Comportamento / Indisciplina
Vinte passos para combater a indisciplina com alunos
1 - Estabeleça regras claras
2 - Faça com que seus alunos as compreendam
3 - Determine uma sanção para a quebra das mesmas
4 - Determine uma recompensa para seu cumprimento
5 - Peça apoio de seus colegas de equipe
6 - Estabeleça estratégias em conjunto com a equipe; os alunos precisam perceber a hegemonia das atitudes
7 - Respeite seus alunos
8 - Ouça-os
9 - Responda ao que lhe for perguntado com educação e paciência
10 - Elogie boas condutas
11 - Seja claro e objetivo em suas intervenções
12 - Deixe claro que o que é errado é o comportamento, não o aluno
13 - Seja coerente em suas expectativas
14 - Reconheça os sentimentos de seus alunos e respeite-os
15 - Não lhes diga o que fazer; permita que cheguem às suas próprias conclusões
16 - Não descarregue a sua metralhadora de mágoas em cima deles
17 - Encoraje sempre
18 - Acredite no potencial de cada um e no seu
19 - Trabalhe crenças negativas transformando-as em positivas
20 - Seja afetuoso(a)
Fonte: Manual do Professor. Revista Profissão Mestre, n108 set. 2008.
Retirado do blog: http://vamoseducar.blogspot.com/
Oito coisas que levamos anos para aprender
Oito coisas que levamos anos para aprender
(Luis Fernando Veríssimo)
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o
garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa.
(Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha)
2. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
(Na maioria das vezes quem tá te olhando também não sabe! Tá valendo!)
3. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
(Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua
vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra! )
4. Não confunda sua carreira com sua vida.
(Aprenda a fazer escolhas!)
5. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a
razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca
atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria
'reuniões'.
(Onde ninguém se entende... Com exceção das reuniões que
acontecem nos botecos...)
6. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença
mental'.
(Ouvir música é hobby.... No volume máximo as sete da
manhã pode ser doença mental!)kkkkkkkk
7. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
(Que bom!!!!!)
8.'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.'
William Shakespeare
Copilação parcial - Blog: http://vamoseducar.blogspot.com/
Dicas de Comportamento
Integração entre pais, filhos e professores
Ela traz bons resultados. Promova-a em sua Escola.
Escola e família são fundamentais na formação da criança e por isso devem ser parceiras. Essa opinião é unânime entre educadores. Não basta que os pais escolham um bom colégio para os filhos, é preciso compartilhar o dia-a-dia com eles. "Somente participando e se envolvendo no cotidiano escolar é que irão demonstrar aos filhos a importância dos estudos. Além disso, essa aproximação permite acompanhar e prevenir problemas de aprendizagem", afirma Nádia A. Bossa*, mestre em Psicologia da Educação. Preocupadas com essa integração, muitas instituições estão elaborando projetos para aproximar os pais da rotina escolar durante todo o ano e não somente nas reuniões de pais. Veja, a seguir, alguns exemplos de sucesso.
Junte-se a nós
Este é o nome do projeto do Colégio Augusto Laranja, de
São Paulo, que convida pais e avós a dividirem um talento
com os estudantes de dois a dez anos. Vale cantar, tocar
um instrumento, preparar uma receita, contar histórias e
até ensinar detalhes de sua profissão. Mónica Gimenes,
coordenadora da Educação Infantil, garante que o projeto,
que já existe há três anos e é realizado uma vez por semana
durante cinco meses, é um sucesso. "Existe uma relação
muito próxima dos pais e avós com a criança dessa idade e
essa atividade realça a ligação afetiva e o reconhecimento
dos colegas por esse familiar", ressalta.
Convívio e afeto
"Quando os pais participam de atividades na escola, as crianças entendem que são importantes para eles, e isso éfundamental para o seu desenvolvimento psíquico", declara Júlia Eugenia Gonçalves, mestre em Educação e Psicopedagogia. Na Escola de Educação Infantil Materna - Centro de Cuidados e Desenvolvimento Infantil, no ABC paulista, a interação acontece na "Festa da Família", que transforma os Dias dos Pais e das Mães em uma atividade, da qual avós, tios e outros familiares também participam. "Neste ano aconteceu a Gincana Cultural. As famílias se organizaram em equipes com direito a líder e grito de guerra e participaram de diversas provas, como criação de objetos com sucata", conta a diretora Adriane Imbroisi.
Participação em projetos
O Colégio Sion, de São Paulo, promove o projeto "Integração Família - Escola", que tem duração de um semestre e do qual participam crianças de dois a seis anos. "Quando desenvolvemos um tema específico, como o folclore, por exemplo, convidamos os pais a contar lendas. No projeto '100 anos de Imigração Japonesa' chamamos pais e mães descendentes de japoneses para conversar com as crianças. Desta forma fortalecemos os laços e oferecemos oportunidade às famílias de dividirem suas experiências com as crianças, tornando nosso trabalho muito mais rico", diz Maria Bernadete Silveira, coordenadora pedagógica da Educação Infantil.
"Nádia A. Bossa é autora do livro "A Psicologia no Brasil - ContribL
Copilação extraída da revista Guia Prático Para Professores de Educação Infantil Ano 6 Nº 71 - Dezembro de 2008 p. 14Parabéns...
Ser Pedagogo...
Ser Pedagogo não é apenas ser Professora, Mestre, Tia, Coordenadora, Supervisora, Orientadora, Dona de escola.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
É mais do que isso
É ser Responsável.
Ser Pedagogo é ter coragem de enfrentar uma sociedade deturpada, equivocada sem valores morais nem princípios.
Ser Pedagogo é ser valente, pois sabemos das dificuldades que temos em nossa profissão em nosso dia a dia.
Ser Pedagogo é saber conhecer seu caminho, sua meta, e saber atingir seus objetivos.
Ser Pedagogo é saber lidar com o diferente, sem preconceitos, sem distinção de cor, raça, sexo ou religião.
Ser Pedagogo é ter uma responsabilidade muito grande
nas mãos.
Talvez até mesmo o futuro...
Nas mãos de um Pedagogo concentra- se o futuro de muitos médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, advogados, jornalistas, publicitários ou qualquer outra profissão...
Ser Pedagogo é ser responsável pela vida, pelo caminho de cada um destes profissionais que hoje na faculdade e na sociedade nem se quer lembram que um dia passaram pelas mãos de um Pedagogo.
Ser Pedagogo é ser mais que profissional, é ser alguém que acredita na sociedade, no mundo, na vida.
Ser Pedagogo não é fácil, requer dedicação, confiança e perseverança.
Hoje em dia ser Pedagogo em uma sociedade tão competitiva e consumista
não torna-se uma profissão muito atraente, e realmente não é.
A IDENTIDADE DO COORDENADOR PEDAGÓGICO
Nos últimos anos, o mundo, assim como a educação, vem passando por profundas e duras transformações. Diante desse quadro a competição cresce desorganizadamente sem ética e ganhando espaço para a disputa do “Ter.”
O trabalho do Coordenador Pedagógico, nas últimas décadas, tem-se pautado em projetos que busquem soluções para as dificuldades que são enfrentadas no cotidiano da escola. O coordenador passa então a ser o articulador desse processo de ensino-aprendizagem.
Acreditar no papel do coordenador é entender as transformações atuais do processo educativo e perceber o quanto essa evolução trouxe problemas como os enfrentados todos os dias no espaço escolar. Por mais que o coordenador pedagógico seja político e democrático, ele não dá conta de resolvê-los. Essa tarefa formadora, articuladora é difícil, primeiro porque não há fórmulas prontas a serem reproduzidas. É preciso criar soluções adequadas a cada realidade. Mudar as práticas pedagógicas não se resume em uma tarefa técnica de implementação de novos modelos, significa reconhecer limites, alterar valores, empreender mudança em torno da cultura organizacional.
Atuação do coordenador é sempre solidária, mas, no decorrer do dia é um solitário que chora , pede socorro, ri e enfrenta milhares de problemas pessoais como outros profissionais. Contribui, e às vezes não encontra contribuição, ensina valores e nem sempre é valorizado. Esperam-se do Coordenador Pedagógico liderança, conhecimento, paciência, vocação, amor, democracia e articulador. Essa visão ampla e diversificada da função de um coordenador, esse acúmulo de funções faz com que a identidade desse profissional fique ao Léu. É preciso encontrar um Coordenador Pedagógico “Virtual” para suprir todas as necessidades da educação.
“A qualidade irregular da supervisão do praticum e a falta de preparação formal, quer coordenadores universitários, quer dos coordenadores das escolas” (Zeichner, 1992:119), tem contribuído para que não melhore a qualidade da formação dos profissionais que atuam na escola, docentes ou não.
Na verdade, não existem modelos para a formação da identidade de um coordenador; ela é construída, mas, é preciso refleti-la e criar um espaço só para os Coordenadores Pedagógicos debaterem sua prática.
Penso que o Coordenador Pedagógico com ou sem identidade é imprescindível e fundamental em qualquer escola que esteja preocupada com a qualidade de ensino-aprendizagem.
Enfim, qualquer processo de construção leva tempo mais o importante é não perder o foco.
Edméa Cristina Reis Ferreira
Transforme os Pais em seus aliados. Comunique-se mais com eles
Dentre todas as regras, esta é sem dúvida a mais delicada e considerada por muitos Professores uma tarefa impossível.
Transformar os Pais em aliados não é algo que acontece da noite para o dia, e também não é algo que virá sem esforço da sua parte. É isso mesmo, esforço, trabalho, suar a camisa, fazer por merecer a admiração deles. Você não leu errado não, escrevi ADMIRAÇÃO sim.
E sabe quando os Pais começam a nutrir esse sentimento por você ? Quando o Professor demonstra GENUINAMENTE que se IMPORTA com o FILHO deles e que tem COMPETÊNCIA para ensinar.
Por isso, se você quer a admiração e apoio dos Pais aqui vão algumas dicas:
- Mostre respeito por cada criança e por sua família
- Ajude cada aluno a desenvolver-se além do livro didático
- Forneça ajuda e orientações aos Pais nas tarefas de casa
- Dê feedback constante aos Pais, acerca dos progressos e necessidades do aluno
- Demonstre sempre atitude e comportamento positivo e profissional
- Encontre os pontos fortes do aluno e incentive-os com elogios
Agindo assim, os Pais vão querer participar mais das Reuniões de Pais, passarão a fazer comentários positivos no lar acerca do Professor e estarão mais abertos para receber orientações acerca da educação dos filhos .
Abraço
Roseli Brito - psicopedagoga
http://www.sosprofessor.com.br/
http://www.sosprofessor.com.br/
DISCIPLINA
Colocar limites, porém, nem sempre é fácil. A tentação de ficar irritada e começar a gritar pode ser grande.
1) - Acima de tudo seja coerente: Não confunda as crianças com graus de aceitação diferentes perante um determinado comportamento. Se subir na cadeira for uma proibição sua, esta deve ser sempre uma proibição. Se você deixar num dia e não deixar no outro, as crianças tentarão tirar proveito dessa brecha. "Apenas alunos com hiperatividade ou alguma deficiência devem receber, eventualmente, um tratamento diferenciado. E isso os colegas de classe conseguem entender".
2) - Altere a voz e a expressão, mas não grite: Quando fizer uma censura, altere a voz para marcar a emoção, mas não se mostre muito irritada, pois pode parecer que você não se sente capaz de controlá-los. Em caso de balbúrdia geral, adote códigos de silêncio: - Bata palma 3 vezes; - Apague a luz; - Comece a cantar; - Pare tudo e sente-se.
3) - Combine as regras de antemão: Essa atitude impede que você tenha de explicar a razão de uma regra no momento em que ela é quebrada. E a melhor forma de chegar às regras que valerão a todos é a chamada assembléia. "Promova uma assembléia: Em roda, estimule-os a expressar o que consideram certo e errado. Fale você também. Os motivos das regras devem ser discutidos nessa hora. Assim, no momento de chamar a atenção de um aluno, diga "Lembra que isso é errado?", partindo do princípio de que a justificativa já foi dada."
4) - Não peça para a criança refletir: Se tiver de refletir quando faz algo errado, a criança pode acabar relacionando a reflexão a algo negativo. Como a reflexão é essencial no aprendizado e na vida em geral, evite ligá-la a situações de repreensão.
5) - Adote a cooperação: A cooperação pode ser um santo remédio para maus comportamentos. Peça para os alunos arrumarem a classe com você ou para participar do "conserto" de algo que fez: se machuca um colega, pode ajudar no curativo.
7) - Expressão dos sentimentos: Dizer "Não gostei" ou "Isso me ofende" é muito válido, pois, na vida em sociedade, sempre teremos de lidar com os limites das outras pessoas. Se você se expressa, mostra ao aluno que tem sentimentos a ser respeitados.
8) - Dê exemplos positivos: Não basta dizer que a atitude está errada. Especifique com o aluno como poderia ter sido diferente.
IMPORTANTE!
- A autoridade da classe é a professora: seja firme!- Se a turma inteira estiver desinteressada, questione-se sobre a atividade.Ela pode não ser adequada.- Só comunique os pais se o aluno apresentar especial dificuldade com regras.- Lembre-se: crianças de até 6 anos não têm disposição para ouvir sermões.Faça observações curtas e diretas, como "Isso não pode" e "Pare com isso".
(Dicas da Psicóloga Daniela Alonso, de São Paulo, para a Revista "Guia Prático para Professoras de Educação Infantil" de setembro de 2005. )
O valor da aula
Quando eu fazia o curso de graduação alguns estudantes inventaram um modo próprio de avaliarmos as aulas de que participávamos. O tom espirituoso do “instrumento de avaliação” dizia-nos que, durante o nosso curso, depararíamos com aulas “verdes, azuis e marrons”.
As chamadas “aulas verdes” funcionavam como um bom passaporte para o trato de informações objetivas que nos levava ao conhecimento subjetivo.
As chamadas “aulas verdes” funcionavam como um bom passaporte para o trato de informações objetivas que nos levava ao conhecimento subjetivo.
Todos nós as entendíamos. Porém, o potencial formativo desse tipo de aula era tal que fazia mais por nós, uma vez que nos possibilitava transformar o conhecimento apreendido em nossa subjetividade em saber qualificador da intersubjetividade. O que antes era pura informação no suporte material transformava-se em conhecimento no nosso mundo interno, na nossa mente, para, em seguida (ou concomitantemente), ser mobilizado em nossa ação no mundo, de maneira a ser aplicado significativamente nos processos que desenvolvíamos na vida pessoal, profissional e social.
Aulas verdes produziam saber, e isso era tudo o que alguns de nós mais desejávamos.Aquelas que chamávamos “aulas azuis” dificultavam sobremaneira a nossa vida. Só o professor (ou professora) entendia essa modalidade de aula. Nós, os alunos, ficávamos a “ver navios”.
Tínhamos mesmo a sensação de que não era apenas a aula que se fazia inalcançável pela nossa compreensão, mas a disciplina da qual ela era parte também fugia (com sua estrutura e sentido) das possibilidades transmissivas do professor. A aula era truncada em sua estrutura interna porque não se articulava, logicamente falando, com os demais elementos que compunham a disciplina.
A disciplina, por sua vez, também não manifestava clareza quanto à sua razão de ser no curso em que era desenvolvida. Resultado: todo o projeto político-pedagógico formativo ficava a desejar na parte relacionada às tais aulas azuis. O professor não entendia que o ato de fazer com que superássemos nosso “não saber” constituía no seu desafio elementar em sala de aula, razão pela qual a disciplina dele não passava de uma obriga toriedade sem sentido. Só para ele a aula dizia alguma coisa. Quanto a nós, ela apenas nos conformava em nossa ignorância, em nosso “não saber”.
Finalmente, tínhamos as “aulas marrons”, as quais, além de carregar tudo o que “qualificava” as “aulas azuis”, faziam-se muito mais complicadas: nem o professor nem os alunos entendíamos a mensagem daquelas aulas. Calamidade total! O professor não tinha claro para si que o magistério de nossos dias requer, além de domínio teórico, metodológico e ético, a capacidade comunicacional elementar para que a transposição didática se efetivasse a contento. O fracasso na comunicação colocava em risco a relação pedagógica, essa que se justifica quando o “ignorar” de alguns é colocado ante o domínio disciplinar e epistêmico de um professor, de uma professora. Essas aulas faziam-nos perder tempo, um bem realmente precioso para quem cursa a educação formal.
Hoje, quando alguns de nós nos encontramos nas “esquinas da vida”, ainda comentamos sobre aquele nosso modo de avaliar as aulas de nosso curso. Noto em todos o desejo de que nossa educação só irá realmente “entrar nos eixos” quando o verde da esperança, da educabilidade e do entendimento compartilhado ousar adentrar nossas escolas. Oxalá, esse acontecimento não demore e possa ser verificado por todos quantos fazemos e sofremos a educação escolar. Em se tratando de aula, podemos arriscar a dizer que “sem comunicação não há educação”. O valor de uma aula reside em seu grau de compreensibilidade.
Wilson Correia é filósofo, psicopedagogo e doutor em Educação pela Unicamp e Adjunto em Filosofia da Educação na Universidade Federal do Tocantins. É autor de ‘TCC não é um bicho-de-sete-cabeças’. Rio de Janeiro: Ciência Moderna: 2009.
Filhos autônomos, filhos felizes
Quando for cobrado, verifique o que foi assimilado e complete com as orientações que ache que ficou faltando.
Entretanto, tenha isso em mente: a base para desenvolver a autonomia está em ensinar a seus filhos os valores que você acredita serem corretos e estabelecer regras convenientes. E também deixar claro aquilo que espera deles.
Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles, sabem até onde exigir deles, e não exige nem a mais e nem a menos que isso; não extrapolam e nem se omitem e têm a autoridade para impor a disciplina necessária. Se você deseja ser um bom pai ou uma boa mãe, deve – e pode – aprender a fazer tudo isso.
Um casal só se capacita na tarefa de ser pai e mãe por meio de muito diálogo, muito interesse, muita paciência e determinação. O resultado sempre vale a pena.
Os pais têm que ter autoridade. Ela é conquistada com respeito, posicionamento, valor e determinação. As crianças reconhecem alguém com autoridade e obedecem a voz de comando.
Deixar os filhos à vontade para fazer o que quiserem torna-os inseguros, sem rumo e infelizes.
Se não há quem as oriente e as controle, as crianças, em geral, ficam perdidas, não sabem o que fazer. Quando isso acontece, eFilhos autônomos, filhos felizes
(Cris Poli – Super Nani)
O PAPEL DO DIRETOR E COORDENADOR PEDAGÓGICO
A primeira questão que nos vem à mente, ao tratarmos do planejamento, sempre repetida e quase nunca levada a sério por muitos, é a que se refere ao compromisso. Nenhum planejamento terá validade, se os envolvidos não se propuserem a cumpri-lo integralmente. Mas esse cumprimento somente será possível por meio de um "acompanhamento e cobrança".
Assim, a primeira tarefa do corpo diretivo, em discussão com todos (professores, pessoal de apoio, etc...), será encontrar mecanismos que garantam o cumprimento de tudo aquilo que todos se comprometam a realizar em um coletivo. Sabemos como é difíceis concretizar o plano, tal a rotina e o marasmo, que toma conta de quase todos, passadas algumas semanas.
Entenda-se o termo "acompanhamento e cobrança", no seu sentido educacional, ou seja, o de detectar problemas e propor soluções para resolvê-los pelo diálogo honesto, conjunto e democrático.
Quanto ao processo pedagógico, parece-nos que esse gerenciamento e cobrança jamais poderão ter alguma eficiência, sem que se tenham, em mãos, dados concretos, resultantes das metas e objetivos.
Os mecanismos de "acompanhamento e cobrança" poderão variar de escola para escola, mas deverão basear-se sempre em documentação, em todas as disciplinas, de tal forma que os responsáveis pela supervisão do processo pedagógico possam ter uma idéia do que está sendo realizado em sala de aula, para cumprimento do Plano de Escola. Apenas, dessa forma, não se permitirão as constantes lacunas deixadas, anualmente, na formação intelectual dos alunos, quando os ciclos de estudo não se completam.
Entendemos que a abertura dos trabalhos de planejamento, com todos os professores deva enfatizar os aspectos acima mencionados, inclusive objetivando esclarecê-los de que o "acompanhamento e cobrança" não devem ser encarados como fiscalização e interferência e, sim, a tentativa de um trabalho permanentemente reflexivo e, quando for o caso, replanejado.
Nenhum planejamento terá validade, se os envolvidos não se propuserem a cumpri-lo integralmente.
Assim, a primeira tarefa do corpo diretivo, em discussão com todos (professores, pessoal de apoio, etc...), será encontrar mecanismos que garantam o cumprimento de tudo aquilo que todos se comprometam a realizar em um coletivo. Sabemos como é difíceis concretizar o plano, tal a rotina e o marasmo, que toma conta de quase todos, passadas algumas semanas.
Entenda-se o termo "acompanhamento e cobrança", no seu sentido educacional, ou seja, o de detectar problemas e propor soluções para resolvê-los pelo diálogo honesto, conjunto e democrático.
Quanto ao processo pedagógico, parece-nos que esse gerenciamento e cobrança jamais poderão ter alguma eficiência, sem que se tenham, em mãos, dados concretos, resultantes das metas e objetivos.
Os mecanismos de "acompanhamento e cobrança" poderão variar de escola para escola, mas deverão basear-se sempre em documentação, em todas as disciplinas, de tal forma que os responsáveis pela supervisão do processo pedagógico possam ter uma idéia do que está sendo realizado em sala de aula, para cumprimento do Plano de Escola. Apenas, dessa forma, não se permitirão as constantes lacunas deixadas, anualmente, na formação intelectual dos alunos, quando os ciclos de estudo não se completam.
Entendemos que a abertura dos trabalhos de planejamento, com todos os professores deva enfatizar os aspectos acima mencionados, inclusive objetivando esclarecê-los de que o "acompanhamento e cobrança" não devem ser encarados como fiscalização e interferência e, sim, a tentativa de um trabalho permanentemente reflexivo e, quando for o caso, replanejado.
Nenhum planejamento terá validade, se os envolvidos não se propuserem a cumpri-lo integralmente.
ana.tessari@bol.com.br
ALUNOS X EDUCAÇÃO
Todo dia é a mesma coisa!
Alunos desmotivados. Não querem nada. Chegam na aula e querem dormir. Isso quando tentam negociar com você para que não tenham aula!
O que está acontecendo com essa geração?
Por mais que façamos, nada agrada! E isso começa desde os pequenos até o ensino médio!
Estou cada vez mais preocupada com essa moçada!
Não sabem o que querem da vida, não se importam com o futuro, não buscam o melhor muito menos a excelência no que fazem!
Poucos são aqueles que se preocupam. A maioria dos pais de hoje têm deixado a educação que começa em casa para que a escola o faça! Isso é absurdo! Estão passando toda a responsabilidade para a escola!
Realmente as mudanças de comportamento estão sendo grandes e preocupantes...
E o nosso governo se importa??? E a maioria das famílias se importa???
São tantas teorias que não resolvem nada! O que vejo é que não temos alternativas no momento, o que temos a fazer é continuar nosso trabalho sabendo que a educação é fundamental para toda vida, é a chave que pode mover a nação, tem o poder de mudar mentes e é capaz de formar homens de bem com visão globalizada.
Tanto a escola como nós professores temos um grande desafio pela frente: transformar a educação de ontem numa educação de hoje, trazer as realidades para a sala de aula, modernizar. Sei do preço que temos que pagar para isso, pois eu sinto isso, mas é preciso, é necessário, é urgente!
Fonte: http://vacario.blogspot.com/
Coordenador pedagógico: um profissional em busca de identidade
Pesquisa da FVC conclui que a formação de professores começa a ser o foco da atuação do coordenador, mas ele ainda sofre com a falta de apoio
Em algumas redes de ensino, ele é chamado de orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como GESTÃO ESCOLAR sempre se refere ao profissional responsável pela formação da equipe docente nas escolas. Nas unidades que contam com sua presença, ele faz parte da equipe gestora e é o braço direito do diretor. Num passado não muito remoto, essa figura nem sequer existia. Começou a aparecer nos quadros das Secretarias de Educação quando os responsáveis pelas políticas públicas perceberam que a aprendizagem dos alunos depende diretamente da maneira como o professor ensina.
Diante desse cenário, a Fundação Victor Civita (FVC) decidiu descobrir quem é e o que pensa esse personagem relativamente novo no cenário educacional brasileiro, escolhendo-o como tema de uma pesquisa intitulada O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada de Professores: Intenções, Tensões e Contradições. Realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), sob a supervisão de Cláudia Davis, o estudo teve a coordenação de Vera Maria Nigro de Souza Placco e de Laurinda Ramalho de Almeida, ambas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e de Vera Lúcia Trevisan de Souza, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graças a ela, fizemos esta edição especial, com reportagens e seções tratando de temas relativos à coordenação pedagógica.
Uma das principais conclusões da pesquisa é que, apesar de ser um educador com experiência, inclusive na função (saiba mais sobre o perfil desse profissional no quadro abaixo), ainda lhe faltam identidade e segurança para realizar um bom trabalho. Ele se sente muito importante no processo educacional, mas não sabe ao certo como agir na escola frente às demandas e mostra isso por meio de algumas contradições: ao mesmo tempo em que afirma que sua atuação pode contribuir para o aprendizado dos alunos e para a melhoria do trabalho dos professores, não percebe quanto isso faz diferença nos resultados finais da aprendizagem (veja mais no quadro da próxima página). "A identidade profissional se constrói nas relações de trabalho. Ela se constitui na soma da imagem que o profissional tem de si mesmo, das tarefas que toma para si no dia a dia e das expectativas que as outras pessoas com as quais se relaciona têm acerca de seu desempenho", afirma Vera Placco.
Fonte:http://migre.me/5rwp3Diante desse cenário, a Fundação Victor Civita (FVC) decidiu descobrir quem é e o que pensa esse personagem relativamente novo no cenário educacional brasileiro, escolhendo-o como tema de uma pesquisa intitulada O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada de Professores: Intenções, Tensões e Contradições. Realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), sob a supervisão de Cláudia Davis, o estudo teve a coordenação de Vera Maria Nigro de Souza Placco e de Laurinda Ramalho de Almeida, ambas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e de Vera Lúcia Trevisan de Souza, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graças a ela, fizemos esta edição especial, com reportagens e seções tratando de temas relativos à coordenação pedagógica.
Uma das principais conclusões da pesquisa é que, apesar de ser um educador com experiência, inclusive na função (saiba mais sobre o perfil desse profissional no quadro abaixo), ainda lhe faltam identidade e segurança para realizar um bom trabalho. Ele se sente muito importante no processo educacional, mas não sabe ao certo como agir na escola frente às demandas e mostra isso por meio de algumas contradições: ao mesmo tempo em que afirma que sua atuação pode contribuir para o aprendizado dos alunos e para a melhoria do trabalho dos professores, não percebe quanto isso faz diferença nos resultados finais da aprendizagem (veja mais no quadro da próxima página). "A identidade profissional se constrói nas relações de trabalho. Ela se constitui na soma da imagem que o profissional tem de si mesmo, das tarefas que toma para si no dia a dia e das expectativas que as outras pessoas com as quais se relaciona têm acerca de seu desempenho", afirma Vera Placco.
Aspectos do planejamento escolar
Priscila Monteiro, coordenadora de formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na grande São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, aborda alguns aspectos importantes relativos ao planejamento da escola e das atividades do professor em sala de aula.
A fachada revela a identidade da escola
A fachada revela a identidade da escola
Muros e placas são elementos visuais que comunicam a identidade da instituição
Assim como as características de uma casa, uma loja ou mesmo um consultório médico revelam a identidade de seu uso e de seu público, o prédio da escola deve ter traços que a identifiquem enquanto instituição de ensino. A começar pela fachada, que, afinal, é um dos cartões de visitas de qualquer escola. Bem cuidada, ela será motivo de orgulho para todos que ali circulam.
A preocupação com esse espaço pode parecer insignificante, principalmente para os gestores, que têm de enfrentar muitos problemas de infraestrutura. No entanto, essa é uma questão estética que não diz respeito apenas ao fato de manter um lugar bonito para estudar e trabalhar. O essencial é que ele seja organizado de forma a receber bem alunos, professores, funcionários e a comunidade, demonstrando o respeito que a escola tem para com seus usuários. "Um ambiente limpo, ordenado e agradável fica convidativo para o ensino e a aprendizagem", diz Maura Barbosa, coordenadora da Comunidade Educativa Cedac e consultora pedagógica de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR.
A divulgação da identidade da escola para a sociedade é tão importante que deve estar prevista em destaque no projeto político-pedagógico. "A falta de cuidado com a fachada e toda a área de entrada, por exemplo, pode revelar que esse assunto não foi discutido no PPP" , explica a consultora.
Para Agustín Escolano, professor de Filosofia e Lógica da Faculdade de Educação da Universidade de Valladolid, Espanha, os espaços educativos, como lugares que abrigam a liturgia acadêmica, estão dotados de significados: "Eles transmitem uma importante quantidade de estímulos, conteúdos e valores".
Muros sujos, por exemplo, mostram descaso com o patrimônio público. Já se eles forem bem acabados, coloridos ou grafitados - não pichados! - pelos alunos, significarão um cuidado com a preservação do local, servindo de estímulo e exemplo para que todos zelem por sua manutenção.
É verdade que, na maioria das vezes, existem limitações para mexer na arquitetura do prédio, mas isso nem sempre é necessário para manter uma fachada em ordem e apresentável. Basta ter atenção a alguns detalhes.
A preocupação com esse espaço pode parecer insignificante, principalmente para os gestores, que têm de enfrentar muitos problemas de infraestrutura. No entanto, essa é uma questão estética que não diz respeito apenas ao fato de manter um lugar bonito para estudar e trabalhar. O essencial é que ele seja organizado de forma a receber bem alunos, professores, funcionários e a comunidade, demonstrando o respeito que a escola tem para com seus usuários. "Um ambiente limpo, ordenado e agradável fica convidativo para o ensino e a aprendizagem", diz Maura Barbosa, coordenadora da Comunidade Educativa Cedac e consultora pedagógica de NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR.
A divulgação da identidade da escola para a sociedade é tão importante que deve estar prevista em destaque no projeto político-pedagógico. "A falta de cuidado com a fachada e toda a área de entrada, por exemplo, pode revelar que esse assunto não foi discutido no PPP" , explica a consultora.
Para Agustín Escolano, professor de Filosofia e Lógica da Faculdade de Educação da Universidade de Valladolid, Espanha, os espaços educativos, como lugares que abrigam a liturgia acadêmica, estão dotados de significados: "Eles transmitem uma importante quantidade de estímulos, conteúdos e valores".
Muros sujos, por exemplo, mostram descaso com o patrimônio público. Já se eles forem bem acabados, coloridos ou grafitados - não pichados! - pelos alunos, significarão um cuidado com a preservação do local, servindo de estímulo e exemplo para que todos zelem por sua manutenção.
É verdade que, na maioria das vezes, existem limitações para mexer na arquitetura do prédio, mas isso nem sempre é necessário para manter uma fachada em ordem e apresentável. Basta ter atenção a alguns detalhes.
Como deixar o espaço bem organizado
Os detalhes da entrada que são importantes para bem receber alunos, professores e funcionários
Os detalhes da entrada que são importantes para bem receber alunos, professores e funcionários
Fonte: http://migre.me/5qXDd
A escola da família
A escola da família
Aproximar os pais do trabalho pedagógico é um dever dos gestores. Conheça aqui 13 ações para essa parceria dar resultado
Está na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): as escolas têm a obrigação de se articular com as famílias e os pais têm direito a ter ciência do processo pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais. Porém nem sempre esse princípio é considerado quando se forma o vínculo entre diretores, professores e coordenadores pedagógicos e a família dos alunos
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/como-voce-participa-educacao-seu-filho-493551.shtml
Neste vídeo, pais e mães dizem de que forma acompanham os estudos de seus filhos. A especialista Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, fala sobre a relação entre famílias e escolas.
O relacionamento chega a ser ambíguo. Muitos gestores e docentes, embora no discurso reclamem da falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a isso o baixo desempenho deles - não se mostram nada confortáveis quando algum membro da comunidade mais crítico cobra qualidade no ensino ou questiona alguma rotina da escola. Alguns diretores percebem essa atitude inclusive como uma intromissão e uma tentativa de comprometer a autoridade deles. Já a maioria dos pais, por sua vez, não participa mesmo. Alguns por não conhecer seus direitos. Outros porque não sabem como. E ainda há os que até tentaram, mas se isolaram, pois nas poucas experiências de aproximação não foram bem acolhidos e se retraíram.
No Brasil, o acesso em larga escala ao ensino se intensificou nos anos 1990, com a inclusão de mais de 90% das crianças em idade escolar no sistema. Para as famílias antes segregadas do direito à Educação, o fato de haver vagas, merenda e uniforme representou uma enorme conquista. "Muitos pais veem a escola como um benefício e não um direito e confundem qualidade com a possibilidade de uso da infraestrutura e dos equipamentos públicos. Isso de nada adianta se a criança não aprender", afirma Maria do Carmo Brant de Carvalho, coordenadora geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em São Paulo.
A escola foi criada para servir à sociedade. Por isso, ela tem a obrigação de prestar contas do seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos. "Os educadores precisam deixar de lado o medo de perder a autoridade e aprender a trabalhar de forma colaborativa", afirma Heloisa Szymanski, do Departamento de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/pais-sao-desinteressados-pela-educacao-filhos-493539.shtml
A escola foi criada para servir à sociedade. Por isso, ela tem a obrigação de prestar contas do seu trabalho, explicar o que faz e como conduz a aprendizagem das crianças e criar mecanismos para que a família acompanhe a vida escolar dos filhos. "Os educadores precisam deixar de lado o medo de perder a autoridade e aprender a trabalhar de forma colaborativa", afirma Heloisa Szymanski, do Departamento de Psicologia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/pais-sao-desinteressados-pela-educacao-filhos-493539.shtml
Neste vídeo Heloisa Zymanski, professora de Psicologia da Educação da PUC-SP, explica qual são as relações que devem existir entre famílias e escolas. “Quando a criança percebe que seus pais estão em uma aliança com a escola, ela se sente muito mais protegida” diz a especialista.
Um estudo realizado pelo Convênio Andrés Bello - acordo internacional que reúne 12 países das Américas - chamado A Eficácia Escolar Ibero-Americana, de 2006, estimou que o "efeito família" é responsável por 70% do sucesso escolar. "O envolvimento dos adultos com a Educação dá às crianças um suporte emocional e afetivo que se reflete no desempenho", afirma Maria Amália de Almeida, do Observatório Sociológico Família-Escola, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Mas o que significa uma parceria saudável entre essas duas instituições? Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos e os professores no dos bons modos? Claro que não. A colaboração que se espera é de outra ordem. "O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA (leia sobre o que a família pode fazer para ajudar na Educação dos filhos no quadro abaixo). Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.
Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões. Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa. "Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão", acredita Márcia Gallo, diretora da EME Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, SP, e autora do livro A Parceria Presente: A Relação Família-Escola numa Escola de Periferia de São Paulo.
Visando ajudar você a dar os passos necessários para cumprir o dever legal e social de ter um relacionamento de qualidade com as famílias, NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista com 13 ações, que vão desde o acolhimento no começo do ano letivo até as atividades de integração social. Dê sua opinião sobre o assunto no final desta página, em "comentários". A consultora Márcia Gallo responderá suas dúvidas.
Mas o que significa uma parceria saudável entre essas duas instituições? Os pais devem ajudar no ensino dos conteúdos e os professores no dos bons modos? Claro que não. A colaboração que se espera é de outra ordem. "O papel do pai e da mãe é estimular o comportamento de estudante nos filhos, mostrando interesse pelo que eles aprendem e incentivando a pesquisa e a leitura", diz Antônio Carlos Gomes da Costa, pedagogo mineiro e um dos redatores do ECA (leia sobre o que a família pode fazer para ajudar na Educação dos filhos no quadro abaixo). Para isso, é preciso orientar os pais e subsidiá-los com informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem, colocá-los a par dos objetivos da escola e dos projetos desenvolvidos e criar momentos em que essa colaboração possa se efetivar.
Quando o assunto é aprendizagem, o papel de cada um está bem claro - da escola, ensinar, e dos pais, acompanhar e fazer sugestões. Porém, se o tema é comportamento, as ações exigem cumplicidade redobrada. Ao perceber que existem problemas pessoais que se refletem em atitudes que atrapalham o desempenho em sala de aula, os pais devem ser chamados e ouvidos, e as soluções, construídas em conjunto, sem julgamento ou atribuição de culpa. "Um bom começo é ter um diálogo baseado no respeito e na crença de que é possível resolver a questão", acredita Márcia Gallo, diretora da EME Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, SP, e autora do livro A Parceria Presente: A Relação Família-Escola numa Escola de Periferia de São Paulo.
Visando ajudar você a dar os passos necessários para cumprir o dever legal e social de ter um relacionamento de qualidade com as famílias, NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista com 13 ações, que vão desde o acolhimento no começo do ano letivo até as atividades de integração social. Dê sua opinião sobre o assunto no final desta página, em "comentários". A consultora Márcia Gallo responderá suas dúvidas.
Os deveres da família
Até o século 19, a separação de tarefas entre escola e família era clara: a primeira cuidava daquilo que à época se chamava "instrução", que na prática era a transmissão de conteúdos, e a segunda se dedicava à "Educação", o que significava o ensinamento de valores, hábitos e atitudes. "A Era Moderna deixa nebulosa essa divisão do trabalho educacional. Reconhecida como um valor de ascensão social para as classes surgidas com a urbanização, a Educação passa a ser objeto de atenção das famílias e as expectativas em relação à escola se ampliam", diz Maria Amália de Almeida, da UFMG. Na prática, a escola passou a ser reconhecida como um espaço de aprendizagem dos conteúdos e de valores para a formação da criança. Assim, as fronteiras se tornaram confusas. As responsabilidades da escola já foram detalhadas na reportagem ao lado. Mas, o que se pode esperar das famílias, além de que elas garantam o ingresso e a permanência das crianças em sala de aula? Quando se sentem integradas, elas passam a participar com entusiasmo das reuniões e se tornam parceiras no desafio de melhorar o desempenho dos filhos. Com o intuito de indicar caminhos para a participação mais efetiva das famílias, o projeto Educar para Crescer, iniciativa da Editora Abril e da Universidade Anhembi Morumbi, vai lançar a partir de 26 agosto o Guia da Educação em Família, que será encartado em diversas publicações da editora. Esse material, assim como o folheto Acompanhem a Vida Escolar dos Seus Filhos, do Ministério da Educação, traz orientações simples sobre como os pais podem trabalhar com a escola. Entre as dicas, estão:
- Ler para as crianças ou pedir para que elas leiam para eles.
- Conversar sempre com os filhos sobre assuntos da escola.
- Acompanhar as lições de casa e mostrar interesse pelos conteúdos estudados.
- Verificar se o material escolar está completo e em ordem.
- Zelar pelo cumprimento das regras da escola.
- Participar das reuniões sempre que convocados.
- Conversar com os professores.
- Ler para as crianças ou pedir para que elas leiam para eles.
- Conversar sempre com os filhos sobre assuntos da escola.
- Acompanhar as lições de casa e mostrar interesse pelos conteúdos estudados.
- Verificar se o material escolar está completo e em ordem.
- Zelar pelo cumprimento das regras da escola.
- Participar das reuniões sempre que convocados.
- Conversar com os professores.
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/diretor/escola-familia-493363.shtml
9 respostas sobre a progressão continuada
Entenda como funciona este sistema e por que ele vem gerando discussões no campo educacional
Sistema que surgiu na década de 1960 prevê o combate às repetências excessivas e à evasão escolar
A progressão continuada vem sendo motivo de polêmica entre pais, alunos, educadores e gestores escolares. Alguns dizem que eliminar a repetência é benéfico para o processo de aprendizagem; outros acreditam que a aprovação deveria ser baseada no mérito do aluno: se não aprendeu os conteúdos da série, não deve passar de ano. Como não há consenso, cabe a cada Secretaria da Educação decidir ou não pela progressão continuada. O Estado de São Paulo, por exemplo, implantou o sistema em toda a rede pública. Já a rede municipal do Rio de Janeiro chegou a adotá-la no Ensino Fundamental, mas voltou atrás, limitando-a aos anos de alfabetização. Mas, afinal, o que muda nas escolas que adotam a progressão continuada? Descubra a seguir.
O que é a progressão continuada?
A progressão continuada é um sistema que não prevê a reprovação do aluno ao final da série ou ano letivo. A ideia é que os estudantes que não atingirem o nível de conhecimento desejado recebam acompanhamento contínuo dos professores, de preferência paralelamente às aulas normais, como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isto pode ser feito com aulas extras no contraturno, por exemplo. Para escolas que não têm salas disponíveis para estas atividades, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propõe a interrupção das aulas por uma semana após cada avaliação, quando os alunos com dificuldades teriam aulas de recuperação. Enquanto isso, aos demais estudantes, seriam oferecidas outras atividades, como forma de diversificar o currículo.
Por que surgiu a progressão continuada?
"A implantação deste sistema, nos anos 60, surgiu como forma de combater os problemas da repetência e da evasão escolar, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino público", explica a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio. Pesquisas mostram que o aluno tende a ganhar mais quando o processo de aprendizagem não é interrompido. "A reprovação é uma medida pedagógica que pode ser usada quando o aluno tem baixa proficiência", explica o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP. "Mas, por mais que o aluno repetente esteja abaixo do nível esperado, ele não está no grau zero de conhecimento. Ainda assim, no ano seguinte, ele não recebe o tratamento diferenciado que deveria - isso para não falar do rótulo de repetente"
Existe progressão em todas as escolas?
Em algumas redes públicas, como a estadual e municipal de São Paulo, a progressão continuada já é aplicada de forma obrigatória. Mas, na maioria das escolas brasileiras ainda prevalece a organização por séries: cerca de 41% das escolas estaduais urbanas adotam o regime de ciclos no Ensino Fundamental. São Paulo é o único Estado em que 100% das escolas públicas adotam o regime de ciclos; em outros Estados, como Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Tocantins, todas as escolas se organizam por séries; já em outros, como Paraná e Minas Gerais, há escolas com ambos os sistemas. Mesmo entre os Estados que adotam os ciclos, o número de etapas e a duração de cada uma podem ser diferentes.
Como o professor lida com alunos em diferentes níveis de conhecimento na mesma série?
Esta é uma dúvida muito comum entre pais: se o aluno tinha dificuldades numa série, será capaz de acompanhar o conteúdo do ano seguinte? Como o professor conseguirá ajudar os estudantes que precisam de reforço sem atrasar os demais? Segundo a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio, isto já faz parte do trabalho do professor, pois é natural que os alunos aprendam em ritmos diferentes dentro da mesma série ou ciclo. Isto acontece especialmente durante a alfabetização: "Não podemos querer que em apenas um ano todas as crianças saiam lendo e escrevendo da mesma forma", diz a professora.
Ciclos ou Séries?
"A grande diferença entre os dois modelos é que a organização em ciclos nasce da ideia de que nem todas as crianças aprendem do mesmo jeito, ao mesmo tempo", explica a professora Márcia Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Geralmente, o sistema é organizado em períodos que duram de dois a quatro anos e, dentro de cada um destes ciclos de ensino, o aluno não pode ser reprovado. Já a educação seriada trabalha com a ideia contrária. "É uma construção do século XVIII, com os princípios e crenças daquele tempo tão longínquo: um ensino de massa para todos. Quem não conseguir aprender ao mesmo tempo e da mesma forma que os outros deve entrar de novo na fila", lamenta a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio.
Pesquisas mostram que a implantação dos ciclos atingiu o objetivo de diminuir as taxas de repetência e evasão escolar. Além disso, os ciclos evitam que o conteúdo fique segregado no curto período de um ano letivo. "Deveria existir um currículo com base mais longa. É isso o que muda com os ciclos: posso ensinar outro tipo de coisa, porque tenho mais tempo", afirma o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP.
Na prática, o que muda?
No Brasil, nas escolas que adotam oficialmente o sistema de ciclos, o que existe na prática é uma mistura entre este modelo e a organização em séries: se, por um lado, não há reprovação durante um período, por outro, o conteúdo e as avaliações ainda são baseados no ano letivo, assim como os livros didáticos, a organização dos professores e do currículo como um todo. Uma pesquisa da professora Márcia Jacomini, realizada em 2005 junto a pais e alunos de escolas públicas paulistas, mostrou que a maioria dos pais nem sabia o que era a organização em ciclos: a única diferença que era possível perceber é que, entre determinados anos, não havia reprovação. "Tivemos mais de cem anos de ensino seriado, e isto está muito presente na instituição escola e nas pessoas", completa a professora. Isto significa que, mesmo nas escolas que já adotam a progressão continuada, alguns aspectos importantes do sistema de ciclos não tiveram condições de ser implantados, como a avaliação contínua e a recuperação paralela. É por isso que, muitas vezes, se tem a impressão de que a progressão significa simplesmente que o aluno pode passar de ano sem aprender.
Progressão continuada x Aprovação automática
A diferença entre estes dois conceitos é que a progressão continuada não significa simplesmente ir para a série seguinte, como na aprovação automática. Sua implantação depende de um acompanhamento contínuo do aluno, com o oferecimento de aulas de recuperação, laboratórios de aprendizagem e reagrupamentos, por exemplo. "Quando isso não acontece, a criança não tem a mesma aprendizagem, mas é promovida ao ano seguinte. Lá, não é dado a ela o que ela precisa para aprender, o professor trabalha como se ela soubesse os conteúdos anteriores e a situação fica cada vez mais difícil", explica a professora Márcia Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Por isso, temos alunos que chegam ao quarto, quinto ano sem saber ler e escrever. A progressão continuada demanda uma reestruturação do tempo, do espaço e do currículo escolar, inclusive com investimento financeiro maior na estrutura da escola e nas condições de ensino. É um sistema mais caro porque se propõe, na essência, a não deixar ninguém para trás."
Se não há reprovação, como fazer com que o aluno estude?
Uma das críticas mais frequentes ao sistema de progressão continuada é a de que, se o aluno souber que vai passar de ano de qualquer jeito, não terá motivação para estudar. O professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP, discorda. "Minha experiência como professor de escolas públicas mostra que, quando chegamos com boas propostas, o aluno não vai perguntar se isso cai ou não na prova: ele vai fazer. O que acontece é que, muitas vezes, o professor não tem tempo ou motivação para desenvolver atividades que interessem aos alunos", diz. "Manter alunos motivados é ter uma boa relação com eles, é ter turmas menores para que o trabalho em sala seja menos impessoal. É ter uma escola bonita, com mobiliário adequado, bem cuidada", observa a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio. "Para isso, é necessário investimento político, pedagógico, econômico, cultural, entendendo educação para além das disciplinas tradicionais, valorizando as artes, a música, a literatura, os esportes", completa.
A progressão em números
A pesquisa "Avaliando o Impacto da Progressão Continuada nas Taxas de Rendimento e Desempenho Escolar do Brasil" mostra algumas diferenças entre as escolas que adotam séries e ciclos. Com base no Censo Escolar de 2006, os pesquisadores concluíram que, no Ensino Fundamental, as escolas que usam ciclos têm taxas de 9,2% de reprovação e 5,3% de abandono. Já as que usam séries têm 15,5% de reprovação e 9,1% de abandono. Isso significa que a progressão continuada cumpre um de seus objetivos: o de diminuir as reprovações e a taxa de evasão escolar.
Segundo esse mesmo estudo, a comparação entre o desempenho de alunos de sistemas seriados e em ciclos não apresenta diferenças significativas: os resultados da Prova Brasil de 2005 foram praticamente iguais para a 4ª série e, na 8ª série, os alunos do sistema seriado apresentaram desempenho ligeiramente maior. Ainda de acordo com a pesquisa, esta diferença pode ser reflexo do fato de, no sistema de ciclos, os alunos com menor rendimento terem menor probabilidade de abandonar os estudos. "Este resultado combate a idéia de que a qualidade de ensino piorou por causa da progressão continuada", diz a professora Márcia Jacomini,professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Por outro lado, ela também não é uma medida que melhora a qualidade de ensino. O que poderia contribuir para esta melhora é a organização em ciclos efetivamente, com todos os seus elementos."
O que é a progressão continuada?
A progressão continuada é um sistema que não prevê a reprovação do aluno ao final da série ou ano letivo. A ideia é que os estudantes que não atingirem o nível de conhecimento desejado recebam acompanhamento contínuo dos professores, de preferência paralelamente às aulas normais, como recomenda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Isto pode ser feito com aulas extras no contraturno, por exemplo. Para escolas que não têm salas disponíveis para estas atividades, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propõe a interrupção das aulas por uma semana após cada avaliação, quando os alunos com dificuldades teriam aulas de recuperação. Enquanto isso, aos demais estudantes, seriam oferecidas outras atividades, como forma de diversificar o currículo.
Por que surgiu a progressão continuada?
"A implantação deste sistema, nos anos 60, surgiu como forma de combater os problemas da repetência e da evasão escolar, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino público", explica a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio. Pesquisas mostram que o aluno tende a ganhar mais quando o processo de aprendizagem não é interrompido. "A reprovação é uma medida pedagógica que pode ser usada quando o aluno tem baixa proficiência", explica o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP. "Mas, por mais que o aluno repetente esteja abaixo do nível esperado, ele não está no grau zero de conhecimento. Ainda assim, no ano seguinte, ele não recebe o tratamento diferenciado que deveria - isso para não falar do rótulo de repetente"
Existe progressão em todas as escolas?
Em algumas redes públicas, como a estadual e municipal de São Paulo, a progressão continuada já é aplicada de forma obrigatória. Mas, na maioria das escolas brasileiras ainda prevalece a organização por séries: cerca de 41% das escolas estaduais urbanas adotam o regime de ciclos no Ensino Fundamental. São Paulo é o único Estado em que 100% das escolas públicas adotam o regime de ciclos; em outros Estados, como Bahia, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Tocantins, todas as escolas se organizam por séries; já em outros, como Paraná e Minas Gerais, há escolas com ambos os sistemas. Mesmo entre os Estados que adotam os ciclos, o número de etapas e a duração de cada uma podem ser diferentes.
Como o professor lida com alunos em diferentes níveis de conhecimento na mesma série?
Esta é uma dúvida muito comum entre pais: se o aluno tinha dificuldades numa série, será capaz de acompanhar o conteúdo do ano seguinte? Como o professor conseguirá ajudar os estudantes que precisam de reforço sem atrasar os demais? Segundo a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio, isto já faz parte do trabalho do professor, pois é natural que os alunos aprendam em ritmos diferentes dentro da mesma série ou ciclo. Isto acontece especialmente durante a alfabetização: "Não podemos querer que em apenas um ano todas as crianças saiam lendo e escrevendo da mesma forma", diz a professora.
Ciclos ou Séries?
"A grande diferença entre os dois modelos é que a organização em ciclos nasce da ideia de que nem todas as crianças aprendem do mesmo jeito, ao mesmo tempo", explica a professora Márcia Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Geralmente, o sistema é organizado em períodos que duram de dois a quatro anos e, dentro de cada um destes ciclos de ensino, o aluno não pode ser reprovado. Já a educação seriada trabalha com a ideia contrária. "É uma construção do século XVIII, com os princípios e crenças daquele tempo tão longínquo: um ensino de massa para todos. Quem não conseguir aprender ao mesmo tempo e da mesma forma que os outros deve entrar de novo na fila", lamenta a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio.
Pesquisas mostram que a implantação dos ciclos atingiu o objetivo de diminuir as taxas de repetência e evasão escolar. Além disso, os ciclos evitam que o conteúdo fique segregado no curto período de um ano letivo. "Deveria existir um currículo com base mais longa. É isso o que muda com os ciclos: posso ensinar outro tipo de coisa, porque tenho mais tempo", afirma o professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP.
Na prática, o que muda?
No Brasil, nas escolas que adotam oficialmente o sistema de ciclos, o que existe na prática é uma mistura entre este modelo e a organização em séries: se, por um lado, não há reprovação durante um período, por outro, o conteúdo e as avaliações ainda são baseados no ano letivo, assim como os livros didáticos, a organização dos professores e do currículo como um todo. Uma pesquisa da professora Márcia Jacomini, realizada em 2005 junto a pais e alunos de escolas públicas paulistas, mostrou que a maioria dos pais nem sabia o que era a organização em ciclos: a única diferença que era possível perceber é que, entre determinados anos, não havia reprovação. "Tivemos mais de cem anos de ensino seriado, e isto está muito presente na instituição escola e nas pessoas", completa a professora. Isto significa que, mesmo nas escolas que já adotam a progressão continuada, alguns aspectos importantes do sistema de ciclos não tiveram condições de ser implantados, como a avaliação contínua e a recuperação paralela. É por isso que, muitas vezes, se tem a impressão de que a progressão significa simplesmente que o aluno pode passar de ano sem aprender.
Progressão continuada x Aprovação automática
A diferença entre estes dois conceitos é que a progressão continuada não significa simplesmente ir para a série seguinte, como na aprovação automática. Sua implantação depende de um acompanhamento contínuo do aluno, com o oferecimento de aulas de recuperação, laboratórios de aprendizagem e reagrupamentos, por exemplo. "Quando isso não acontece, a criança não tem a mesma aprendizagem, mas é promovida ao ano seguinte. Lá, não é dado a ela o que ela precisa para aprender, o professor trabalha como se ela soubesse os conteúdos anteriores e a situação fica cada vez mais difícil", explica a professora Márcia Jacomini, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Por isso, temos alunos que chegam ao quarto, quinto ano sem saber ler e escrever. A progressão continuada demanda uma reestruturação do tempo, do espaço e do currículo escolar, inclusive com investimento financeiro maior na estrutura da escola e nas condições de ensino. É um sistema mais caro porque se propõe, na essência, a não deixar ninguém para trás."
Se não há reprovação, como fazer com que o aluno estude?
Uma das críticas mais frequentes ao sistema de progressão continuada é a de que, se o aluno souber que vai passar de ano de qualquer jeito, não terá motivação para estudar. O professor Ocimar Munhoz Alavarse, da Faculdade de Educação da USP, discorda. "Minha experiência como professor de escolas públicas mostra que, quando chegamos com boas propostas, o aluno não vai perguntar se isso cai ou não na prova: ele vai fazer. O que acontece é que, muitas vezes, o professor não tem tempo ou motivação para desenvolver atividades que interessem aos alunos", diz. "Manter alunos motivados é ter uma boa relação com eles, é ter turmas menores para que o trabalho em sala seja menos impessoal. É ter uma escola bonita, com mobiliário adequado, bem cuidada", observa a professora Claudia Fernandes, coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da Unirio. "Para isso, é necessário investimento político, pedagógico, econômico, cultural, entendendo educação para além das disciplinas tradicionais, valorizando as artes, a música, a literatura, os esportes", completa.
A progressão em números
A pesquisa "Avaliando o Impacto da Progressão Continuada nas Taxas de Rendimento e Desempenho Escolar do Brasil" mostra algumas diferenças entre as escolas que adotam séries e ciclos. Com base no Censo Escolar de 2006, os pesquisadores concluíram que, no Ensino Fundamental, as escolas que usam ciclos têm taxas de 9,2% de reprovação e 5,3% de abandono. Já as que usam séries têm 15,5% de reprovação e 9,1% de abandono. Isso significa que a progressão continuada cumpre um de seus objetivos: o de diminuir as reprovações e a taxa de evasão escolar.
Segundo esse mesmo estudo, a comparação entre o desempenho de alunos de sistemas seriados e em ciclos não apresenta diferenças significativas: os resultados da Prova Brasil de 2005 foram praticamente iguais para a 4ª série e, na 8ª série, os alunos do sistema seriado apresentaram desempenho ligeiramente maior. Ainda de acordo com a pesquisa, esta diferença pode ser reflexo do fato de, no sistema de ciclos, os alunos com menor rendimento terem menor probabilidade de abandonar os estudos. "Este resultado combate a idéia de que a qualidade de ensino piorou por causa da progressão continuada", diz a professora Márcia Jacomini,professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Por outro lado, ela também não é uma medida que melhora a qualidade de ensino. O que poderia contribuir para esta melhora é a organização em ciclos efetivamente, com todos os seus elementos."
5 dicas para o seu filho voltar às aulas com gás total
Embora sejam mais curtas do que as férias de verão, as férias de julho também interrompem o ritmo de estudos das crianças. Por isso, na volta às aulas, é natural que elas estejam ansiosas e cheias de dúvidas. Os amigos continuarão os mesmos? Conseguirei recuperar as notas? Quais serão as novidades desse semestre? Tudo isso está na cabeça da molecada quando chega a hora de voltar para a escola.
Nesse momento importante do calendário escolar, o papel dos pais é tranquilizar os filhos e motivá-los, para que esse segundo semestre se torne produtivo e que a criança tenha um desempenho cada vez melhor na escola
Nesse momento importante do calendário escolar, o papel dos pais é tranquilizar os filhos e motivá-los, para que esse segundo semestre se torne produtivo e que a criança tenha um desempenho cada vez melhor na escola
Toda criança gosta de organizar o material escolar para a volta às aulas, principalmente se ele for todo renovado. Mas atenção: renovar não significa comprar material novo. Encape os cadernos, decore os livros, aponte os lápis, reorganize o estojo. Essas pequenas mudanças já deixam a criança motivada e ansiosa para usar o material.
2. Arrumar o local de estudos
Para ter vontade de estudar, a criança precisa de um local aconchegante. Se ela já tem uma escrivaninha ou uma mesa onde costuma estudar, proponha uma nova organização. Junto com seu filho, esvazie gavetas e arrume tudo novamente. Se o seu filho não tem um cantinho para estudar, é hora de providenciar um. Pode até ser a mesa da sala ou da cozinha, mas o seu filho tem de sentir que aquele espaço é só dele na hora de fazer a lição de casa.
3. Retomar o que a criança mais gosta na escola
É hora de lembrar o seu filho de tudo o que a escola tem de bom. Fale dos amigos, dos professores preferidos, ajude-o a relembrar os passeios e atividades do primeiro semestre de que ele mais gostou. Nos primeiros dias, se possível, chame um ou mais coleguinhas para brincar com seu filho. É uma maneira de estreitar novamente as amizades e de fazer com que seu filho tenha ainda mais vontade de ir para a escola.
4. Voltar à rotina gradualmente
Nada de mudanças bruscas. Se o seu filho viu muita televisão nas férias e você quer que ele diminua a quantidade durante o período de aulas, tem de fazer isso aos poucos, pois as crianças sofrem mais com mudanças radicais. Vá diminuindo o tempo diário de TV gradualmente. O mesmo vale para as horas de sono, o horário de acordar, o tempo para brincar... Faça tudo aos poucos, de modo que seu filho não sinta que simplesmente parou de se divertir porque as aulas recomeçaram.
5. Ajudar na adaptação
Se o seu filho está trocando de escola nesse segundo semestre, vocês terão um importante período de adaptação. Se necessário, acompanhe-os nos primeiros dias de escola e converse com os professores. Em casos de troca de escola, o diálogo também é muito importante. Explique por que aconteceu a troca e fale de tudo o que tem de bom na escola nova. Ele vai ficar curioso para ver todas essas novidades.
2. Arrumar o local de estudos
Para ter vontade de estudar, a criança precisa de um local aconchegante. Se ela já tem uma escrivaninha ou uma mesa onde costuma estudar, proponha uma nova organização. Junto com seu filho, esvazie gavetas e arrume tudo novamente. Se o seu filho não tem um cantinho para estudar, é hora de providenciar um. Pode até ser a mesa da sala ou da cozinha, mas o seu filho tem de sentir que aquele espaço é só dele na hora de fazer a lição de casa.
3. Retomar o que a criança mais gosta na escola
É hora de lembrar o seu filho de tudo o que a escola tem de bom. Fale dos amigos, dos professores preferidos, ajude-o a relembrar os passeios e atividades do primeiro semestre de que ele mais gostou. Nos primeiros dias, se possível, chame um ou mais coleguinhas para brincar com seu filho. É uma maneira de estreitar novamente as amizades e de fazer com que seu filho tenha ainda mais vontade de ir para a escola.
4. Voltar à rotina gradualmente
Nada de mudanças bruscas. Se o seu filho viu muita televisão nas férias e você quer que ele diminua a quantidade durante o período de aulas, tem de fazer isso aos poucos, pois as crianças sofrem mais com mudanças radicais. Vá diminuindo o tempo diário de TV gradualmente. O mesmo vale para as horas de sono, o horário de acordar, o tempo para brincar... Faça tudo aos poucos, de modo que seu filho não sinta que simplesmente parou de se divertir porque as aulas recomeçaram.
5. Ajudar na adaptação
Se o seu filho está trocando de escola nesse segundo semestre, vocês terão um importante período de adaptação. Se necessário, acompanhe-os nos primeiros dias de escola e converse com os professores. Em casos de troca de escola, o diálogo também é muito importante. Explique por que aconteceu a troca e fale de tudo o que tem de bom na escola nova. Ele vai ficar curioso para ver todas essas novidades.
OS DEZ MANDAMENTOS DO DEVER DE CASA
1. Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam (avós, empregada, irmão mais velho, amigo). Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu. Ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele.
2. Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer as tarefas.
3. Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.
4. Oriente, a correção fica a cargo do professor. Importante: não vale apagar o erro de seu filho. Quem deve fazer isso é o professor. Aponte os erros (torne o erro construtivo).
5. Diga "tente novamente" diante da queixa. Refaça. Recomece. Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta. Demonstre com exemplos que você costuma fazer isso. Nesse caso, valem os itens anteriores para reforçar este.
6. Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles. Conte histórias que estão relacionadas a equívocos.
7. Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.
8. Não misture as coisas. Lição e estudar são tarefas relacionadas à escola. Lavar a louça, arrumar o quarto e guardar os brinquedos são tarefas domésticas. Os dois são trabalhos, no entanto, de naturezas diferentes. Não vincule um trabalho ao outro, e só avalie as obrigações domésticas.
9. Não julgue a natureza, a dificuldade ou a relevância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Seu julgamento pode desmotivar seu filho e até mesmo despotencializar a professora e, conseqüentemente, a tarefa de casa e seus objetivos.
10. Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece
suas possibilidades. Crie um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.
Isabel Cristina Parolin, autora do livro Pais Educadores
- É Proibido Proibir? - Ed. Mediação.
POR QUE FAZER LIÇÃO DE CASA?
- Autoria:Thais Lazzeri
Quem já não ouviu reclamações do filho que têm de fazer lição de casa? Falta de vontade, cansaço, vontade de brincar, dormir. Esses sinais podem ser mais que meras desculpas para burlar a lição. Pode ser um sinal de que, realmente, o modo como a escola está lidando com a tarefa de casa não é tão estimulante assim.
Uma pesquisa da Metlife sobre a experiência da lição de casa, realizada com professores, pais e alunos norte-americanos, mostrou que a maioria do grupo considera a tarefa importante. Ao todo, 3.602 pessoas foram entrevistadas virtualmente. Três quartos dos alunos fazem lição ao menos três vezes por semana e gastam, em média, 30 minutos para finalizá-las. Eles também estabeleceram uma comparação com o ano de 1987 e, felizmente, o resultado também foi positivo. O dobro dos professores classifica a qualidade da lição fornecida pela escola como excelente.
Uma pesquisa da Metlife sobre a experiência da lição de casa, realizada com professores, pais e alunos norte-americanos, mostrou que a maioria do grupo considera a tarefa importante. Ao todo, 3.602 pessoas foram entrevistadas virtualmente. Três quartos dos alunos fazem lição ao menos três vezes por semana e gastam, em média, 30 minutos para finalizá-las. Eles também estabeleceram uma comparação com o ano de 1987 e, felizmente, o resultado também foi positivo. O dobro dos professores classifica a qualidade da lição fornecida pela escola como excelente.
Aqui no Brasil não há pesquisas sobre o assunto, mas o tema é dúvida de todas as pessoas que, de alguma maneira, estão envolvidas com o processo de aprendizagem. Para Mauro Lopes da Fonseca, professor de geografia do Colégio Alicerce (SP), a lição tem de ser atrativa e motivadora. “Ela serve como um termômetro para a avaliação das aulas em classe. O desempenho do estudante mostra o quanto ele está integrado em classe ou em quais pontos precisa se dedicar mais”, diz.
A lição de casa não serve apenas para dar continuidade ao aprendizado em sala de aula. Ela pode ir muito além. A criança aprende o tempo inteiro, e não só quanto está estudando. A criança aprende a ter compromissos com prazos, a se organizar para ter tempo para estudar, a buscar conhecimento em outras fontes de informação, como livros e Internet. Mauro sugere, ainda, maneiras dos pais estimularem os filhos a fazerem lição de casa.
retirado de http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer
Férias ...
Férias da escola e não do processo de aprender
por Isabel C. H. Parolin
Pedagoga e Psicopedagoga
Autora dos livros: Pais educadores, É proibido proibir e Professores Formadores: a relação entre Família, Escola e a Aprendizagem.
Fico muito preocupada quando ouço pais suspirarem aliviados anunciando que, finalmente estão de férias e que a partir daquela data, meio ou final de ano, estão realmente de férias!
Férias de tudo, afirmam. Dias para não fazer nada. Só comer, dormir, passear, ver TV e mais nada...
As crianças, aproveitando o embalo dos pais, proclamam e antevêem as horas que poderão ficar na frente do computador ou da TV, além de, igualmente, nada terem para fazer: não ler, não nada!
Quero lembrar, como educadora, que as férias escolares são férias das tarefas acadêmicas e da rotina diária. Entendo que quando se entra de férias, geralmente, se anseia por descanso, mas sabemos que há várias formas muito produtivas de descansar e aliviar o estresse. Aliás, muitas pessoas se cansam das férias se não tiverem atividades para preencher o tempo.
Por que não aproveitar esse tempo para aprender?
Como seres aprendizes, temos a necessidade de empreender esforços para desenvolver aprendizagens, e qunado afirmo isso não quero dizer que a aprendizagem não possa e não deva ser prazerosa, contudo ela é sempre intencional e consciente.
Aprendemos o tempo todo e pais que são educadores podem aproveitar esse período para provocar aprendizagens interessantes e importantes para o desenvolvimento de seus filhos. É fundamental que as pessoas se desliguem da idéia de que só se aprende na escola e com professores, e que férias é tempo de não fazer nada e ainda mais, que aprender é sempre desgastante.
Férias é tempo de aprender coisas novas e diferentes.
O convívio mais próximo com familiares descompromissados da rotina escolar, proporciona outras aprendizagens de natureza diferentes das acadêmicas, porém, igualmente importantes para a construção de uma pessoa equilibrada e instrumentalizada para viver e conviver em sociedade.
O fato de não ter compromissos com a escola, possibilita que a crinça ou o jovem possa ocupar seu tempo assumindo outras tarefas, tais como: aprender a cozinhar, dar banho no cachorro, fazer compras no mercado, lavar o carro.
Quantos jovens viajam e não sabem dizer o nome da cidade ou nem que região do país estiveram?! Quantas crianças estão em lugares fantásticos, acompanhadas de pessoas muito interessantes e acabam não se benecifiando com essas oportunidades? Sei de crianças que ficam na praia, chateadas por não poderem ver seu programa de TV favorito. Sei de jovens que ficam emburrados por não terem seus computadores próximos ou que não acham graça em ficar a beira mar. Gostos à parte, havemos de concordar que crianças e jovens adoram explorar novos ambientes, fazer novos amigos, brincar com coisas diferentes. Muitas vezes eles não conseguem se desprogramar.
Se sua criança não está conseguindo se soltar, ajude-a. Se o seu jovem não está conseguindo se desligar da "galera" dele ajude-o. É assim que aprendemos a Ser. Somos em parceria com nossos companheiros. Essa é uma forma de ampliar o universo relacional e o repertório pessoal deles, além de ser uma aprendizagem preciosa: APRENDER A CONVIVER.
Necessitamos estar atentos a esses aspectos nesse período.
SOMOS RESPONSÁVEIS, TAMBÉM, PELO BEM QUE DEIXAMOS DE PROVOCAR.
Dicas para os pais no período de férias:
* Mais do que nunca, atenção com os cabos de panelas, que devem estar sempre voltados para o lado de dentro do fogão.
* Nunca oferecer bebidas ou comidas em objetos de louça ou vidro.
* Evite colocar objetos atraentes à meninada em locais altos, como estantes para evitar tombos.
* Mantenha os pisos sempre secos, para evitar escorregões.
* Em apartamentos ou casas altas sem grades há perigo constante.
* Guarde medicamentos, materias de limpeza e outros produtos que ofereçam perigo em lugares altos e fechados.
* Portas que batem com o vento também merecem providências, que tanto podem ser pesos ou presilhas.
Criança em casa, atenção redobrada!!!
Copilação extaida do site:http://letrinhasecompanhia.blogspot.com
A Declaração Dos Direitos da Criança tem 10 Principios . Conheça-os
PRINCÍPIO 1º
Toda criança será beneficiada por esses direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!
PRINCÍPIO 2º
Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade.
PRINCÍPIO 3º
Desde o dia em que nasce, toda criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.
PRINCÍPIO 4º
As crianças têm direito à crescer com saúde. Para isso, as futuras mamães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis.
Toda criança também têm direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica!
PRINCÍPIO 5º
Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais! Porque elas merecem respeito como qualquer criança!
PRINCÍPIO 6º
Toda criança deve crescer em um ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário.
O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.
PRINCÍPIO 7º
Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades.
E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!
PRINCÍPIO 8º
Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.
PRINCÍPIO 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.
PRINCÍPIO 10º
Toda criança tem direito de receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver suas habilidades.
E como brincar também é um jeito gostoso de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e se divertir!
PRINCÍPIO 8º
Seja em uma emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber proteção e socorro dos adultos.
PRINCÍPIO 9º
Nenhuma criança deverá sofrer por pouco caso dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem será levada a fazer atividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.
PRINCÍPIO 10º
A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer em um ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal.
Copilação Extraido do Blog: http://proportoseguro.blogspot.com/
Copilação Extraido do Blog: http://proportoseguro.blogspot.com/
Boas maneiras! Use sempre.
Fonte: http://aartedeensinareaprender.blogspot.com
Refletindo Sobre a Relação Família-Escola
Percebemos atualmente que a escola não pode viver sem a família e a família não pode viver sem a escola, pois uma depende da outra para alcançar seu maior objetivo. Objetivo este que é fazer com que o educando / filho aprenda para ter um futuro melhor e assim construir uma sociedade mais justa e digna para se viver. Conforme o Art.53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa (...).
A escola necessita saber de que é uma instituição que complementa a família, e que ambos precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do filho/aluno (TIBA, 1996, p.140). Tal parceria implica em colocar-se no lugar do outro, e não apenas enquanto troca de favores, mas cooperando: supor afetos, permitir escolhas e desejos, para que a criança desenvolva-se integralmente. Se o educando/filho não cumpre as regras da escola porque os pais o acobertam e discordam da escola, a criança aproveita destas divergências conquistando o que desejava. Pensar na parceria família/escola requer então aos professores inicialmente, uma tomada de consciência de que, as reuniões baseadas em temas teóricos e abstratos, reuniões para chamar a atenção dos pais sobre a lista de problemas dos filhos, sobre suas péssimas notas, reuniões muito extensas, sem planejamento adequado, onde só o professor pode falar, não têm proporcionado sequer a abertura para o iniciar de uma proposta de parceria, pois os pais faltam às reuniões, conversam paralelamente, parecem de fato não se interessar pela vida escolar das crianças. Portanto a construção dessa parceria é função inicial dos professores, pois transferir essa função à família somente reforça sentimentos de ansiedade, vergonha e incapacidade aos pais, uma vez que não são eles os especialistas em educação, não entendem de psicologia, desconhecem a didática, a sociologia, enfim, os resultados desta postura já se conhece muito bem: o afastamento da família.
As famílias não se encontram preparadas sequer para enfrentar, quanto mais para solucionar os problemas que os educadores de seus filhos lhes entregam e ou transferem nas reuniões de pais.
Como Tiba (2002, p. 67), Faz parte do instinto de perpetuação os pais cuidarem dos filhos, mas é a educação que os qualifica como seres civilizados. Atualmente nas escolas e em casa, os pais/educadores não sabem mais como fazer para que as crianças sejam disciplinadas.
Encontramos a resposta desta dificuldade nas próprias gerações, esta geração viveu a questão da disciplina de um modo peculiar e muito sofrido. A geração dos avós educou seus filhos de maneira patriarcal, com autoridade vertical. Devido a isso os pais viveram massacrados pelo autoritarismo. Com a intenção de não repetir o mesmo, estes criaram seus filhos de forma extremamente permissiva, aderindo a horizontalidade. Esta geração é o reflexo disso tudo, inclusive erro do instinto materno de se sentir culpada por ficar fora de casa o dia todo, pois trabalha fora. Se o filho tem problemas de disciplina na escola, a mãe pensa: onde foi que eu errei. A mãe continua transferindo para si toda a responsabilidade de educar seus filhos, e o pai não se sente cobrado da mesma maneira. Desde os primórdios o homem trazia o alimento para sua família e descansava enquanto a mulher preparava a refeição. Hoje ainda percebemos muito disso, por mais que tenhamos evoluído o que ficou registrado no ser humano dificilmente se altera. É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos/educandos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destas crianças, desta nova geração. Percebemos o quanto à mídia também influencia, e pouco lutamos para que isso não aconteça. Apenas temos consciência e nada fazemos. As novelas, propagandas e programas alteram tudo o que é colocado pelos pais. O que mais vemos são cenas de sexo/sexualidade, mentiras, corrupção e, como nada acontece com estas pessoas, tudo se torna muito natural para todos. Parece que a sociedade está viciada em ver assaltos, roubos, homicídios, atropelamentos por imprudência, e tantos outros que não vale aqui ressaltar. Mas, obrigatoriamente, precisamos fazer alguma coisa para mudar isso tudo.
Segundo Tiba (2002, p.74), As crianças precisam sentir que pertencem a uma família. Sabemos que a família é a base para qualquer ser, não referimos aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de maneira adequada.
Conforme o que Tiba (1996, p. 13) nos diz, Recuperar a autoridade fisiológica não significa ser autoritário, cheio de desmandos, injustiças e inadequações. O que verificamos atualmente é que um grande número de pais acredita no falso mito da liberdade total. Libertam os filhos antes mesmo de eles terem criado asas para vôos mais altos, e o resultado disso é um comportamento desastroso na maioria das vezes. O adolescente que se deixa levar pelo impulso em direção ao prazer imediato (natural do ser imaturo) vai dirigir seu vôo para alturas inadequadas ao tamanho de suas asas, e, com certeza, se desorganizar e se ferir. E a permissividade dos pais será sentida como desinteresse, abandono, desamor, negligência. A família tem a função de sociabilizar e estruturar os filhos como seres humanos. A violência na infância e na adolescência, por exemplo, existe tanto nas camadas menos favorecidas como nas classes média e alta. O que faz a diferença é a capacidade da família estabelecer vínculos afetivos, unindo-se no amor e nas frustrações.
A família é o âmbito em que a criança vive suas maiores sensações de alegria, felicidade, prazer e amor, o campo de ação no qual experimenta tristezas, desencontros, brigas, ciúmes, medos e ódios. Uma família sadia sempre tem momentos de grata e prazerosa emoção alternados com momentos de tristeza, discussões e desentendimentos, que serão reparados através do entendimento, do perdão, tão necessário, e da aprendizagem de como devemos nos preparar adequadamente para sermos cidadãos sociáveis. Conforme o Art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990):
Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Sabemos que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, caratê, dança, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc. Deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas.
Não é possível respeito aos educandos, à sua dignidade, a seu ser formando-se, à sua identidade fazendo-se, se não se levam em consideração às condições em que eles vêm existindo (...), (FREIRE, 1997, p. 71).
Acima de tudo, devemos respeitar o que a criança vivenciou, partindo desse pressuposto podemos vê-la de uma forma ou de outra, tanto no âmbito familiar quanto no escolar.
Está surgindo uma nova visão de escola, muito diferente do que tínhamos como entendimento durante anos, que fazer escola é disciplinar, é ensinar a obedecer sem saber exatamente o porquê e engavetar os sonhos e os projetos de crianças e adolescentes cheios de alegria e capazes de produzir conhecimento. Atualmente, as escolas estão buscando desenvolver uma prática de qualidade, mais atentas à formação global e holística, que proporciona às crianças a vivência da criatividade, da ludicidade, da relação escolafamília, da cooperação, da participação e do exercício da cidadania. A família inserindo-se na escola, indo mais além através de contatos informais, as conversas breves, onde cada escola e cada educador desenham em conjunto com a família, caminhos e alternativas de partilhamento. O propósito é que essa parceria se construa através de uma intervenção planejada e consciente, para que a escola possa criar espaços de reflexão e experiências de vida numa comunidade educativa, estabelecendo acima de tudo a aproximação entre as duas instituições (família-escola).
A necessidade de se estudar a relação família e escola se sustenta e é reafirmada quando o educador se esmera por considerar o educando, sem perder de vista a globalidade da pessoa, ou seja, compreendendo que quando se ingressa no sistema escolar, não se deixa de ser filho, irmão, amigo etc. Os pais precisam ter consciência de que servem como exemplo para seus filhos, portanto sua responsabilidade é redobrada. Segundo Tiba (1996), Os filhos usam tudo aquilo que aprendem a seu favor. Se o filho percebe o quanto seus pais discordam e criticam a escola de seu filho, este fará o mesmo e desrespeitará os professores. Isso, por sua vez, irá distanciar ainda mais a família da escola. Os pais devem tentar entender o motivo da escola fazer de determinada maneira, através de diálogos sempre que for necessário. Ainda não inventaram melhor forma de trocar idéias do que o próprio diálogo, pois o olho-no-olho aproxima as pessoas e é mais provável que se chegue num denominador comum.
É uma relação permeada pelos mais diversos fatores: o sofrimento dos pais por afastarem seus filhos de si mesmos; os desejos de que a escola lhes ofereça o melhor, em todos os aspectos; a necessidade da garantia dos melhores cuidados para com as crianças; os ciúmes que sentem os pais ao dividirem os filhos com os professores; o medo do fracasso escolar; as projeções dos próprios fracassos compensados através dos filhos; o pouco interesse pela vida escolar dos filhos; as superexigências dos pais; as atitudes de aceitação ou não dos filhos; as questões de rejeição ou negligência; as dificuldades pessoais dos pais; o contexto sócio-econômico-histórico em que se fundamenta a família; a permissividade ou o autoritarismo; as relações de amor e hostilidade; a violência contra os filhos, ou entre familiares; as atitudes, padrões e valores morais da família; o relacionamento entre casal e filhos; doenças, separação, desemprego; os diferentes modelos de organização familiar, ou seja, está implícito tudo o que determinada família tem em seu histórico. É uma relação que deve ter acima de tudo vínculo, pois através do vínculo família-escola. A escola, portanto também necessita dessa relação de cooperação com a família, pois os professores precisam conhecer as dinâmicas internas e o universo sócio-cultural vivenciados pelos seus alunos, para que possam respeitá-los, compreendê-los e tenham condições de intervirem no providenciar de um desenvolvimento nas expressões de sucesso e não de fracasso diagnosticado. Precisam ainda, dessa relação de parceria, para poderem também compartilhar com a família os aspectos de conduta do filho: aproveitamento escolar, qualidade na realização das tarefas, relacionamento com professores e colegas, atitudes, valores, respeito às regras. Segundo Grossi (2000, p. 205), O conhecimento só é conhecimento porque é socializável..., ou seja, só podemos partir de um ponto se o conhecemos. Tanto a família quanto a escola só pode ter um objetivo em comum com determinismo e persistência se souber como o educando / filho está no outro ambiente (familiar/escolar). Caso contrário ambos caminham de forma transversal ou cada um para um lado; paralelo, mas na contramão.
Como temos no Parágrafo único do Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais, ou seja, trazer estas famílias no convívio escolar já está prescrito no Estatuto da Criança e do Adolescente e o que falta é concretizá-lo. Devemos pensar no que se espera fazer, pois Pensar é ponderar o que se quer e o que é viável, é avaliar o que se deseja e o realizável, conforme diz Ramos (2001, p.217).
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola. Construindo uma parceria dando sustentação no papel da família no desempenho escolar dos filhos e o papel da escola na construção de personalidades autônoma.
A relação escola-família se resume no respeito mútuo, o que significa tornar paralelos os papéis de pais e professores, para que os pais garantam as possibilidades de exporem suas opiniões, ouvirem os professores sem receio de serem avaliados, criticados, trocarem pontos de vista. O objetivo é conscientizar a escola do papel que possui na construção dessa parceria: a intervenção pedagógica a estas questões, deve ser no sentido de considerar a necessidade da família vivenciar reflexões que lhes possibilitem a reconstrução da auto-estima, afim de que se sintam primeiramente compreendidos e não acusados, recepcionados e não rejeitados, pela instituição escola, além de que esta última possa fazê-los sentir-se reconhecidos e fortalecidos enquanto parceiros nesta relação. Segundo Tiba (2002, p. 123), Felicidade não é fazer tudo o que se tem vontade, mas ficar feliz com o que se está fazendo
A escola necessita saber de que é uma instituição que complementa a família, e que ambos precisam ser um lugar agradável e afetivo para os alunos/filhos. Os pais e a escola devem ter princípios muito próximos para o benefício do filho/aluno (TIBA, 1996, p.140). Tal parceria implica em colocar-se no lugar do outro, e não apenas enquanto troca de favores, mas cooperando: supor afetos, permitir escolhas e desejos, para que a criança desenvolva-se integralmente. Se o educando/filho não cumpre as regras da escola porque os pais o acobertam e discordam da escola, a criança aproveita destas divergências conquistando o que desejava. Pensar na parceria família/escola requer então aos professores inicialmente, uma tomada de consciência de que, as reuniões baseadas em temas teóricos e abstratos, reuniões para chamar a atenção dos pais sobre a lista de problemas dos filhos, sobre suas péssimas notas, reuniões muito extensas, sem planejamento adequado, onde só o professor pode falar, não têm proporcionado sequer a abertura para o iniciar de uma proposta de parceria, pois os pais faltam às reuniões, conversam paralelamente, parecem de fato não se interessar pela vida escolar das crianças. Portanto a construção dessa parceria é função inicial dos professores, pois transferir essa função à família somente reforça sentimentos de ansiedade, vergonha e incapacidade aos pais, uma vez que não são eles os especialistas em educação, não entendem de psicologia, desconhecem a didática, a sociologia, enfim, os resultados desta postura já se conhece muito bem: o afastamento da família.
As famílias não se encontram preparadas sequer para enfrentar, quanto mais para solucionar os problemas que os educadores de seus filhos lhes entregam e ou transferem nas reuniões de pais.
Como Tiba (2002, p. 67), Faz parte do instinto de perpetuação os pais cuidarem dos filhos, mas é a educação que os qualifica como seres civilizados. Atualmente nas escolas e em casa, os pais/educadores não sabem mais como fazer para que as crianças sejam disciplinadas.
Encontramos a resposta desta dificuldade nas próprias gerações, esta geração viveu a questão da disciplina de um modo peculiar e muito sofrido. A geração dos avós educou seus filhos de maneira patriarcal, com autoridade vertical. Devido a isso os pais viveram massacrados pelo autoritarismo. Com a intenção de não repetir o mesmo, estes criaram seus filhos de forma extremamente permissiva, aderindo a horizontalidade. Esta geração é o reflexo disso tudo, inclusive erro do instinto materno de se sentir culpada por ficar fora de casa o dia todo, pois trabalha fora. Se o filho tem problemas de disciplina na escola, a mãe pensa: onde foi que eu errei. A mãe continua transferindo para si toda a responsabilidade de educar seus filhos, e o pai não se sente cobrado da mesma maneira. Desde os primórdios o homem trazia o alimento para sua família e descansava enquanto a mulher preparava a refeição. Hoje ainda percebemos muito disso, por mais que tenhamos evoluído o que ficou registrado no ser humano dificilmente se altera. É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos/educandos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destas crianças, desta nova geração. Percebemos o quanto à mídia também influencia, e pouco lutamos para que isso não aconteça. Apenas temos consciência e nada fazemos. As novelas, propagandas e programas alteram tudo o que é colocado pelos pais. O que mais vemos são cenas de sexo/sexualidade, mentiras, corrupção e, como nada acontece com estas pessoas, tudo se torna muito natural para todos. Parece que a sociedade está viciada em ver assaltos, roubos, homicídios, atropelamentos por imprudência, e tantos outros que não vale aqui ressaltar. Mas, obrigatoriamente, precisamos fazer alguma coisa para mudar isso tudo.
Segundo Tiba (2002, p.74), As crianças precisam sentir que pertencem a uma família. Sabemos que a família é a base para qualquer ser, não referimos aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de maneira adequada.
Conforme o que Tiba (1996, p. 13) nos diz, Recuperar a autoridade fisiológica não significa ser autoritário, cheio de desmandos, injustiças e inadequações. O que verificamos atualmente é que um grande número de pais acredita no falso mito da liberdade total. Libertam os filhos antes mesmo de eles terem criado asas para vôos mais altos, e o resultado disso é um comportamento desastroso na maioria das vezes. O adolescente que se deixa levar pelo impulso em direção ao prazer imediato (natural do ser imaturo) vai dirigir seu vôo para alturas inadequadas ao tamanho de suas asas, e, com certeza, se desorganizar e se ferir. E a permissividade dos pais será sentida como desinteresse, abandono, desamor, negligência. A família tem a função de sociabilizar e estruturar os filhos como seres humanos. A violência na infância e na adolescência, por exemplo, existe tanto nas camadas menos favorecidas como nas classes média e alta. O que faz a diferença é a capacidade da família estabelecer vínculos afetivos, unindo-se no amor e nas frustrações.
A família é o âmbito em que a criança vive suas maiores sensações de alegria, felicidade, prazer e amor, o campo de ação no qual experimenta tristezas, desencontros, brigas, ciúmes, medos e ódios. Uma família sadia sempre tem momentos de grata e prazerosa emoção alternados com momentos de tristeza, discussões e desentendimentos, que serão reparados através do entendimento, do perdão, tão necessário, e da aprendizagem de como devemos nos preparar adequadamente para sermos cidadãos sociáveis. Conforme o Art. 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990):
Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Sabemos que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, caratê, dança, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc. Deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas.
Não é possível respeito aos educandos, à sua dignidade, a seu ser formando-se, à sua identidade fazendo-se, se não se levam em consideração às condições em que eles vêm existindo (...), (FREIRE, 1997, p. 71).
Acima de tudo, devemos respeitar o que a criança vivenciou, partindo desse pressuposto podemos vê-la de uma forma ou de outra, tanto no âmbito familiar quanto no escolar.
Está surgindo uma nova visão de escola, muito diferente do que tínhamos como entendimento durante anos, que fazer escola é disciplinar, é ensinar a obedecer sem saber exatamente o porquê e engavetar os sonhos e os projetos de crianças e adolescentes cheios de alegria e capazes de produzir conhecimento. Atualmente, as escolas estão buscando desenvolver uma prática de qualidade, mais atentas à formação global e holística, que proporciona às crianças a vivência da criatividade, da ludicidade, da relação escolafamília, da cooperação, da participação e do exercício da cidadania. A família inserindo-se na escola, indo mais além através de contatos informais, as conversas breves, onde cada escola e cada educador desenham em conjunto com a família, caminhos e alternativas de partilhamento. O propósito é que essa parceria se construa através de uma intervenção planejada e consciente, para que a escola possa criar espaços de reflexão e experiências de vida numa comunidade educativa, estabelecendo acima de tudo a aproximação entre as duas instituições (família-escola).
A necessidade de se estudar a relação família e escola se sustenta e é reafirmada quando o educador se esmera por considerar o educando, sem perder de vista a globalidade da pessoa, ou seja, compreendendo que quando se ingressa no sistema escolar, não se deixa de ser filho, irmão, amigo etc. Os pais precisam ter consciência de que servem como exemplo para seus filhos, portanto sua responsabilidade é redobrada. Segundo Tiba (1996), Os filhos usam tudo aquilo que aprendem a seu favor. Se o filho percebe o quanto seus pais discordam e criticam a escola de seu filho, este fará o mesmo e desrespeitará os professores. Isso, por sua vez, irá distanciar ainda mais a família da escola. Os pais devem tentar entender o motivo da escola fazer de determinada maneira, através de diálogos sempre que for necessário. Ainda não inventaram melhor forma de trocar idéias do que o próprio diálogo, pois o olho-no-olho aproxima as pessoas e é mais provável que se chegue num denominador comum.
É uma relação permeada pelos mais diversos fatores: o sofrimento dos pais por afastarem seus filhos de si mesmos; os desejos de que a escola lhes ofereça o melhor, em todos os aspectos; a necessidade da garantia dos melhores cuidados para com as crianças; os ciúmes que sentem os pais ao dividirem os filhos com os professores; o medo do fracasso escolar; as projeções dos próprios fracassos compensados através dos filhos; o pouco interesse pela vida escolar dos filhos; as superexigências dos pais; as atitudes de aceitação ou não dos filhos; as questões de rejeição ou negligência; as dificuldades pessoais dos pais; o contexto sócio-econômico-histórico em que se fundamenta a família; a permissividade ou o autoritarismo; as relações de amor e hostilidade; a violência contra os filhos, ou entre familiares; as atitudes, padrões e valores morais da família; o relacionamento entre casal e filhos; doenças, separação, desemprego; os diferentes modelos de organização familiar, ou seja, está implícito tudo o que determinada família tem em seu histórico. É uma relação que deve ter acima de tudo vínculo, pois através do vínculo família-escola. A escola, portanto também necessita dessa relação de cooperação com a família, pois os professores precisam conhecer as dinâmicas internas e o universo sócio-cultural vivenciados pelos seus alunos, para que possam respeitá-los, compreendê-los e tenham condições de intervirem no providenciar de um desenvolvimento nas expressões de sucesso e não de fracasso diagnosticado. Precisam ainda, dessa relação de parceria, para poderem também compartilhar com a família os aspectos de conduta do filho: aproveitamento escolar, qualidade na realização das tarefas, relacionamento com professores e colegas, atitudes, valores, respeito às regras. Segundo Grossi (2000, p. 205), O conhecimento só é conhecimento porque é socializável..., ou seja, só podemos partir de um ponto se o conhecemos. Tanto a família quanto a escola só pode ter um objetivo em comum com determinismo e persistência se souber como o educando / filho está no outro ambiente (familiar/escolar). Caso contrário ambos caminham de forma transversal ou cada um para um lado; paralelo, mas na contramão.
Como temos no Parágrafo único do Capítulo IV do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais, ou seja, trazer estas famílias no convívio escolar já está prescrito no Estatuto da Criança e do Adolescente e o que falta é concretizá-lo. Devemos pensar no que se espera fazer, pois Pensar é ponderar o que se quer e o que é viável, é avaliar o que se deseja e o realizável, conforme diz Ramos (2001, p.217).
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola. Construindo uma parceria dando sustentação no papel da família no desempenho escolar dos filhos e o papel da escola na construção de personalidades autônoma.
A relação escola-família se resume no respeito mútuo, o que significa tornar paralelos os papéis de pais e professores, para que os pais garantam as possibilidades de exporem suas opiniões, ouvirem os professores sem receio de serem avaliados, criticados, trocarem pontos de vista. O objetivo é conscientizar a escola do papel que possui na construção dessa parceria: a intervenção pedagógica a estas questões, deve ser no sentido de considerar a necessidade da família vivenciar reflexões que lhes possibilitem a reconstrução da auto-estima, afim de que se sintam primeiramente compreendidos e não acusados, recepcionados e não rejeitados, pela instituição escola, além de que esta última possa fazê-los sentir-se reconhecidos e fortalecidos enquanto parceiros nesta relação. Segundo Tiba (2002, p. 123), Felicidade não é fazer tudo o que se tem vontade, mas ficar feliz com o que se está fazendo
Família
Meu Porto Seguro
Papai, mamãe:
Apertem a minha mão com segurança, enquanto ela cabe em vossas mãos...
Envolvam-me em vossos braços, enquanto meu corpo frágil ainda pode ser envolvido por eles.
Ouçam-me com atenção, enquanto estou perto de vós e podeis ouvir-me...
Sorriam comigo, enquanto estamos juntos e os sons de nossos risos se confundem...
Consolem-me quando eu chorar, enquanto podeis enxugar as minhas lágrimas...
Acompanhem-me no meu dormir, enquanto sou pequeno e temo a noite...
Ensinem-me e corrijam-me quando necessário, enquanto estou crescendo e aprendendo fácil...
Falem-me de Deus, enquanto estou convosco e posso ouvi-los...
Enfim, papai, mamãe, encontrem-me no meu mundo de criança, enquanto vós podeis achar-me...
CRIANÇA PRECISA DE LIMITES QUE A PROTEJAM.
DAR LIMITES É...
-Ensinar que os direitos são iguais para todos.
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.
-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.-Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário.
-Só dizer "não" aos filhos quando houver uma razão concreta.
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (con-viver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as única coisas que contam).
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
-Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
-Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.
-Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
-Ensinar que a cada direito corresponde um dever e, principalmente:Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha poucos indivíduos que agem dessa forma.
DAR LIMITES NÃO É...
-Bater nos filhos para que eles se comportem.-Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.
-Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.
-Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.
-Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".
-Gritar com as crianças para ser atendido.-Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.-Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à criança.
-Toda criança tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais.
-O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.
-Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.
Texto extraído livro Limites Sem Trauma (Construindo Cidadãos), de Tânia Zagury.
http://proportoseguro.blogspot.com/search/label/Fichas
Um recado para meus pais
Perguntem-me o que fiz na escola, encorajando-me para que eu conte algo;
Mostrem-me um interesse sincero por tudo que eu relatar;
Não caçoem de meus enganos, valorizem antes os esforços que eu dispendi;
Falem de minha escola com carinho;
Digam tudo o que ela precisa saber para compreender-me melhor;
Não falem de meus problemas na minha frente;
Não joguem fora meus trabalhinhos, tão importantes para mim;
Ensinem-me uma freqüência assídua, ajudem-me a chegar pontualmente na escola, mandem justificativa quando eu realmente tiver que faltar;
Não deixem de ir apanhar-me na hora certa, se eu me sentir abandonado posso ficar com medo de retornar à escola;
Sempre que possível esteja um de vocês em casa quando eu retornar;
Dêem-me um lugar para eu guardar meu material e permitam que eu assuma as primeiras responsabilidades;
Sou uma criança, tratem-me como tal, não sou nem um adulto em miniatura, nem um bebê;
Não façam comparação entre meu progresso e o do vizinho ou do meu irmão mais velho, ou mesmo com vocês quando tinham a minha idade. Lembrem-se que eu sou um pequeno indivíduo com minhas próprias características;
Se caso minha professora solicitar opinião ou acompanhamento de um especialista, não reclame, aceitem, porque estou precisando;
Todo material solicitado visa o meu desenvolvimento global, não é sem utilidade.
Mostrem-me um interesse sincero por tudo que eu relatar;
Não caçoem de meus enganos, valorizem antes os esforços que eu dispendi;
Falem de minha escola com carinho;
Digam tudo o que ela precisa saber para compreender-me melhor;
Não falem de meus problemas na minha frente;
Não joguem fora meus trabalhinhos, tão importantes para mim;
Ensinem-me uma freqüência assídua, ajudem-me a chegar pontualmente na escola, mandem justificativa quando eu realmente tiver que faltar;
Não deixem de ir apanhar-me na hora certa, se eu me sentir abandonado posso ficar com medo de retornar à escola;
Sempre que possível esteja um de vocês em casa quando eu retornar;
Dêem-me um lugar para eu guardar meu material e permitam que eu assuma as primeiras responsabilidades;
Sou uma criança, tratem-me como tal, não sou nem um adulto em miniatura, nem um bebê;
Não façam comparação entre meu progresso e o do vizinho ou do meu irmão mais velho, ou mesmo com vocês quando tinham a minha idade. Lembrem-se que eu sou um pequeno indivíduo com minhas próprias características;
Se caso minha professora solicitar opinião ou acompanhamento de um especialista, não reclame, aceitem, porque estou precisando;
Todo material solicitado visa o meu desenvolvimento global, não é sem utilidade.
“A integração entre a escola e a família é fundamental na construção dos valores necessários para a formação integral da criança.”
Angela Becker
Extraído do blog http://proportoseguro.blogspot.com/search/label/Fichas
Recados para os pais
http://www.opoderdasemocoes.com.br/frasesefeito.htm
Ficha Individual
RELATÓRIO
Aluno: Série: D.N:
O XXXXXX é um menino muito carinhoso e educado. Cumpre todos os combinados da sala e seu relacionamento com coleguinhas e professoras é muito bom.
Dispersa-se com facilidade durante a realização das atividades. É preciso questionamento e atenção individual, pois quando são explicadas no coletivo, o Pedro não as compreende,dizendo que é muito difícil, precisando, então, da mediação da professora.
“Promovemos o trabalho com a linguagem oral e escrita espontânea, a fim de valorizar a sua importância para a formação do sujeito, na interação com as outras pessoas na construção do conhecimento e no desenvolvimento do pensamento.”
Não identifica as letras do alfabeto nos diferentes contextos, ou seja, nas atividades propostas para o reconhecimento dos nomes dos amigos, identificação das letras iniciais e finais de palavras trabalhadas em sala de aula.
Nas atividades que envolvem escrita espontânea ainda não faz relação entre fonema e grafema, apenas utiliza letras aleatoriamente, mesmo quando é cobrado individualmente, sendo assim, não faz a correspondência com a letra inicial das palavras, colocando na maioria das vezes as letras de seu nome. Ex: BONÉ, escreveu, PEBBR _ BOLA, escreveu, RDRPR.
Quando tem dúvidas em relação a alguma atividade, algumas vezes pede ajuda, outras ele fica parado, até que a professora o questione.
Quando fazemos coletivamente lista de palavras ou trabalhamos a escrita passo a passo, acompanha no início, mas logo fica inquieto, com a cadeira longe da mesa, e a atenção voltada ao que está acontecendo ao seu redor.
Nas atividades gráficas, gosta de usar diversas cores, em suas pinturas.
Precisa da interferência da professora para que faça seus desenhos de maneira mais estruturada e com mais detalhes.
Nas aulas que envolvem informática, pede o auxílio da professora a todo o momento, tenta fazer sozinho, mas sente-se inseguro ao exercitar os jogos no computador.
Ao realizar as atividades que envolvem o raciocínio lógico-matemático, faz a contagem de rotina até dez, mas às vezes se perde durante a contagem e é preciso retomar com o auxílio da professora. Ainda não relaciona o numero à quantidade e no momento de registrá-los graficamente, diz que não os reconhece e é preciso questioná-lo, observando no cartaz que fica exposto na sala de aula, número por número até reconhecer. Ao grafar esses números, algumas vezes, os faz de maneira espelhada, precisando apagar para refazer corretamente.
No Infantil III, o trabalho exige do aluno, que ele tenha mais autonomia e independência, quanto às habilidades de linguagem e raciocínio lógico. Percebemos que o Pedro está em uma fase inicial desse processo, pois durante o ano letivo, temos como objetivo suprir as necessidades cognitivas para que adquira habilidades e competências como:
_ Escrever palavras correspondendo fonema e grafema;
_ Utilizar palavras para formar uma frase;
_ Ler palavras simples;
_ Identificar letras;
_ Organizar suas idéias ao escrever um texto;
_ Compreender a composição dos numerais; etc.
Concluímos que o XXXXXXX está apto a acompanhar o Infantil II, só assim não estaria acelerando etapas no seu desenvolvimento.
Temos proporcionado momentos para que a XXXXXXXX entre em contato com a linguagem escrita através de diferentes portadores de textos, como: livros, gibis, jornais, convites, bilhetes, propagandas, cartazes, placas dentre outros materiais.
A aluna encontrou oportunidades para se comunicar com os amigos e professoras. Através dos momentos de conversas, desenvolveu a linguagem oral e enriqueceu o seu vocabulário, porém, ainda não verbaliza corretamente palavras que contenham a letra “r” intercalada como, por exemplo: igreja – diz: igueja, professora - fala: pôfessola.
Em relação à escrita espontânea, reconhece as letras do alfabeto, o papel das mesmas na escrita, mas ainda não faz ligação entre pronúncia e escrita. Ao escrever palavras, faz a correspondência com alguns fonemas esquecendo de outros.
Ainda não consegue ler com significado, ora identifica a sílaba, ora tenta adivinhá-la. Ao elaborar seus textos individuais, utiliza a escrita espontânea, fazendo o som das letras ao escrever as palavras do início do texto, depois coloca letras aleatórias.
Em geral, distrai-se facilmente com estímulos pouco significativos, aparentando não estar ouvindo o que está sendo falado. Necessita a todo instante da orientação da professora para finalizar a atividade proposta.
É capaz de realizá-las, mas não demonstra atenção e interesse suficientes para concluí-las, sempre questionando o que é para ser feito.
Em relação à matemática, sabe e reconhece a seqüência numérica e alguns números fora da série até 20.
Observamos que a XXXXXXXXXXXX terá um melhor desenvolvimento nas atividades relacionadas à escrita se houver um acompanhamento em casa, pois, constatamos que ainda é necessária a intervenção constante.
Gostaríamos de sugerir algumas atividades para contribuir com o trabalho feito em sala de aula.
*Brincar de completar palavras;
*Confeccionar palavras com letras móveis ou escrever digitando no computador;
*Recitação e dramatização de textos da pasta de leitura para a família;
*Copiar um versinho conhecido, passando da letra de fôrma para letra cursiva;
*Circular em um texto palavras que consegue ler sozinha;
*Criar acrósticos com seu nome;
*Brincar de forca;
*Pedir para que leia algumas palavras do enunciado da lição ou de uma história;
*Reconstrução oral de contos e narrações;
*Reconstrução escrita de contos e narrações;
*Ler notícias de jornais e pedir para que verbalize o quefoi lido;
*Pesquisar figuras interessantes em revistas para colar em uma folha e depois escrever os nomes da figuras;
*Fazer a lista do que será feito no dia – Rotina;
*Brincar de ditado;
*Após ouvir uma história, pedir para que escreva o título ou nome dos personagens, ou o final da mesma;
*Brincar de jogo da memória com palavras;
*Assistir filme, em seguida recontá-lo oralmente ou graficamente utilizando desenho e escrita.
*Fazer uma leitura interativa, pedindo para a criança inventar partes da história;
*Observar ilustrações de uma história e formar frase;
*Pedir para fazer uma lista dos mantimentos;
*Fazer lista de compras ou de feira;
*Confeccionar bilhetes para as pessoas queridas da família;
*Montar um painel de recados;
Temos feito vários questionamentos no decorrer da construção da escrita da XXXXXXXXX, para ela discernir os fonemas e representar os grafemas de forma convencional, pois podemoscobrar dela que pense e reflita ao escrever. Sempre fazemos perguntas sobre o que escreveu ou pretendia escrever. Assim estamos estimulando sua capacidade a todo o momento.
É importante ressaltar que só se adquire o hábito da escrita em contato com textos de uso social. Essas medidas são importantes para que a aluna possa acompanhar o Pré III, tornando seu aprendizado mais tranqüilo e significativo.
Ficha Individual
Aluno: Série:
A XXXXXXX é uma menina muito carinhosa e educada. Cumpre todos os combinados da sala e seu relacionamento com coleguinhas e professoras é muito bom.
“Promovemos o trabalho com a linguagem oral e escrita espontânea, a fim de valorizar a sua importância para a formação do sujeito, na interação com as outras pessoas na construção do conhecimento e no desenvolvimento do pensamento.”
Não identifica as letras do alfabeto nos diferentes contextos, ou seja, nas atividades propostas para o reconhecimento dos nomes dos amigos, identificação das letras iniciais e finais de palavras trabalhadas em sala de aula.
Nas atividades que envolvem escrita espontânea ainda não faz relação entre fonema e grafema, apenas utiliza letras aleatoriamente, mesmo quando é cobrado individualmente, sendo assim, não faz a correspondência com a letra inicial das palavras, colocando na maioria das vezes as letras de seu nome. Ex: BONÉ, escreveu, PEBBR _ BOLA, escreveu, RDRPR.
Quando tem dúvidas em relação a alguma atividade, algumas vezes pede ajuda, outras ele fica parada, até que a professora a questione.
No Infantil III, o trabalho exige do aluno, que ele tenha mais autonomia e independência, quanto às habilidades de linguagem e raciocínio lógico. Percebemos que o Pedro está em uma fase inicial desse processo, pois durante o ano letivo, temos como objetivo suprir as necessidades cognitivas para que adquira habilidades e competências como:
_ Escrever palavras correspondendo fonema e grafema;
_ Utilizar palavras para formar uma frase;
_ Ler palavras simples;
_ Identificar letras;
_ Organizar suas idéias ao escrever um texto;
_ Compreender a composição dos numerais; etc.
Concluímos que o XXXXXX está apto a acompanhar o Infantil II, só assim não estaria acelerando etapas no seu desenvolvimento.
Ciente: ______________________________/___/___
Professora: ____________________________
Coordenadora: ________________________________
Ficha Individual
RELATÓRIO
Aluno: Série:
Durante o mês de xxxxxxxxxx, percebemos que o xxxxxxxxxxxx observava, escutava e se expressava verbalmente durante a “roda da conversa”, participando ativamente dos assuntos em questão.
Nestes últimos quinze dias, apresentou mudanças comportamentais, pois está muito agitado, querendo sair da sala, mexendo com os amigos durante as atividades, apresentando dificuldade em realizar atividades que exijam concentração e raciocínio. Qualquer movimento ou barulho diferente é motivo para se distrair.
Temos proporcionado vivências para que o xxxxxxxxxxxxx tenha contato com a linguagem escrita por meio de diferentes portadores de texto, como livros, jornais, convites, bilhetes, cartazes, placas dentre outros materiais.
Durante o trabalho com a linguagem escrita, possibilitamos a imersão significativa e prazerosa do aluno. De forma contextualizada, a escrita foi trabalhada com base nas formas que aparecem na sociedade relacionada às situações de vida.
Verificamos que ao fazer seu texto individual utiliza a escrita espontânea, fazendo o sonzinho das letras ao escrever as palavras no início do texto, depois coloca letras aleatórias sem se preocupar com a correspondência entre fonema e grafema. Às vezes se distrai conversando ou observando o que os outros estão fazendo.
Temos possibilitado cada vez mais oportunidades agradáveis no contato com a escrita e com a leitura para que coisas externas não tomem sua atenção. Percebemos que o comportamento do XXXXXXXXXX vem oscilando até neste aspecto, antes ele mostrava interesse pelos momentos de leitura, pois ele ficava um bom tempo sentado lendo um livrinho, olhando as ilustrações e divertindo-se com a história, agora anda impaciente e não fica muito tempo concentrado na leitura do livrinho, distrai-se logo e deixa a leitura por qualquer outro motivo externo.
O XXXXXXXXXX aprecia atividades que envolvem artes, principalmente as que estão relacionadas com construção de objetos e brinquedos, utilizando sucatas. Brinca e inventa falas para os personagens que constrói. O brincar dessa maneira é muito importante, pois desencadeia atividades criadoras, a imaginação, favorecendo o seu desenvolvimento.
Propiciamos um ambiente de construção de descoberta, de busca, de discussão e de realização de atividades matemáticas.
Durante os registros das atividades propostas, fez contagem oral, explorou idéias de juntar, tirar, manipulou diferentes tipos de materiais, adquiriu noções de tamanho, comparou, seqüênciou, classificou e utilizou o número para representar a quantidade.
Nessas atividades que envolvem o raciocínio – lógico matemático sempre participou com entusiasmo, mas ultimamente é preciso que a professora fique estimulando e questionando para que ele participe da atividade do começo ao fim.
DICAS PARA MONTAR UM PORTIFÓLIO
Como desenvolver um Portifólio
Montando portfólios reflexivos
* Por que eu quero montar um portfólio?
1. Uso pessoal;
2. Uso profissional;
3. Para pesquisar minha prática.
Dicas para montar um bom PORTFÓLIO:
* Seja organizado;
* Crie sua marca = identidade artística (autonomia);
* Seja criativo;
* Registre e reflita sobre suas ações(olhando no seu portfólio pergunte-se sobre sua prática e métodos)
Montagem
1ª página: identidade artística;
2ª página: trajetória pessoal;
3ª página; dados da escola;
4ª página em diante: identifique as classes, séries nas quais você leciona, especifique se o portfólio será de uma ou mais turmas.
Incluindo itens no Portifólio
* Registros escritos do professor e alunos;
* Fotografias das atividades e projetos (momentos mais significativos);
* Desenhos;
* Depoimentos dos colegas;
* Depoimentos dos gestores.
Registro
" O registro da reflexão sobre a prática constitui-se como instrumento indispensável à construção desse sujeito criador, desejante e autor do seu próprio sonho”. (MADALENA FREIRE)
"... registro é história, memória individual e coletiva eternizadas na palavra grafada." (ibidem)
Fonte: http://alfabetizacaoecia.blogspot.com
Portifólio
Fonte:http://canttinhodaprofeadri.blogspot.com
As sete fobias mais comuns
Pense nisso:
1- Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;
2 - Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;
3 - Glossofobia: medo de falar em público;
4 - Hipsiofobia: medo de altura;
5 - Amaxofobia: medo de andar de carro;
6 - Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;
7 - Eritrofobia: medo de sangue.
Conheça as sete fobias mais comuns:
1- Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;
2 - Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;
3 - Glossofobia: medo de falar em público;
4 - Hipsiofobia: medo de altura;
5 - Amaxofobia: medo de andar de carro;
6 - Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;
7 - Eritrofobia: medo de sangue.
Fonte:
http://www.jornalaraxa.com.br/jornaltemp/noticias.asp?cod_materia=2951&$pub=saude
http://www.jornalaraxa.com.br/jornaltemp/noticias.asp?cod_materia=2951&$pub=saude
CURSIVA X IMPRENSA / MESA COM /Z/? E AGORA, PROFESSOR?
Reunião Pedagógica
2. A EVOLUÇÃO DA ESCRITA
CURSIVA X IMPRENSA / MESA COM /Z/?
E AGORA, PROFESSOR?
Leila Vilma da Silva Bambino
Pedagoga e psicopedagoga institucional/ Instituto Catarinense de Pós Graduação – ICPG Blumenau - Santa Catarina.
RESUMO
Este artigo foi escrito visando fazer uma reflexão sobre o tipo de letra a ser utilizado pelos alunos nas séries iniciais. Também visa refletir sobre a maneira de trabalhar o erro e a ortografia, bem como sobre as melhores maneiras de lidar com as diferentes formas de escrever utilizadas pelos alunos, tendo sempre em vista facilitar o processo ensino-aprendizagem e apontar caminhos para os saberes, utilizando a curiosidade natural dos alunos em benefício do seu saber.
Palavras-chave: Tipos de letra, alfabeto, ortografia, erro.
1. INTRODUÇÃO
Para quem convive em escolas e lida com as séries iniciais, dois assuntos são bastante discutidos e motivo de polêmica entre educadores e pais: o estilo de letra a ser utilizado pelas crianças e os erros gráficos, sobretudo em produções de texto.
Quanto ao estilo da letra, os sistemas de escrita mais antigos procuravam variar o menos possível a forma gráfica das letras. As escritas monumentais, feitas em pedra, por exemplo, exigiam um tipo de letra fácil de ser entalhado. Este modo de escrever as letras, separadamente, passou a ser conhecido como Textura na fabricação de livros a mão.
Já em 1830, a escrita era feita com estiletes e penas de aço que facilitavam a escrita mais arredondada e com as letras emendadas.
Outro fator de mudança no estilo das letras é o seu uso. Em propagandas, como a finalidade é chamar a atenção, as letras necessitam ser diferentes. Já em livros e revistas, o estilo pode ser outro.
Nos dias atuais, temos a liberdade de criar e enfeitar, o que faz surgir as mais diferentes formas no traçado das letras.
Em relação ao estilo da letra a ser utilizada nas séries iniciais, a comunidade, de certo modo, cobra veladamente uma postura do professor no sentido de utilizar a letra do tipo imprensa no início do processo de alfabetização e, depois, fazer uso da letra cursiva que possui um traçado de letras ligadas tornando mais rápido o registro.
Além de cobrar o estilo da letra, a comunidade também se preocupa em fazer cobrança no que se refere aos erros gráficos cometidos pelos alunos. Nesse sentido, professor que não faz a correção dos erros gráficos das produções de seus alunos também é visto com desconfiança.
Em relação ao estilo de letra, Cagliari (1999, p. 104) afirma que
[...] é essencial que os alunos aprendam (e pratiquem) primeiro a escrita e ponham-se a escrever como eles acham que deve ser. Somente depois, já mais familiarizados com o ato de escrever, serão levados a reconsiderar o que fizeram, em função das normas ortográficas.
Dado o contexto acima, o presente artigo tem como objetivo refletir a maneira de trabalhar a ortografia e os erros na escola, bem como considerar os vários estilos de letras existentes em nosso sistema.
Um grande marco na história da humanidade foi a invenção da escrita que surgiu e se desenvolveu da necessidade de o Homem armazenar informações - reforçando a memória - e de se comunicar a uma distância além do alcance da voz.
Segundo Cagliari (1999, p.15), “A escrita pelo que se sabe hoje, começou de maneira autônoma e independente, na Suméria, por volta de 3300 a .C. É muito provável que no Egito, por volta de3000 a .C., e na China, por volta de 1500 a .C., este processo autônomo tenha se repetido”.
Para chegar ao alfabeto atual, a escrita passou por muitas alterações. Utilizada pelo homem primitivo para registrar fatos ocorridos, a escrita pictográfica (desenhos) ainda hoje é encontrada em escavações arqueológicas, demonstrando ser antiga a idéia de escrever.
Em seguida, veio a escrita ideográfica, hoje utilizada principalmente pelos povos ocidentais, com destaque pelos chineses, que utilizam símbolos para expressarem suas idéias. São palavras ou conjuntos de palavras que são representados por desenhos chamados ideogramas.
No caso da escrita chinesa, há certa razão para ser conservado o sistema ideográfico: na China, há mais de mil dialetos, que são variações de uma mesma língua, sendo que não diferem na estrutura básica, apenas um pouco nas palavras. Isso significa que um texto, em chinês, é escrito de maneira igual em todos os dialetos, mesmo com a pronúncia sendo diferente.
O fonetismo, por sua vez, é um sistema no qual as palavras passam a ser decompostas em unidades sonoras, aproximando a escrita da sua função que é a de interpretar a língua falada. Utiliza a leitura de figuras que terão sentido de palavras por meio do som, recurso usado nas cartas enigmáticas.
A escrita continuou evoluindo, passando a ser silábica. Nesse sistema, a palavra é decomposta em um conjunto de sons.
Chegamos ao alfabeto - cujo termo tem origem nas duas primeiras letras do alfabeto grego, alfa e beta – que, de fenício passou a grego, ao romano e, finalmente, ao latino, o mais utilizado em todo mundo.
O sistema alfabético é caracterizado pelo fonetismo, sistema em que cada símbolo (letra) corresponde a um som.
Esse conjunto de letras que chamamos de alfabeto torna-se o início da nossa estrada rumo ao universo escrito.
3. O ESTILO DAS LETRAS
Assim como o alfabeto, a escrita também foi se adaptando. Escrever sobre papiro e, mais tarde, sobre pergaminhos exigia um traçado de letras mais arredondado, ou seja, materiais diferentes de escrita exigiam abordagens diferentes. Assim, de acordo com Cagliari (1999), os sumérios substituíram o risco na argila por um processo de pressão que permitia que desenhassem afundando marcas nos tabletes.
Muitas das formas escritas primitivas, como a cuneiforme e a fenícia, permitiam aos mercadores registrar suas transações, pois a memória não daria conta de tanto.
As primeiras letras usadas pelos escribas foram as romanas (200 a .C.), a quadrata (100 a .C.) e a rústica, já no inicio da era cristã.
Já no século IV d.C., surgiu a uncial, sendo que “o nome de uncial foi atribuído a este tipo de letra porque os parágrafos manuscritos começavam sempre com uma letra grande, do tamanho de uma unha” ( Cagliari, 1999, p, 193).
Já no século XIII, surgiram as letras góticas e romanas. Com a crescente demanda da escrita, o estilo cursivo fez-se necessário (século XVII), pois apresentava um traçado de letras ligadas, facilitando uma escrita rápida.
Cagliari (1999, p.187) explica que “Um simples olhar no mundo da escrita com a qual temos contacto hoje nos mostra tanta variação na forma gráfica que, por um momento, surge a dúvida: como conseguimos ler em meio a este aparente imenso caos?”
A escrita segue regras claras e rigorosas que devem ser transmitidas às crianças durante o processo de alfabetização. Assim sendo, a aparente confusão não causará medo, pois estamos diante de um fato: uma complexidade gráfica.
4. O MUNDO DAS LETRAS
Existem, na nossa língua, várias maneiras de registrar graficamente a mesma letra. O som também vai depender da palavra na qual esta letra estiver colocada. Este caráter gráfico e social é estabelecido pela ortografia.
Existem palavras em português que a letra A representa som de /ã/, como em lama, dama, cama, som de /ai/, como em rapaz, paz, atrás. Assim sendo, é difícil determinar o valor de cada letra dentro do sistema alfabético. Muitas vezes, a letra muda seu som, sem, contudo, mudar sua forma: continua sendo a letra A.
Estas variações de sons são trabalhadas ao longo de todo processo de alfabetização,
cabendo ao professor apresentar às crianças as letras do alfabeto, bem como suas variações, como nos exemplos acima.
Conforme Cagliari (1999, p.49), [...] primeiramente, apenas o alfabeto de letras de forma maiúsculas. [...] este procedimento não é apenas uma moda: é uma forma mais fácil, concordam todos de se chegar ao aprendizado da leitura. Embora muitos professores possam constatar essa maior ‘facilidade’ na prática do seu dia-a-dia, talvez nem todos saibam realmente as razões por trás desse fenômeno.
Para dominar o mundo das letras, a criança passa pelo processo de alfabetização, cabendo ao professor optar por mecanismos que otimizem o processo.
5. LETRA DE IMPRENSA OU CURSIVA?
Mas, e agora? O alfabeto foi aprendido, os valores sonoros de cada letra também. As palavras viraram histórias e eis que vem a pergunta: “Posso escrever com letra pegada?”.
A criança sente necessidade de uma auto-afirmação, e a letra do tipo imprensa parece não mais atender ao seu desejo, pois ela a vê como letra de criança pequena. Como agir?
É com as letras tipo imprensa que as crianças têm um maior contato desde cedo, em jornais e revistas, o que resulta em uma elaboração de hipótese sobre a escrita muito precocemente. O traçado é simples, dando à criança liberdade ao ato de escrever, favorecendo a percepção das unidades e diminuindo o esforço motor.
A letra cursiva é mais rápida de ser traçada, porém exige da criança uma coordenação motora mais definida.
De acordo com Cagliari (1999 p.41),
A escrita cursiva tinha dois problemas: por ser feito com rapidez, o traçado das letras tendia a se modificar na escrita de cada um – por outro lado, a escrita cursiva produz ligaduras. Depois de unidas as letras, o aspecto gráfico pode mascarar os limites individuais das letras, gerando confusões entre os usuários.
É mais importante que a criança compreenda e entenda a função e as características da escrita do que se preocupe com o tipo de letra a ser utilizado. “Em primeiro lugar, é preciso ensinar a escrever e, somente depois, deve-se preocupar com os requintes da escrita” (CAGLIARI E CAGLIARI, 1999, p.79).
Entretanto, não é o que geralmente ocorre. Alguns professores, ainda nos dias atuais, insistem em utilizar somente a letra cursiva depois de um determinado período, deixando alguns alunos bastante confusos.
De acordo com Tafner e Fischer (2001, p.19),
O mundo está escrito em letras de forma. O mesmo mundo onde a criança vive cresce e aprende. Não espere dela um desenvolvimento pleno em cursivas quando tudo o que ela lê em torno dela é escrito com letras de forma. As letras de forma são naturais para ela, pois fazem parte do seu mundo.
A escrita cursiva tem um uso exclusivamente pessoal e, com o desenvolvimento tecnológico, a escrita a mão quase deixou de ser feita. As letras cursivas viraram arte nas mãos de pessoas que têm o dom de escrevê-las em convites, cartazes, murais etc.
No dia-a-dia, a escrita cursiva acabou perdendo um pouco sua importância. Porém, na escola, ela continua sendo motivo de discussão entre alguns educadores. Existem professores que acham que se os alunos escreverem com a letra do tipo bastão nãoaprenderão a escrever com a letra cursiva, como se o alvo a ser atingido na alfabetização fosse o de escrever “redondinho” e igual a todos os outros alunos.
Na visão de Cagliari (1999, p.109),
O bonito da verdadeira educação é ser um caleidoscópio: a diferença a todo instante é seu charme e beleza; cada momento revela algo de novo e surpreendente. A educação deve formar pessoas diferentes, não clones, réplicas intelectuais.
Ao lidar com crianças, é preciso ter em mente que elas são seres individuais e únicos, bem como que “na educação se propõe, e não se impõe” (Cagliari, 1999. p.111).
O importante é compreender o que está escrito. Se for estabelecida uma comunicação entre professor e aluno, a finalidade da escrita estará cumprida.
6. ORTOGRAFIA: UMA EXIGÊNCIA SOCIAL
Como falar sobre letras, palavras, frases, textos e não mencionarmos a ortografia, um veículo utilizado para clarear a comunicação, mas que acaba virando mecanismo de exclusão?
A escrita é uma representação oral da linguagem cujo objetivo é a leitura. Quando escrevemos um texto, utilizamos como recurso as palavras que serão interpretadas pelo leitor. Fazemos uso, também, da escrita ideográfica (números, gráficos etc.).
A fala comanda o ato de escrever. Já “a escrita, na verdade, não passa de um uso sofisticado da própria linguagem oral, cristalizada na forma gráfica” (Cagliari, 1999.p.65).
A partir do momento em que a sociedade produziu a escrita e à medida que passou a utilizá-la mais, surgiu a necessidade de fixar a forma de escrever as palavras. Isso para que pessoas de diferentes dialetos pudessem ler de maneira fácil, pois, do contrário, o significado das palavras ficaria comprometido.
A ortografia tornou-se uma exigência social a partir do momento que fixou a grafia das palavras, fazendo com que escritor e leitor interpretassem da mesma forma seu significado dentro de um contexto escrito.
Muitas vezes, um texto criativo com falhas desperta menos interesse do que outro graficamente impecável, mas sem vida.
Segundo Fischer (1997, p.12),
No início da alfabetização, os erros gráficos são cometidos ao longo do processo da escrita e, longe de representarem desatenção, letras ‘comidas’, desinteresse da criança, representam uma forma cognitivamente estruturada de pensar o funcionamento da escrita.
Quando o professor mostra para a criança o alfabeto, precisa, além do nome da letra, mostrar seu respectivo som. Será bastante natural que a criança, ao escrever mesa, troque o /s/ pelo /z/, pois é influenciada pelo som, que é de /z/. Mais tarde, caberá ao professor explicar que existe uma ortografia vigente em nosso país segundo a qual a letra /s/ entre duas vogais tem som de /z/, embora, em outros casos, esta mesma regra não seja válida.
No início, estes “erros” serão bastante freqüentes e somente com bastante leitura e a mediação do professor serão superados.
Quando o educador apresenta a escrita para as crianças, é natural que as mesmas escrevam do jeito que falam. Em suas produções, aparecem: abakt (abacate), rezolva (resolva), muinto (muito), ptc (peteca) e assim por diante. Todos estes passos são absolutamente normais durante o processo de alfabetização.
Das palavras começam a surgir frases; depois, os pequenos textos, sendo fundamental que esses textos sejam trabalhados pelo professor de forma espontânea. Quando falam, as crianças não precisam seguir roteiros nem esquemas: elas simplesmente falam.
Cabe ao professor permitir que elas dêem asas a sua imaginação de acordo com as idéias que possuem. Para Cagliari (1999, p. 215), a marca da individualidade faz de um simples texto um trabalho original, e se seu estilo agradar à comunidade, torna-se um texto literário.
Por meio das produções espontâneas, professor e aluno se envolvem no processo de escrita, refletindo sobre erros e buscando caminhos para contorná-los.
É fundamental que o professor tenha objetivos claros ao utilizar tal instrumento, pois, do contrário, pode se ater apenas aos erros e não à produção em si.
Para o educador, errar é um horror; o erro acarreta a vergonha, a punição e finalmente a exclusão. Quando era preciso fazer justamente o contrário: aproveitar cada erro para refletir com o aluno e ajudá-lo a encontrar a direção lógica. (FISCHER, 1997, p.12).
A criança precisa reler sua produção com o professor e corrigi-la sempre que necessário. Em seguida, escrevê-la novamente, sempre objetivando a comparação entre a escrita anterior e a atual, percebendo com isto os avanços.
Errar faz parte da aprendizagem. É por meio do erro que construímos novos saberes, sempre com a perspectiva de melhorar.
Apesar de as pessoas utilizarem a mesma língua, falam de maneira diferente conforme sua localização regional. Nosso sistema ortográfico atende a uma exigência social e não se preocupa com a maneira do usuário falar e sim, com as convenções da escrita.
A criança, quando chega à escola, tem um falar próprio, trazido da família, que será transformadoem escrita. O erro aparecerá, cabendo ao professor a tarefa de não supervalorizar o erro, e sim transformá-lo em acerto por intermédio de estímulos à leitura e de pesquisas a dicionários.
O erro sempre tem uma explicação. Tudo que o aluno faz ou, até mesmo, deixa de fazer tem uma razão para ele. Ao professor cabe a tarefa de perguntar para, assim, poder ensinar adequadamente.
Cagliari (1999, p.82) comenta que:
A escola precisa aprender que a ortografia é um fim e não um começo, quando se ensina alguém a escrever. Primeiro, a criança precisa aprender a lidar com a escrita e, depois, preocupar-se em escrever ortograficamente. Isto não significa que vamos deixar as crianças escreverem sempre o que quiserem e como quiserem, porque vale tudo. A escola, como instituição, não pode admitir uma pedagogia do vale-tudo. A escola tem uma missão a cumprir. E faz parte dela o ensinar a escrever e escrever ortograficamente. Uma coisa não precisa destruir a outra. Tudo tem o seu tempo e o seu lugar.
Uma criança em fase de alfabetização está aprendendo a lidar com a escrita. Nesse sentido, o professor tem a tarefa de ensiná-la a desconfiar daquilo que escreveu, raciocinar sobre o fato e buscar informações para saber se escreveu certo ou não.
Por meio da produção de textos espontâneos, o professor poderá saber o nível em que seus alunos estão, suas maiores dificuldades, os erros mais ou menos freqüentes. Poderá organizar seu planejamento a fim de trabalhar com estas dificuldades aplicando exercícios específicos.
A autocorreção deve ser um instrumento utilizado com freqüência. Rever os textos, melhorá-los, mas sem imposições nem cobranças. Ler e reler por prazer. Por meio da leitura, o aluno resolverá a maior parte de suas dificuldades.
As crianças não conseguem prontamente escrever tudo de maneira correta, como o professor deseja. Aquela grafia linda, sem erros gráficos, será conseqüência de um trabalho feito em longo prazo.
De acordo com Ferreiro (2000, p.21), a escola (como instituição) se converteu em guardiã desse objeto social que é a língua escrita e solicita do sujeito em processo de aprendizagem uma atitude de respeito cego diante desse objeto, que não se propõe como um objeto sobre o qual se pode atuar, mas como um objeto a ser contemplado e reproduzido fielmente, sem modificá-lo.
Na fase de alfabetização, deve estar claro para o professor – bem como para as crianças - que a função da língua escrita é a comunicação e o registro das idéias.
Ambos devem estar conscientes também em relação ao erro: Erro de ortografia relaciona-se com as hipóteses que o aluno levanta sobre a escrita, apenas isso (CAGLIARI, 1999, p.246).
O erro gráfico deverá ser visto, portanto, como instrumento de aprendizagem e não como motivo de vergonha, pois é inevitável que um indivíduo cometa erros quando está em processo de aprendizagem. É certo também que estes erros devam ser corrigidos, deixando claro para os alunos que eles devem sempre se aventurar nos conhecimentos que já têm, sabendo, contudo, que nem tudo sairá correto.
Os alunos estão apenas começando seus estudos e terão muito tempo para acrescentar conhecimentos novos e sanar dificuldades.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este artigo foi elaborado com o intuito de levar pais e professores à reflexão sobre o tipo de letra usado pelas crianças e sobre seus erros gráficos, assuntos que fazem parte do dia-a-dia escolar.
A utilização da letra de imprensa ou cursiva não deve ser o foco principal de discussão em uma escola, e sim a importância da escrita, feita com qualquer tipo de letra, desde que existam comunicação e registro de idéias.
A ortografia deve ser levada bastante a sério. Ao professor caberá a função de deixar que as crianças errem muito e aprendam a buscar soluções, exercendo a função de condutor da aprendizagem, mediando, interagindo, aprendendo.
Ninguém nasce sabendo, e a aprendizagem é algo bastante subjetiva. Podemos aprender mais facilmente alguns assuntos que outros, o que não significa que sejamos melhores ou piores. Significa apenas que somos indivíduos diferentes, sendo que esta diferença é que faz da educação algo maravilhoso em que a rotina não tem vez.
Vamos, portanto, deixar que as crianças escrevam e que exercitem sua liberdade de registrar idéias como quiserem. As correções podem ficar para mais tarde, sem, contudo, serem esquecidas.
As crianças querem ser ouvidas, respeitadas, motivadas a continuar. A valorização da auto-estima, o contato visual, o calor humano também fazem parte de uma educação de qualidade.
Todo o restante será conseqüência de um trabalho feito com amor. O maior privilégio de um professor é poder caminhar lado a lado com os seus alunos, observando seus progressos, auxiliando nos seus tropeços, sempre pronto para estender a mão.
8. REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Gladis Massini; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das Letras: a escrita na alfabetização. São Paulo: Fapesp, 1999 (Coleção Leituras do Brasil)
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Ba –Bé – Bi – Bó – Bu .1. ed. São Paulo: Scipione, 1999.
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
FISCHER, Julianne. Sugestões para o desenvolvimento do trabalho Pedagógico. Timbó: Tipotil, 1997.
TAFNER, Malcon Anderson; FISCHER, Julianne. Manga com leite mata: reflexões sobre os paradigmas da educação. Indaial: Ed. Asselvi, 2001.
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/artigo.asp?entrID=735
ESTRATÉGIA
Reunião Pedagógica
ESTRATÉGIA
Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho:
"Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorou flores e esta é a época certa para o plantio.
Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão.
Com amor, Seu Pai."
Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama:
"PELO AMOR DE DEUS, Pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos!"
Como as correspondências eram monitoradas na prisão, às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar qualquer corpo.
Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera.
Esta foi a resposta:
"Pode plantar seu jardim agora, amado Pai. Isso foi o máximo que eu pude fazer no momento."
Estratégia é tudo!!!
Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis.
Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas.
"Ter problemas na vida é inevitável,
mas, ser derrotado por eles é opcional!"
Reunião Pedagógica
Estilos de aprendizagem: as diferentes formas de adquirir conhecimento.
Conheça os 10 principais erros no trabalho em equipe
Veja o que deve ser evitado na hora de atuar em grupo
Cada vez mais o mercado de trabalho exige dos profissionais excelência em comunicação e facilidade para trabalhar em equipe. Ocorre que em boa parte dos casos o sucesso no desempenho dessas tarefas esbarra na falta de bom-senso e de limites entre o que pode ou não ser feito e dito para os colegas da empresa. O Universia conversou com especialistas de carreira que listaram algumas atitudes imperdoáveis no relacionamento diário de uma equipe. Elas poderão ajudá-lo a não sofrer as conseqüências de uma piada fora de hora ou do mau-humor de um membro da turma.
Fazer fofoca de colegas ausentes
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"Falar dos outros é sempre delicado. Portanto, se você tem algo a dizer para seu colega diga diretamente a ele. Desta forma, evita que o comentário seja mal interpretado e retransmitido por outros funcionários. Ao fazer uma crítica diretamente ao colega em questão você evita que seu comentário chegue distorcido aos ouvidos dele, o que pode gerar conflitos. Além disso, falar pelas costas e comentar sobre a vida alheia é uma atitude mal vista".
Paulo de Castro Braune - Diretor Geral da Braune Educação Empresarial.
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Rejeitar o trabalho em equipe
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"Hoje, independentemente de seu cargo, é preciso saber trabalhar em equipe, já que bons resultados dificilmente nascem de ações individuais. No ambiente corporativo, uns dependem dos outros. Se o funcionário não estiver disposto a colaborar com os colegas, certamente será um elo quebrado. Com isso, o grupo/equipe não chegará ao resultado desejado. Ser resistente ao trabalho em equipe é um revés grave. Sem essa abertura, dificilmente o colaborador conseguirá obter sucesso".
Ricardo Dreves - Diretor da consultoria em RH Dreves e Associados.
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Ser antipático (a)
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"A empatia é muito útil no ambiente de trabalho. Você deve ser leal, cortês, amigo e humilde. Falar bom dia e cumprimentar os outros são atitudes que demonstram educação e respeito pelos demais. O fato do trabalho exigir concentração do colaborador não significa que ele não possa ser cordial e abrir um espaço na agenda para ajudar os companheiros de equipe".
Marcelo Abrileri - presidente do site de empregos Curriculum.
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Deixar conflitos pendentes | |||
"Conflitos acumulados podem se agravar. Qualquer tipo de problema referente ao trabalho, dúvida sobre decisões, responsabilidades que não foram bem entendidas, alguém que ficou magoado com outro por algum motivo, enfim, qualquer tipo de desconforto deve ser esclarecido para evitar a discórdia no ambiente. O funcionário deve conversar para resolver o assunto, caso contrário, isso poderá gerar antipatia, fofoca com outros colaboradores e um clima péssimo para toda a equipe".
Beatriz Maria Braga Lacombe - professora de gestão de pessoas da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo
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Ficar de cara fechada
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"Ter um companheiro de equipe com bom humor anima o ambiente de trabalho, enquanto que topar um colega mal-humorado causa desconforto do início ao fim do expediente. Esta postura gera desgastes desnecessários, pois além de deixar toda uma equipe desmotivada ainda atrapalha a produtividade. Pessoas mal-humoradas geralmente não toleram brincadeiras. Com isso, automaticamente são excluídas da equipe, o que não é saudável. Por essa razão, manter o bom humor no trabalho é fundamental para cultivar bons relacionamentos".
Julia Alonso - Sócia diretora da Só Talentos RH, recrutamento e seleção de estagiários e trainees.
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Deixar de cultivar relacionamentos | |||
"Os melhores empregos não estão nos jornais e nem nos classificados. A partir do seu relacionamento interpessoal no trabalho é que conseguirá construir uma rede de contatos (networking) que servirá, no futuro, para encaminhá-lo às melhores oportunidades. É importante mostrar dinamismo, ser cooperativo no trabalho e nunca fechar as portas pelos lugares onde passar".
Sheila Madrid Saad - professora de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
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Não ouvir os colegas
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"É importante escutar a todos, mesmo aqueles que têm menos experiência. Isso estimula a participação e a receptividade de novas idéias e soluções. Questionar com um ar de superioridade as opiniões colocadas numa reunião não só intimida quem está expondo a idéia, como passa uma imagem de que você é hostil. É necessário refletir sobre o que está sendo dito, não apenas ouvir e descartar a idéia de antemão por considerá-la inútil".
Cristiane Leão - analista de desenvolvimento de recursos humanos da Fundação Mudes - São Paulo.
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Não respeitar a diversidade
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"Todas as diferenças devem ser respeitadas entre os membros de uma equipe. Não é aceitável na nossa sociedade alguém que não queira contato com outro indivíduo apenas por ele ser diferente. Ao passo que o funcionário aceita a diversidade, ele amplia as possibilidades de atuação, seja dentro da organização ou com um novo cliente. Além disso, o respeito e o tratamento justo são valores do mundo globalizado que deveriam estar no DNA de todos. Sem eles, o colaborador atrapalha o relacionamento das equipes, invade limites dos colegas e a natureza do outro".
Nelci Maria de Mello - gerente de recrutamento e seleção da empresa Dupont - companhia científica, com atuação no setor químico.
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Apontar o erro do outro
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"A perfeição não é virtude de ninguém. Antes de apontar o erro do outro, deve-se analisar a sua própria conduta e sua responsabilidade para o insucesso de um trabalho ou projeto. É melhor ajudar a solucionar um problema do que criar outro maior em cima de algo que já deu errado. Lembre-se: errar é humano e o julgamento não cabe no ambiente de trabalho. No futuro, o erro apontado pode ser o seu".
Doutor Helio Roberto Deliberador - professor do Departamento de Psicologia Social da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
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Ficar nervoso (a) com a equipe
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"Atritos são inevitáveis no ambiente de trabalho, mas a empatia deve ser colocada em prática nos momentos de tensão entre a equipe para evitar que o problema chegue ao gestor e se torne ainda pior. Cada um tem um tipo de aprendizagem e um ritmo de trabalho, o que não quer dizer que a qualidade da atividade seja melhor ou pior que a sua. O respeito e a maturidade profissional devem falar mais alto do que o nervosismo. Equilíbrio emocional e uma conduta educada são importantes tanto para a empresa como para o profissional".
Gláucia Santos - consultora de recursos humanos da Catho on-line.
Extraido do site: htt
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Estilos de Aprendizagem
Os diferentes estilos de aprendizagem de cada criança
Estilos de aprendizagem: as diferentes formas de adquirir conhecimento.
Cada indivíduo possui e apresenta uma maneira própria de aprender, a forma individual de adquirir conhecimento é definida como Estilo de Aprendizagem. Por exemplo: algumas crianças aprendem com maior facilidade cantando músicas, outras através de brincadeiras, brinquedos pedagógicos, entre outros.
Conforme colocado anteriormente, sendo o Estilo de Aprendizagem um aprendizado pessoal e único, vale ressaltar que não se trata do que o indivíduo aprende e sim a forma que ele utiliza durante o aprendizado.
No intuito de identificar qual o melhor tipo de abordagem para seu aluno ou filho, fazendo com que crie e oriente estratégias educacionais personalizadas de acordo com o perfil de aprendizagem e proporcionando um aprendizado de forma prazerosa e com maior facilidade, conheça os tipos de aprendizagem existentes, bem como a maneira ideal de ser utilizada.
Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo:
Físico: definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo.
Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de Aprendizagem:
Sugestões de atividades:• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;
• Incluir aulas virtuais em computadores;
• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.
Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser solitário, tímido, anti-social, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à vontade.
Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e
projetos independentes, apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.
Conforme colocado anteriormente, sendo o Estilo de Aprendizagem um aprendizado pessoal e único, vale ressaltar que não se trata do que o indivíduo aprende e sim a forma que ele utiliza durante o aprendizado.
No intuito de identificar qual o melhor tipo de abordagem para seu aluno ou filho, fazendo com que crie e oriente estratégias educacionais personalizadas de acordo com o perfil de aprendizagem e proporcionando um aprendizado de forma prazerosa e com maior facilidade, conheça os tipos de aprendizagem existentes, bem como a maneira ideal de ser utilizada.
Os sete tipos de Estilo de Aprendizagem identificados no indivíduo:
Físico: definido como o indivíduo que utiliza bastante a expressão corporal, as pessoas que apresentam esse perfil geralmente são inquietos, bisbilhoteiros e “destruidores” de brinquedos, pois buscam saber como ocorre o funcionamento desses. Interagem melhor através do contato manual e corporal, costumam ter gosto pela prática de esportes, dança, invenção e construção de algo.
Segue abaixo algumas atividades recomendadas aos indivíduos que apresentam esse Estilo de Aprendizagem:
Sugestões de atividades:• Realizar aulas práticas com montagens e construções de objetos e simulações;
• Incluir aulas virtuais em computadores;
• Alternar momentos teóricos e práticos durante a aula.
Intrapessoal: definido como o indivíduo que apresenta característica introspectiva, costuma ser solitário, tímido, anti-social, porém costumam apresentar melhor desempenho quando deixados à vontade.
Na escola tendem a identificar melhor com atividades de escrita, pesquisa e
projetos independentes, apresentando raciocínio lógico muito apurado e são bastante reflexivos.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos independentes com eles;
• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas;
• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.
Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em pequenas equipes.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos em grupos;
• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.
Lingüístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;
• Realizar debates de temas polêmicos;
• Criar peça de teatro, etc.
Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números, padrões e seqüências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos.
Sugestões de atividades:
• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução;
• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos;
• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais.
Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não.
• Realizar projetos independentes com eles;
• Devido ser considerados pesquisadores natos, pode requisitar inúmeros trabalhos de pesquisas;
• Evitar trabalhos em grupo, pois apresentam melhor desempenho em atividades isoladas.
Interpessoal: definido como um indivíduo extrovertido, relaciona-se melhor com o mundo através de suas interações com os outros, apresenta melhor entendimento com pessoas que trabalham em grupo. São considerados prestativos e autênticos, apresentam melhor desempenho em atividades com equipes esportivas, grupos de discussões e organização de eventos, trabalhos de pesquisa em grupo, ou trabalho em pequenas equipes.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos em grupos;
• Organizar trabalhos onde possam lidar com o público, como debates e entrevistas.
Lingüístico ou Verbal: definido como o indivíduo que apresenta maior facilidade em se expressar com palavras, são consideradas como “devoradores” de livros, sendo extremamente cultas, sempre tem domínio do assunto que é abordado. São simpatizantes de atividades que envolvem o uso da palavra falada, escrita de poemas e leitura literária.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos literários, concursos para redação de textos publicitários;
• Realizar debates de temas polêmicos;
• Criar peça de teatro, etc.
Matemático: geralmente esses indivíduos utilizam mais o pensamento (raciocínio lógico), números, padrões e seqüências, contagem e classificação de objetos, criação de tábuas cronológicas e tabelas, e solução de problemas complexos. São considerados gênios matemáticos e tendem a ser apaixonados por jogos.
Sugestões de atividades:
• Ensinar atividades que tenha como comprovar a resolução;
• Realizar projetos que propiciem a organização e classificação de coisas e objetos;
• Realizar projetos de pesquisas científicas ou comportamentais.
Musical: são indivíduos que se interessam mais por sons e músicas, geralmente vivem cantando ou entoando algum som, mesmo com a boca fechada. Apresentam habilidade natural para interagir e entender os sons, musicais ou não.
Sugestões de atividades:
• Realizar projetos para criação de teatros musicais;
• Escrever letras para músicas já existentes;
• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;
• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.
Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas.
Sugestões de atividades:
• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;
• Criar um Site para a turma ou escola;
• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;
• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;
• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas.
É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante e o secundário.
• Escrever letras para músicas já existentes;
• Realizar projetos de pesquisa, biografia e bibliografia musicais;
• Realizar projetos para criação de trabalhos em multimídia.
Visual: são indivíduos que tendem a explorar mais o aspecto visual das coisas, apresentando um talento natural para lidar com cores e harmonizar ambientes. Identificam-se através de pinturas, imagens, bem como criação de artes gráficas.
Sugestões de atividades:
• Criar projetos voltados para a criação de cenários para peças de teatro;
• Criar um Site para a turma ou escola;
• Solicitar apresentações multimídia dos trabalhos da escola;
• Realizar projetos com interpretação de mapas, diagramas e obras de arte;
• Trabalhar com ilustrações, gráficos, slides e filmes nas aulas.
É importante esclarecer que uma pessoa pode apresentar mais de um estilo de aprendizagem, mas geralmente tende a ter o estilo primário tido como o dominante e o secundário.
Por Elen Campos Caiado
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia
Equipe Brasil Escola
* Copilação extraida do site: http://www.educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/os-diferentes-estilos-aprendizagem-cada-crianca.htm
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