terça-feira, 8 de maio de 2012

PROJETO LEITURA


PROJETO LEITURA


OBJETIVO
O objetivo principal desse projeto,é o de fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas de escolaridade. O incentivo do adulto deve ser fundamental nesse processo, sendo o mediador entre a criança e o livro.

DESENVOLVIMENTO
Trabalhar com Literatura na escola é promover a aprendizagem que sirva para a constituição de sujeitos que simplesmente não pertençam a uma sociedade, porém a questiona e a transforma.
O professor precisa ler para que seus alunos possam ser envolvidos pelo texto, servindo de referencial para a turma. Ao trabalhar projetos que privilegiem a Literatura na escola, estamos promovendo a emancipação do saber, rompendo a idéia que deu origem aos trabalhos com fichamentos, a interpretação com perguntas e respostas, que tanto foi usado pelo educador como forma de avaliar o rendimento do aluno quanto a leitura.Os debates, a leitura crítica e comparativa de jornais, dramatizações, visitas a biblioteca, conversas com o autor do livro, são atividades para trabalhar o livro em sala, desenvolvendo no aluno a capacidade de pensar e crescer. Assim devemos evitar a avaliação do rendimento da leitura por meio da literatura, pois será inútil enquanto não tivermos alunos que encontrem o prazer no ato de ler. Os livros não podem servir de pretexto para serem, simplesmente, instrumentos de avaliação.

ATIVIDADES
E para que seja descoberto este prazer, usaremos a obra de variados autores, que hoje são referência nacional e interacional. Para tanto, seguiremos algumas diretrizes de ações educativas:

Sugestões de atividades:

• Leitura compartilhada com os alunos de obras referentes aos projetos em execução;• Solicitar que as crianças dêem um novo final ou início à história lida;

• Conhecer vida e obra do autor;

• Fazer textos coletivos com a descrição dos personagens, considerando características físicas e psicológicas;

• Fazer estudos individuais e coletivos dos dados contidos nos livros;

• Fazer sessões de explanação dos conteúdos evidenciados na obra;

• Fazer releituras conjugando a linguagem (com recitais, sínteses) e a arte (com pinturas e esculturas) como forma de tornar mais concreta a aprendizagem.


Tudo sobre leitura

Foto: RICARDO JAEGGER

Formar leitores é uma tarefa que começa antes mesmo da alfabetização e se estende por toda a vida escolar. Pensando nisso, preparamos um especial com tudo o que você precisa saber sobre leitura! Confira os materiais desenvolvidos especialmente para ajudar você a despertar em seus alunos o gosto pelos livros e garantir que eles consigam ler e entender os mais diversos tipos de texto. BOA LEITURA!

Ler por prazer é o X da questão

Num país castigado pelo analfabetismo, projetos de incentivo à leitura são muito mais que bem-vindos: são fundamentais


Freqüentador do projeto de incentivo à leitura coordenado pelo Centro Educacional Kaffehuset Friele, em Poços de Caldas, MG: transformando jovens em apaixonados por livros. Foto: Marcos Rosa
Freqüentador do projeto de incentivo à leitura coordenado pelo Centro Educacional Kaffehuset Friele, em Poços de Caldas, MG: transformando jovens em apaixonados por livros. Foto: Marcos Rosa
Correr os olhos pelos livros dispostos numa prateleira, escolher um deles e dirigir-se à poltrona mais próxima, seja na biblioteca, na livraria ou na sala de casa. Melhor ainda: deixar-se escolher por uma obra literária. À medida que as páginas são viradas, o leitor se vê transportado para uma espécie de realidade paralela - um mundo inteiramente novo, repleto de descobertas, encantamento e diversão. Pouco importa se quem lê é criança, jovem ou adulto. Menos ainda se o que está sendo lido é poesia, romance ou um livro de auto-ajuda. O que realmente interessa é a cumplicidade entre o leitor e a obra, alicerçada no prazer que só a leitura é capaz de proporcionar.
Ler por prazer é o X da questão. Há quem leia, por exemplo, apenas para se informar, dedicando regulamente algumas horas de seu precioso tempo a jornais e revistas - como você, caro leitor, está fazendo neste exato momento. Trata-se de um hábito mais que saudável, a ser preservado e disseminado, e de suma importância na chamada "sociedade da informação" em que vivemos. Mas ele não necessariamente irá transformar você num apaixonado pela palavra escrita. Da mesma forma, a leitura para estudar, parte da rotina nas salas de aula, tem suas funções pedagógicas, mas não faz despertar a paixão pela literatura. Quem descobre prazer numa obra literária nunca mais pára de ler. Quando chega ao fim de um livro, já está louco para abrir o próximo. E só tem a ganhar com isso.
O papel da escola é fundamental nesse processo. E quem melhor que o professor para despertar em seus alunos o prazer da leitura? São muitas as atividades que podem ser desenvolvidas em sala de aula com esse objetivo. "Promover um debate, por exemplo, para discutir cenas ou situações presentes num livro que acaba de ser lido pela turma é uma prática importante e muitas vezes esquecida", afirma a educadora Maria José Nóbrega. O problema é que o profissional de educação nem sempre conta com os recursos necessários para concretizar essas atividades, ou simplesmente não sabe como implementá-las.
Quando a escola não cumpre esse papel, ganham relevância os inúmeros projetos de fomento à leitura espalhados pelo Brasil. Num país que ainda sofre com deficiências no ensino público e com o alto índice de analfabetos funcionais (aqueles que, embora tenham aprendido a decodificar a escrita, não desenvolveram a habilidade de interpretação de texto), qualquer iniciativa que vise a transformar brasileiros em leitores é extremamente bem-vinda.

Por que lemos tão pouco?
Segundo a Câmara Brasileira do Livro (CBL), cada brasileiro lê pouco mais de dois livros por ano. Na Inglaterra, estima-se que a média seja de 4,9; nos Estados Unidos, é de 5,1. Outro dado preocupante: por aqui, o tempo médio dedicado à leitura não passa de 5,5 horas por semana, enquanto na Índia - um país em desenvolvimento cuja situação econômica é semelhante à do Brasil - a média é quase o dobro, de dez horas semanais. Por que lemos tão pouco? Há várias respostas, a começar pelo desconcertante grau de analfabetismo funcional.
O Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado no início de 2008 pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa, revela que apenas 28% dos brasileiros com idade entre 15 e 64 anos têm domínio pleno da leitura e da escrita - ou seja, conseguem ler textos longos, localizar e relacionar mais de uma informação, comparar dados e identificar fontes. Entre os 72% restantes, as habilidades de leitura e escrita são rudimentares ou básicas, limitando-se à compreensão de títulos, frases e textos curtos.
Outro fator que ajuda a explicar os índices precários de leitura no Brasil: até o final de 2007, 380 municípios de todo o país - cerca de 7% do total - simplesmente não contavam com uma biblioteca pública sequer. A situação já foi bem pior: em 2003, eram 1 173 as cidades sem esse serviço. No entanto, construir bibliotecas Brasil afora e enchê-las de livros não significa resolver o problema. É preciso prepará-las para atingir seus objetivos, entre os quais destaca-se o de incentivar a leitura entre crianças, jovens e adultos. "Nos últimos 15 anos, passamos a encontrar livros em maior quantidade nas bibliotecas", afirma Elizabeth Serra, secretária-geral da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). "O problema é que, no Brasil, a rede de bibliotecas públicas é muito frágil. O sistema não foi informatizado, não há espaços planejados para os pequenos, os livros são antigos e não há renovação anual do acervo."
Para a maioria dos brasileiros, livro ainda é artigo de luxo
Se o cidadão mora numa cidade em que não há biblioteca pública, ou se a existente não conta com um acervo que satisfaça suas necessidades, uma alternativa é ir até a livraria mais próxima e comprar o livro que ele tanto quer ler. Aqui, no entanto, esbarramos em dois outros problemas, que também explicam a dificuldade que o Brasil enfrenta para formar novos leitores.
De acordo com diagnóstico do setor livreiro, divulgado pela Associação Nacional de Livrarias (ANL) no fim de 2007, o país conta com apenas 2 676 estabelecimentos dedicados à venda de livros. É pouco: uma livraria para cada grupo de aproximadamente 70,5 mil habitantes. Na vizinha Argentina, a relação é de uma para 50 mil pessoas. Para piorar, as livrarias estão concentradas nas regiões mais desenvolvidas, justamente aquelas que também são atendidas por um número maior de bibliotecas públicas. Mais de 50% das livrarias ficam na região Sudeste, sobretudo nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro - juntos, eles reúnem 1 371 estabelecimentos. Em contrapartida, a ANL identificou apenas 524 livrarias em toda a região Nordeste (20% do total nacional), 132 na região Norte (5%) e 118 na região Centro-Oeste (4%). Roraima é o estado brasileiro com o menor número de estabelecimentos dedicados à venda de livros: apenas quatro, ou o equivalente a uma livraria para 164 mil habitantes. O quadro é ainda pior em Tocantins, onde a média é de 181 mil habitantes por estabelecimento.
Ter uma livraria na esquina de casa, porém, não quer dizer muita coisa, já que livros sempre foram artigos de luxo para a maioria da população brasileira. O preço médio do exemplar varia entre 25 e 30 reais - ou seja, até 7% de um salário mínimo. Por falta de leitores, quase todos os títulos editados no Brasil têm baixa tiragem, o que empurra o preço do exemplar para cima. Se o livro é caro, as vendas não aumentam; se as vendas não aumentam, o preço continua elevado. E o resultado é um nó que, até agora, ninguém descobriu como desatar.


VÁRIAS SUGESTÕES DE PEQUENOS PROJETOS DE LEITURA:




SUGESTÃO Nº.1

VIAJANDO NA SACOLA MÁGICA DA LEITURA


Apresentação:

Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.

Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.

Justificativa:

As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.

Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.

Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.

Público-alvo:Todos os alunos do ensino fundamental.

Objetivos:

• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.

Metodologia básica:
• Haverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos, montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.

SUGESTÃO Nº. 2
Consiste em uma espécie de livrinho com fichas, que contém dados como: Nome do livro, do autor, da editora, do ilustrador, data em que o livro foi lido pelo aluno e um espaço para registro (escrito ou desenho) da história lida. Essas fichas são preenchidas a cada empréstimo de livros feito na biblioteca da escola pelo aluno. Sugestão: emprestar um livro por semana. No final do ano, o professor terá o controle de quantos livros o aluno leu.

SUGESTÃO Nº.3

MURAL DE INDICAÇÕES
O professor confecciona um mural no pátio e os alunos recebem fichas com os seguintes dizeres: "Indico o livro____________ porque_______________", que deverão preencher com o nome de um livro que leram e indicá-lo aos amigos, justificando a indicação. As fichas são coladas no mural para que todos da classe tenham acesso a elas.

SUGESTÃO Nº.4


PROJETO CONTE OUTRA VEZ
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após prencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.
Além é claro da participação da família!


Dicas no incentivo à leitura.

Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papéis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler. Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo.
1. Escolha uma hora bem calma Com as crianças
Nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.
2. Faça da leitura um prazer
A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.
3. Mantenha o fluxo
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para auto-correção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras. 
4. Seja positivo
Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.
5. Sucesso é a chave
Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura.
6. Visite a Biblioteca
Encoraje seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.
7. Pratique regularmente
Tente ler com seu filho todos os dias da semana. “Pouco, mas freqüentemente” é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.
8. Converse com o pimpolho
Provavelmente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.
9. Fale sobre os livros
Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.
10. Varie sempre
Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges). Para quem ainda não acredita no potencial das crianças como leitoras, saiba que elas são experts em comentar livros infantis. E você? Que métodos tem usado para estimular seus filhos (ou alunos, porque não?) a gostarem de ler?
Fonte: Site da Super Nanny

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