta tradição? E as origens das peculiaridades desta festa, como as meias na lareira, o pinheirinho, a bola de enfeite, o canto do galo, as castanhas, a troca de presentes, o presépio? Qual o significado histórico/religioso do Natal? 


Este projeto surgiu ao pensarmos no tema Natal, no quanto ele pode ser atrativo para as crianças, nas questões acima e em tantas outras que poderão surgir na busca de respostas às mesmas. Pretende-se conduzir uma série de atividades que facilitem a aquisição e construção de conhecimentos das tradições de Natal pelos alunos de forma participativa, descontraída , buscando integrar a perspectiva de diversas áreas envolvendo aspectos históricos, sociais, culturais, biológicos, comerciais, etc.


II- Conteúdos:


1. CONTEÚDOS CONCEITUAIS:


• Saber sobre a origem da data, quem foi Jesus?
• Reconhecer a importância das boas ações para nossa vida.
• Compreender a importância do nascimento de Cristo para a Humanidade, e o que ele nos ensinou.
• Conhecer os significados dos vários símbolos natalinos:


- Por que na ceia de Natal sempre há castanhas? (Ciências) 

- Por que Papai Noel usa roupas de inverno? (Geografia) 


- Por que as pessoas trocam presentes no Natal? (História Religiosa) 


- Por que tem gente que como peru no Natal? (História) 


- Qual o significado dos enfeites como pinheirinho, bolas de vidro, neve, presépio, meia na lareira, etc? (História) 


- Qual pode ser o motivo dos "amigos-secretos" entre os familiares? (Economia) 


- E os contos, filmes, sobre o Natal ?... Que tal ler, assistir, discutir, escrever sobre eles


• Perceber a importância de se estar junto de quem se ama, confraternizando e compartilhando do verdadeiro espírito de Natal!




2. CONTEÚDOS PROCEDIMENTAIS:


• Ouvir histórias, poesias e textos informativos relacionados ao tema.
• Realizar atividades que proporcionem a confraternização, o construir conjuntamente.
• Observar as diversas tradições de comemorar o natal pelo mundo, inclusive dos países não Cristãos.
• Analisar as comemorações das famílias dos alunos e discutir sobre as diferenças.
• Ouvir músicas, assistir a vídeos que tratem do tema.
• Construir presentes artesanais que serão trocados nos amigos-secretos.
• Confeccionar enfeites para a árvore da Emei.
• Realizar atividades diversificadas que envolvam todas as áreas do conhecimento.




3. CONHECIMENTOS ATITUDINAIS


• Que a criança saiba que o natal representa o amor de Jesus, e a importância de suas mensagens para melhorar o mundo em que vivemos.
• Que perceba o verdadeiro significado de praticar boas-ações e continue a fazê-las todos o dias de sua vida.
• Participar de momentos de união que os socializem e os marquem para sempre positivamente.
• Ser um agente multiplicador de conhecimentos sobre 
• Valorizar a família, 
• Desvencilhar o natal do comercial, da necessidade do presente.



II – OBJETIVOS GERAIS:


• Incentivar a criança e o jovem a vivenciar o amor e o respeito pelas pessoas;
• Valorizar a convivência familiar, a vivência do amor entre as pessoas;




III- ETAPAS PREVISTAS


LINGUAGEM ORAL E ESCRITA


• Leitura de textos, histórias poesias que falem sobre o assunto. 
• Produção coletiva de pequenos textos. 
• Escrita espontânea. 
• Cruzadinhas, caça-palavras. 
• Atividades com alfabeto móvel. 
• Atividades diversificadas envolvendo a escrita de palavras significativas sobre o assunto estudado. 


MATEMÁTICA


• Situações-problema envolvendo o tema.
• Estatísticas (quantos países comemoram o natal, quantos não comemoram). 




NATUREZA E SOCIEDADE


• Observação do ciclo da água. 
• Conversa sobre o desperdício da água nas diversas situações cotidianas. 
• Experiências diversas com a água nos estados : sólido/líquido/gasoso. 
• Passeio ao redor da escola observando a ação da chuva no bairro e a ocorrência de esgoto a céu aberto. 
• Vídeos que abordam o tema. 
• Pesquisa sobre as comemorações do Natal pelo mundo e suas peculiaridades.




ARTES VISUAIS


• Desenho livre e de observação. 
• Recorte e colagem 
• Dobraduras 
• Releitura de obras de arte 
• Modelagem com areia e argila 
• Técnicas de pintura. 
• Confecção de caixinhas para a troca de presentes.
• Confecção dos enfeites da árvore.
• Confecção dos tsurus pelas professoras ( 20 cada)




MÚSICA E MOVIMENTO


• Atividades diversas , músicas e cantigas relacionadas ao tema. 
• Cd especial de natal (gravado especialmente para a data)
• Corais de músicas natalinas




AVALIAÇÃO


• Hora social e/ou exposição de trabalhos. 
• Carinha das crianças.




DESENVOLVIMENTO


1ª Etapa


• Fazer um levantamento com as crianças sobre o que sabem sobre o natal, relatando também como é comemorado o natal em sua casa, Se na família de alguma criança não possuir esta tradição, questionar os motivos deste fato.
• Assistir o vídeo sobre o nascimento do menino Jesus, e depois construir o presépio junto de cada professora,


2ª Etapa


• Cada professora confeccionará 20 tsurus e fará um pedido de natal, ou um agradecimento com a turma depois de conhecerem a lenda japonesa.
• Pendurar os Tsurus pela escola.
• Cada turma criará um cartaz do seu gosto com uma mensagem de natal criada pela turma para enfeitar as paredes do pátio.
• Cada professora encherá 20 bexigas para enfeitar a escola na semana do natal.
• Cada turma será responsável por confeccionar 10 enfeites para a árvore de natal, de acordo com as sugestões. (Ver final do plano).


3ª Etapa


• Apresentar no final do projeto (dia da confraternização final), ou uma música, dança ou peça de teatro.
• Cada turma fará um pequeno painel com atividades feitas durante o projeto para exposição.
• Fazer uma oficina com as crianças de confecção de caixinhas de presentes, que serão pintadas por eles e com balas, e serão trocadas através de amigo-secreto. Trocar bilhetes também.






Projeto Brincadeiras Divertidas

No mês dedicado às crianças, que tal resgatar brincadeiras que fizeram feliz uma outra geração e trabalhar todas as possibilidades que elas oferecem, inclusive a de proporcionar momentos de entrosamento no ambiente escolar?

* Objetivo 
* Vamos brincar
* Estátua
* Batata Quente
* Tico-Tico fuzilado
* Pique estátua
* Jogo dos Pontinhos
* Elefantinho Colorido
* Mãe da rua
* Cinco Marias
* Carrinho de mão
* Alfândega
* Peixinho e Tubarão
* Pare-bola
* Vamos formar grupos?
* Rouba-bandeira
* Jogo dos cinco
* Ceguinho
* Senhor caçador
* Coelhinho sai da toca
* E ainda...
* Avaliando
* Bibliografia

OBJETIVO:

• Recuperar, com as crianças, brincadeiras criativas e divertidas.

A recreação está para o homem (para seu corpo, alma e mente), assim como o alimento está para o seu organismo. Os jogos tonificam a alma, dão saúde física, promovem a auto-expressão, a alegria de viver.

A proposta é resgatar a história de nosso país, mergulhando na magia dos brinquedos e brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de diversão e de alegria.

As crianças têm curiosidade em saber como as de outros países se divertem, quais são os seus brinquedos. Por isso é interessante fazer um trabalho de pesquisa para descobrir a origem de alguns brinquedos e brincadeiras. Assim, ficarão sabendo que, conforme a região, os brinquedos e brincadeiras recebem nomes e formas diferentes.

Jussimara Dias Rodrigues (professora de Ensino Fundamental em Belo Horizonte – MG) desenvolveu um projeto o qual considera a visão humanista de educação e a preocupação com a passagem da criança recém-saída da Educação Infantil para o Ensino Fundamental da forma mais tranqüila e lúdica possível. Houve, ainda, o propósito de formar uma turma mais coesa, já que o grupo tinha um número significativo de crianças novatas.

Seguem algumas descobertas feitas:

Vamos brincar?

O detonador do projeto foi uma briga acontecida no segundo dia de aula, devido a uma brincadeira criada pelos alunos. A atitude de um deles foi mal interpretada por outro que se sentiu agredido e revidou.

A partir do desentendimento surgido no recreio, professora e alunos conversaram, em roda, sobre alguns valores como alteridade e respeito. Em seguida, iniciou-se o debate.

__ O que é brincar?

__ É fazer uma coisa legal.

__ É divertir com os amigos e colegas.

__ Não! Você também pode brincar com quem não é seu colega.

__ É o que a gente faz na hora do recreio.

A professora sondou qual era a principal característica, a principal “marca” de uma brincadeira:

__ Todo mundo ajuda a escolher.

__ Você brinca junto com os colegas, com outras crianças.

__ Não, eu já brinquei de amarelinha sozinha.

__ É, mas é mais legal quando alguém brinca com a gente.

A discussão continuou calorosa até que concordaram:

__ Quando estamos brincando ficamos mais felizes.

__ Brincar é muito legal!

A professora interferiu questionando:

__ Se brincar é tão legal, por que um dos colegas, hoje, voltou aborrecido do recreio?

E ele respondeu:

__ Porque foi uma brincadeira de mau gosto.

A professora retomou a direção do debate e propôs às crianças que citassem algumas brincadeiras já conhecidas por elas. À medida que falavam, a professora repetia o nome, escrevendo-o no quadro.

Pode-se perceber que o repertório de brincadeiras que as crianças apresentavam era bastante pobre, o que, provavelmente, levava-as a imitar personagens agressivas da TV.

Como atividade do para casa, foi entregue uma folha de bloco a cada uma delas e pedido que escrevessem em cada lado os títulos:

* esenho (onde seria feito um desenho que identificasse aquela brincadeira);
* regra (onde seria escrito como se faz para brincar).

No dia seguinte, as crianças levaram o trabalho. A professora pediu que cada uma fosse à frente para apresentá-lo. Os colegas tentariam, pelo desenho, identificar qual era a brincadeira escolhida. A intenção da professora era buscar mais representação nos desenhos. Em sua grande maioria, a brincadeira levada foi o futebol. Pode-se perceber também uma dificuldade das crianças em executarem a proposta. Algumas listaram cinco brincadeiras e não escreveram regras, outras apenas desenharam, outras nada fizeram.

Nesse momento, a professora começou a questionar a respeito da diferença entre brincadeira e jogo. Elas percebiam que havia diferenças, mas não conseguiam identificá-las. Foi, então, que a professora começou a desafiá-las, perguntando:

__ Pique é jogo ou brincadeira?

__ Futebol é jogo ou brincadeira?

__ Queimada é jogo ou brincadeira?

__ Maria-viola é jogo ou brincadeira?

__ Alfândega é jogo ou brincadeira?

A partir daí, surgiram as seguintes hipóteses:

__ Se você errar no jogo, você sai.

__ Não, só leva falta.

__ É, mas se tiver dois cartões amarelos e fizer outra falta, aí sai.

__ E no jogo tem time, técnico, reserva.

Algumas crianças voltavam-se para o futebol como generalização de brincadeira. Outras já buscavam uma maneira de definir o que era jogo e o que era brincadeira. Ao final do debate, elas concluíram:

__ Jogo tem regra e é só desse jeito que vale. Na brincadeira, você pode combinar com seu amigo um jeito diferente de brincar. Mas tem que combinar.

Professora e alunos elegeram algumas brincadeiras conhecidas pela maioria da turma e, em grupo, as crianças ilustraram e escreveram como se faz para brincar. Esse momento de trabalho em grupo (o primeiro acontecido na turma) possibilitou que a professora percebesse a participação, a capacidade de liderança, a desenvoltura, enfim, as habilidades e dificuldades de cada criança.

Houve também o desafio da escrita de uma regra que deveria ser lida por outra criança e compreendida para ser jogada. Essa etapa ofereceu um momento de troca riquíssimo: na medida em que um colega falava a regra, outro escutava e elaborava a melhor forma de escrevê-la.

Como era objetivo montar um fichário de brincadeiras, em trios, as regras foram digitadas nas aulas de informática. Nas primeiras aulas, muitos trabalhos perderam-se por não terem sido salvos, outros não eram concluídos e alguns trios não conseguiram se organizar para iniciar o trabalho.

A professora propôs várias atividades para casa e em sala, para incentivar a busca de informações sobre outras brincadeiras. A internet foi um recurso usado para pesquisar, no site www.mundocriança.com.br as crianças descobriram, também, outros nomes para brincadeiras já conhecidas. As novas regras foram digitadas e incorporadas ao fichário.

Ao final de cada aula a professora avaliava o que foi positivo e o que precisava ser mudado. A grande variedade de recursos do computador (tamanho e tipo de letra, por exemplo), aliada à facilidade das crianças em lidar com eles, às vezes dificultava o trabalho: a cada descoberta, elas se entusiasmavam e queriam mostrar aos colegas suas conquistas, o que transformava o ambiente da sala mum lugar tumultuado, mas de muita troca.

A cada dia, era sorteada uma brincadeira para ser curtida no recreio. No início do trabalho, todo o tempo determinado para a brincadeira era tomado por discussões, porque cada um conhecia a regra de um jeito e o exercício de ouvir o colega e ceder ainda era muito difícil. No decorrer da atividade, as colocações já eram feitas de forma mais tranqüila, favorecendo o desenvolvimento da brincadeira dentro do tempo proposto. Foi um sucesso!

Outro objetivo era que as crianças levassem esse trabalho como lembrança da 1ª série. Por isso, a professora sugeriu que, além do fichário, fosse confeccionado um livro de jogos e brincadeiras.

Foi convidada a mãe de um aluno que é editora de livros, para esclarecer dúvidas e mostrar diferentes formas para encadernar o livro. Ela fez uma palestra sobre as diversas formas de ilustração e encadernação, apresentando vasto material. Chamou a atenção para outras formas de diagramação de um texto além das diferentes técnicas de ilustração, tópico que mais despertou interesse na sua apresentação. Ela falou também sobre a ficha técnica, onde devem constar os nomes de todas as pessoas que participaram da confecção do livro.

Foi definida a ficha técnica do livro a qual deveria conter várias informações:

* Editora – a pessoa que acreditou num trabalho bonito e bem feito, no nosso caso, a professora.
* Produtor – a pessoa que trabalhou na execução do livro; aqui houve um impasse porque as crianças sentiram-se também produtoras.
* Coordenadora editorial – quem incrementou o trabalho com novas idéias e formas de realizá-lo.
* Revisor – a pessoa que, depois do livro montado, lê e descobre palavras que estão erradas e devem ser corrigidas antes de ser impresso.
* Impressão – a identificação do local onde a impressão foi feita, quando deixou de ser uma idéia para se transformar em livro.

As ilustrações foram criadas pela crianças no programa Paint Brush. Estas ilustrações foram feitas para cada uma das brincadeiras pesquisadas redigidas pelas próprias crianças.

A seguir, serão transcritas algumas brincadeiras:

Estátua

Em roda, os participantes vão cantando de mãos dadas:

“A casinha da vovó,

cercadinha de cipó,

o café tá demorando,

com certeza não tem pó!

Brasil! 2000!

Quem mexer saiu!”

Todos viram estátua e não vale rir, nem piscar, nem mexer, nem coçar!

Batata Quente

Não tem time. Passamos a bola, ou outro objeto, para um colega enquanto todos cantam:

__ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!

Quem estiver com a bola quando for dito “queimou” , sai da roda.

Tico-tico fuzilado

Cada criança terá uma latinha. De um lado, ficarão as crianças, uma ao lado da outra. Do outro, as latinhas. Cada criança deverá jogar a bolinha (de tênis ou de meia), tentando acertar uma das latinhas enfileiradas. O dono daquela que for atingida, deverá pegá-la antes que os outros participantes joguem a bola novamente. Se ele não conseguir, será “fuzilado”: fica de pé e escolhe um lugar do seu corpo para que o colega jogue a bolinha e acerte o local escolhido. Quem for “fuzilado” três vezes sai da brincadeira.

Pique estátua

Escolher uma pessoa para ser o pegador. Todas as outras crianças começam a correr. Se o pegador encostar em alguma criança, ela vira estátua. Outro colega terá que encostar nela para salvá-la e, aí, ela poderá correr novamente.

Jogo dos pontinhos

Em uma folha toda pontilhada, você deve ligar um ponto ao outro com linhas, até formar um quadrado. Um jogador de cada vez. Ganha quem conseguir fechar mais quadrados.

Elefantinho colorido

As pessoas ficam em roda. Um menino ou menina fala:

__ Elefante colorido!

Os outros perguntam:

__ De que cor ele é?

A criança escolhe uma cor e as pessoas têm que tocar em alguma coisa que tenha essa cor. Se alguém não achar a cor, o “elefantinho” pode pegá-lo.

Mãe da rua

Uma pessoa fica no meio. As outras ficam dos lados. Elas têm de atravessar a rua correndo para a mãe da rua não pegá-los. Se ela pegar uma criança, esta vira a mãe da rua, e vai começar tudo de novo.

Cinco Marias

São cinco saquinhos cheios de areia ou cinco pedrinhas. Jogar um saquinho para cima e tentar pegar aqueles que estão no chão antes que o saquinho jogado para cima caia. Você pode criar etapas e ir vencendo-as, como na amarelinha.

Carrinho de mão

São dois times. Marcar uma linha de saída e outra de chegada. O carrinho é formado por um par de crianças. A da frente põe as mãos no chão e a de trás segura os pés da primeira. Andando com as mãos no chão, ela tentará chegar primeiro até a linha marcada.

Alfândega

Uma pessoa escolhe uma regra tipo: “só passa se for uma coisa que voa”. Se falar boi, não passa. Quem fez a regra sempre passa e fala se os outros passam ou não passam. O objetivo é descobrir a regra.

Peixinho e tubarão

São dois times – um de peixinhos, outro de tubarões. Quando tocar uma música ou apito baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando a música for forte, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo para sua casa. O peixinho que for pego por um tubarão vira tubarão também.

Pare-bola

Nós pegamos uma bola, fazemos uma roda e passamos a bola uns para os outros. Quando alguém deixar a bola cair, todos deverão correr. Quem deixou cair, pega a bola e grita:

__ Parebola!

Com a bola na mão, ela poderá dar, no máximo, três passos. Quando terminar de andar, terá que parar e tentar “queimar” um dos jogadores – se ele não agarrar a bola estará queimado.

Vamos formar grupos?

As crianças, em roda, vão girando e cantando. A um sinal – apito ou palma – a professora mostra um cartão com um número e elas terão que se organizar em grupos. Vamos supor que a professora mostrou o número 7. Aí, todos têm que se juntar em grupos de 7 e depois voltar para a roda.

Rouba-bandeira

São dois times. Cada um tem um campo e uma bandeira em seu grupo. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do outro time, sem ser pego. Se você for pego no campo do adversário, fica “colado” até outro jogador da sua equipe te “descolar”. Ganha o time que conseguir roubar a bandeira primeiro.

Jogo dos 5

Separe as cartas do baralho do ás até o 5. Embaralhe bem as cartas. Cada jogador ganhará três cartas e as restantes ficarão no monte da mesa. O jogo rodará no sentido anti-horário. A cada vez que jogar, você deverá pegar uma carta no monte e tentar fazer com elas sempre um total de 5. Vence o jogador que conseguir formar um número maior de grupos de 5. Vale inventar o jogo do 6, do 7, do 8, do 9 e do 10. É só ir acrescentando mais cartas.

Ceguinho

Uma criança fica no centro da roda com os olhos fechados. A roda gira, com todos cantando “Pai Francisco”. Quando o “ceguinho” bater palmas, todos param e ele caminha para a frente até tocar em algum colega e descobrir em quem tocou.

Senhor caçador

Os participantes sentam-se em roda e um deles será o caçador, que ficará com os olhos vendados. Os outros cantam:

“Senhor caçador,

preste bem atenção!

Não vá se enganar,

Quando o galo cantar!

Canta, galo!”

Um dos participantes da roda imitará a voz do galo e o caçador terá que descobrir quem é o galo. 

Coelhinho sai da toca

Não tem time. Desenha-se no chão uma toca a menos que a quantidade de participantes. Cada coelho ficará dentro de uma toca, exceto um. O sem-toca dará os comandos:

__ O coelhinho vai escovar os dentes (não vale sair da toca, porque escovamos os dentes dentro de casa).

__ Coelhinho vai comprar pão (tem que trocar de toca).

O coelho sem toca vai tentar ocupar uma toca vazia e o dono dela ficará sem toca.

E ainda...

Brinquedos foram confeccionados pelas crianças, na maioria das vezes utilizando materiais da natureza ou sucatas. Serviram para a brincadeira individual, como a pipa e as rodas (pneus velhos que são rolados pela rua). Mas isto não aconteceu com as bolas de meia confeccionadas. As crianças trouxeram meias velhas e, divididas em grupo, confeccionaram as bolas de meia usando muita força e muita cooperação. Elas foram usadas no recreio divertindo não só as crianças da nossa turma, como também os outros colegas que brincam conosco, de uma forma bastante entrosada.

Houve, também, um Sarau de Poesia quando as crianças apresentaram “A bola de meia”, de Ângela Leite de Souza, com dramatização. Em seguida, cantaram a música “Bola de meia”, da autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Cada criança escolheu um brinquedo que tinha em casa, do qual, apesar de completo, não gostava mais. Então, fez um anúncio, para dispor dele. Os colegas leram o anúncio e, na sexta-feira, houve a feirinha de troca.

Avaliando

A professora avaliou este trabalho de forma muito positiva. Foi possível ver essas brincadeiras acontecerem de forma espontânea, no recreio, envolvendo um grande número de crianças. Nesses momentos, elas mostram-se mais tranqüilas e alegres, entrosando-se também, com as crianças maiores. Percebeu, no entanto, que alguns passos foram dados no escuro e fez algumas observações:

* Iniciar o dia com este trabalho deixava as crianças eufóricas e era difícil retomar a concentração necessária para outras atividades. O ideal seria terminar o dia com ele.
* Definir o tempo com mais exatidão. Apesar de defini-lo inicialmente, vendo a empolgação e o envolvimento das crianças, não queria interromper. Percebo hoje que esta firmeza, apesar de aborrecê-las bastante, define regras e direciona melhor o trabalho.
* Questiono o ritmo do trabalho no seu período inicial; um menor número de atividades xerocadas possibilitaria mais momentos de brincadeiras, favorecendo a participação dos mais tímidos e acalmando os mais agitados.

Bibliografia:

* ABRAMOVICH, F. Brincando de antigamente. Belo Horizonte: Formato, 1966.
* ADELSIN. Barangandão arco-iris. Belo Horizonte, 1997.
* ARAÚJO, AM. Danças, recreação e música. São Paulo: Melhoramentos. v.II.
* MELO, V. Folclore infantil. São Paulo: Itatiaia



Projeto Primavera:

JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.

OBJETIVOS:
Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.
Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.
Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.

CONTEÚDO:
Atividades orais e escritas;
Plantio de diferentes mudas;
Floreira;
Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;
Brincadeiras;
Músicas e Danças;
Móbiles;
Culinária (apresentação de chá);
Pinturas, Dobraduras e Recortes;
Matérias recicláveis (sucatas);
Histórias com fantoches;
Confecção de livros;
Técnicas de pintura;
Máscaras de flores trabalhadas;
Argila;
Massinha de modelar;
Confecção de esculturas em flores;
Painéis;
Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;
Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);
Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.

MATERIAS UTILIZADOS:
Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).
Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.
Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).
Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.
Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.
Sementes e mudas.

CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.

AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.

BIBLIOGRAFIA:
- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.
- Revista Nova Escola – Setembro 2006.
- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.
- Projetos Escolares – Educação Infantil.

- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )

- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )

- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.

- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.

- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.

- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.

PROJETO SEMANA DA PÁTRIA...

A comemoração da “Semana da Pátria”, representa uma importante fonte de estímulos ao civismo, propiciando assim, a oportunidade de:


-formar na criança o conceito Pátria; 
-despertar o sentimento de patriotismo; 
-formar atitude de respeito aos símbolos do Brasil; 
-desenvolver a compreensão do passado histórico e da significação da data “ Sete de Setembro”.

Objetivos: 

*compreender a razão dos festejos da Semana da Pátria; 
*história; 
*Valorizar os símbolos da nossa Pátria; 
*Identificar os símbolos nacionais; 
*Reconhecer a Bandeira como símbolo da Pátria; 
*Conhecer e valorizar os direitos e deveres de todos nós, cidadãos; 
*Valorizar a escola como participante de grandeza da Pátria; 
*Despertar o civismo e o senso crítico através dos conteúdos propostos pelo Hino Nacional;


Sugestões de Atividades: 

*Conversas, debates e discussões sobre: 
*o que é Pátria; 
*o que aconteceu no dia 7 de setembro; 
*a figura de D.Pedro I; 
*os símbolos da Pátria: a Bandeira, as Armas, o Selo, Hino; 
*o grito da Independência; 
*a vida no Brasil antes e depois da Independência; 
*Textos informativos, literários, poéticos; 
*Textos coletivos; 
*Álbum; 
*Vídeos; 
*Hinos: Nacional, da Independência; 
*Pesquisas; 
*Cartazes de fatos da época alusivos ao fato histórico; 
*Linha de tempo do Descobrimento à Independência, da Independência aos dias atuais; 
*Jogral;
*Dramatização;
*Poemas e diálogos de temas nacionais; 
*Mural de notícias de jornais e revistas sobre a data cívica; 
*Uso de mapas para a localização do Brasil; 
*Confecção dos Símbolos Nacionais (pintura, desenho, recorte e colagem); 
*Concurso de poesia; 
*Seleção de canções patrióticas e populares: Canção do Soldado,
   Eu te amo meu Brasil; 

*Confecção de: 

- bandeirinhas com as cores nacionais, 
- Bandeira do Brasil, 
- cata-ventos, 
- estrelas e outras figuras-símbolo em verde e amarlo, distintivos em azul, branco, verde e amarelo, - viseiras para o desfile. 

*Mural: "Vultos da História do Brasil" 
-Dividir a sala em grupos, sendo que cada um deles deverá pesquisar a biografia das pessoas mais importantes da Independência do Brasil e colocar no Mural "Vultos da História do Brasil".

*Pesquisa: Propor às crianças que pesquisem nomes de pessoas que vêm elevando o nome do Brasil com seu trabalho, seja no esporte, artes, etc.


*Produção Textual 


Lançar um concurso de produção de texto: "Brasil Pátria Querida". Pode-se confeccionar um livro reunindo todos os textos produzidos e ilustrados pelos alunos. 

Música

Sete de setembro,
data tão festiva,
foi a independência
desta terra tão querida.
É uma grande data
para o meu Brasil ,
que hoje está liberto
e cheio de encantos mil.
Viva, viva, viva a independência
do Brasil!

Projeto Papai



Projeto Dia dos Pais

Dados de Identificação

Tema: Pai 

Turma: Maternal I e II 

Período: 30 de julho a 11 de agosto 

JUSTIFICATIVA:
Trabalharemos músicas e histórias referente ao Dia dos Pais. As músicas alegram e embalam, as histórias encantam e dão asas a imaginação. Nesse caso, podemos ouvir, cantar, contar e recontar, memorizar, atuar, imitar, enfim, participar ativamente de atividades que com certeza, vão trazer muita aprendizagem e principalmente muito prazer e alegria. 

QUESTÃO DESENCADEADORA:
Livros de história – Pinóquio 
Apresentação dos dedoches com personagens da família criando uma história. 

CONTEÚDOS NORTEADORES:
Música dia dos pais; 
Personagens da família, enfocando a figura masculina; 

OBJETIVOS:
Valorização da figura paterna
Estimular a linguagem oral para conversar, brincar, comunicar-se e expressar desejos, opiniões, necessidades, idéias, etc.
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções para despertar e esclarecer curiosidades sobre a família.
Participar de mímicas das músicas;
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;
Interpretar músicas e canções diversas. 

DESENVOLVIMENTO
Conversas na rodinha; 
Músicas (em anexo) 
Histórias (em anexo) 
Artes (em anexo) 
Linguagem Oral 
Matemática 
Natureza e Sociedade 
Confecção da lembrancinha para os pais 
Pesquisas 
Brincadeiras e jogos; (em anexo) 

AVALIAÇÃO
Conforme as oportunidades exploradas durante o desenvolvimento do projeto, inúmeros são os conceitos formados e objetivos atingidos. A avaliação será contínua pelo professor conforme o interesse da criança e seu desenvolvimento.

CULMINÂNCIA DO PROJETO
Festa dos pais 

Anexo das atividades desenvolvidas no projeto Dia dos Pais

Músicas: Ouvir, cantar e dançar diferentes músicas e ritmos; 
Para a festa do Papai: Amo Você (Barney); Papai meu amigão (melodia ciranda, cirandinha); Ilumina (Ivete Sangalo)
Diárias para trabalhar o corpo: Fui no mercado comprar café; cabeça, ombro, joelho, pé; macaco pula, meus dedinhos; se você está contente; 

Histórias: 
Pinóchio; O fusca verde; Meu primeiro livro de figuras (ampliar o vocabulário); fantoches da família (história criada com a ajuda da pesquisa feita com a família)*; pequenas dramatizações com fantoches criando histórias; 

Artes Visuais: 
Montagem de mural - Folha A3 com a frase PAPAI QUERO TE ENCHER DE CARINHO! e carimbo das mãozinhas com guache colorido;
Confecção de lembranças – pintura da sacola de lixo para carro (TNT) – desenho livre na bandeja de isopor, pintura com tinta e impressão do desenho na sacola;
Pintura livre da camisa para o papai;
Cartão – ilustração do cartão, pintura da margem e nuvem com os dedinhos usando tinta azul; 
Carimbo dos pés acompanhado da frase PAPAI QUERO SEGUIR TEUS PASSOS. 
Desenho livre no caderno para acompanhamento; 

Brincadeiras e jogos: 
Roda, velotrol, caixa de areia, bola, blocão de encaixe;
Corda – trabalhar os conceitos matemáticos – em cima/em baixo, alto/baixo, perto/longe; 


*Fazer uma mini pesquisa e enviar para casa – seu esporte favorito, comida preferida, a cor de seu carro, quantos somos na casa, qual o laser que faz junto com o filho, etc.


Música Dia dos Pais

Papai meu amigão! 
Melodia:No ritmo de ciranda cirandinha)

Papai meu amigão
Hoje eu vou comemorar
Vou te dar muitos beijinhos
E depois te abraçar

Com amor e com carinho
Do fundo do coração
Batam palmas pro papai
Que é meu grande campeão


Projeto "No Tempo da Vovó..."


Projeto Brincadeiras do tempo da vovó 

Importância

É importante que as crianças conheçam os brinquedos e brincadeiras antigas, resgatando assim tradições e culturas que estão sendo substituídas por brinquedos e jogos eletrônicos. O contato com este tema proporciona momentos de criação, interação e muita diversão. 
Objetivos
Com a ajuda das vovós aprende-se novas brincadeiras, e amplia-se o repertório. Resgatamos brinquedos e brincadeiras antigas e comparamos com os atuais. As crianças também tem contato com a leitura e a escrita, através das pesquisas realizadas em diferentes portadores de texto, dos manuais das brincadeiras, confecção de cartazes com as brincadeiras preferidas e as parlendas antigas. Não se esqueça de pedir aos alunos que pesquisem, com seus avós, as brincadeiras de seu tempo, para que possam ensinar aos coleguinhas. 

Algumas brincadeiras:

Passa Anel
Amarelinha
Peteca
Esconde-Esconde
Quatro Cantos
Boca de forno
Poema de Pau
Pular Corda

Atividades

O projeto proporciona contato com situações reais do contexto social através da elaboração de convites, entrevistas com algumas vovós e até mesmo a organização de um chá com as avós, em que as crianças participaram de todos os preparativos para receber as vovós dos nossos pequenos do Interação. Mas o mais importante é que as crianças aprenderam brincando e resgataram um pouco da nossa cultura através das experiências das avós. 

Vovós na escola

Podemos convidar as vovós para passarem um período na escola com seus netos. Podemos combinar com algumas delas para ensinar algo que elas sabem fazer as outras vovós e/ou aos alunos. Ex: tricô. crochê, culinária, musiquinhas infantis, brinquedos, quadrinhas, etc... Os alunos podem declamar poesias, apresentarem esquetes teatrais, distribuirem cartoes, fazerem jogos de integração com as avós e deliciarem-se com a culinária.

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